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Trióxido de arsênio

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Trióxido de arsênio
Alerta sobre risco à saúde
Arsenic trioxide.jpg
Arsenic-trioxide-3D-balls.png
Outros nomes Óxido de arsênio(III),
Sesquióxido de arsênio,
Arsenicum album,
Óxido arsenioso,
Anidrido arsenioso
Identificadores
Número CAS 1327-53-3
PubChem 518740
Número EINECS 215-481-4
Propriedades
Fórmula molecular As2O3
Massa molar 197.841 g/mol
Aparência Sólido branco
Densidade 3.86 g/cm³, sólido
Ponto de fusão

274°C

Ponto de ebulição

460°C

Solubilidade em água 2 g/100 ml (25°C)
ver texto
Acidez (pKa) 9.2
Estrutura
Estrutura cristalina cúbico (α)<180°C
monoclínico (β) >180°C
Forma molecular ver texto
Momento dipolar Zero
Termoquímica
Entalpia padrão
de formação
ΔfHo298
−657.4 kJ/mol
Entropia molar
padrão
So298
? J.K–1.mol–1
Riscos associados
Classificação UE Muito tóxico (T+)
Carc. Cat. 1
Perigoso para o
ambiente (N)
NFPA 704
NFPA 704.svg
0
3
2
 
Frases R R45, R28, R34,
R35
Frases S S53, S45, S60,
S61
Compostos relacionados
Outros aniões/ânions Trissulfeto de arsênio
Outros catiões/cátions Trióxido de fósforo
Trióxido de antimônio
Compostos relacionados Pentóxido de arsênio
Ácido arsenoso
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.
Trióxido de arsênio
Star of life caution.svg Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
?
Identificadores
CAS ?
ATC ?
PubChem ?
DrugBank APRD00171
Informação química
Fórmula molecular ?
Massa molar ?
Farmacocinética
Biodisponibilidade ?
Metabolismo ?
Meia-vida ?
Excreção ?
Considerações terapêuticas
Administração ?
DL50 ?

Trióxido de arsênio, também conhecido como arsênico, é o mais importante composto comercializado do arsênio, e o principal material primário para a química do arsênio. É um subproduto altamente tóxico de determinados tipos de processamento de minério, como por exemplo a mineração de ouro.

Preparação

  • Queimando arsênio ao ar.
4 As +3 O2 → 2 As2O3

Propriedades químicas

O trióxido de arsênio é um óxido anfótero o qual apresenta uma marcante preponderância para suas propriedades ácidas. Ele dissolve-se rapidamente em soluções alcalinas dando arsenitos. É muito menos solúvel em ácidos, mas irá dissolver-se em ácido clorídrico dando tricloreto de arsênio ou compostos relacionados. Reage com agentes oxidantes tais como o ozônio, o peróxido de hidrogênio e ácido nítrico dando pentóxido de arsênio, As2O5: a reação com peróxido de hidrogênio pode ser explosiva. E é também rapidamente reduzido a arsênio, e arsina (AsH3) pode também ser formada.

Estrutura molecular

Moléculas tetraédricas, As4O6, na forma α e nos estados líquido e gasoso.

Usos

Aplicações médicas

Já no século XVII, o chinês Chung Szi-Sung, no livro "A terapêutica secreta para o tratamento de doenças venéreas", indica o uso de substâncias a base de arsênio que, até a descoberta da penicilina, era o tratamento recomendado para sífilis, ministrado, por exemplo, na forma do fármaco Salvarsan, sintetizado por Paul Erlich.

Modernamente, o arsênio e seus compostos, em especial o trióxido, encontram aplicação na medicina.

  • Uso como um citostático no tratamento no subtipo de leucemia mielóide aguda, a promielocítica refratária (M3). A droga está disponível como ampolas de Trisenox®; cada uma contém 10 mg a ser diluída por infusão intravenosa.
  • Trióxido de arsênio é também usado para tratar leucemia em pacientes que não tenham reposta a outras medicações

Trióxido de arsênio sob o nome Trisenox (fabricante: Cephalon) é um agente quimioterápico de função idiopática, usado para tratar leucemia que não apresente resposta as primeiros agentes da linha de tratamento. Suspeita-se que o trissulfeto de arsênio induza células cancerígenas a passar por apoptose. Devido à natureza tóxica do arsênico, esta droga carrega riscos significativos.

A enzima tioredoxina redutase tem recentemente sido identificada como o alvo para o trióxido de arsênio.

Trióxido de arsênio é também muito comumente usado em medicina homeopática. Chamado por seu nome em latim, Arsenicum album, existem numerosas experimentações clínicas, animais e humanas, que mostram efeitos terapêuticos de doses homeopáticas.

Um uso médico alternativo, pseudo-científico, muitas vezes invadido pelo charlatanismo, foi o de trióxido de arsênio e outros compostos de arsênio e ainda outras substâncias tóxicas nas pessoas acometidas de AIDS, inclusive por iniciativa própria, em especial nos anos 1980, como forma de eliminar a presença do vírus.

Toxicologia

Ver também: arsenicose.

Trióxido de arsênio é facilmente absorvido pelo sistema digestivo: efeitos tóxico são também conhecidos após inalaçãoda poeira ou fumaça e após contato com a pele. A eliminação é rápida a princípio (meia vida de 1–2 dias), por metilação a ácido cacodílico e excreção na urina, mas uma certa quantidade (30–40% no caso de repetida exposição) é incorporado aos ossos, músculos, pele, cabelo e unhas (todos os tecidos ricos em queratina) e eliminado após um período de semanas ou meses.

Os primeiros sintomas de envenenamento agudo por arsênio por digestão são problemas digestivos: vômito, dores abdominais, diarreia frequentemente acompanhada por sangramento. Doses subletais podem conduzir a convulsões, problemas cardiovasculares, inflamação do fígado e rins e anormalidades na coagulação do sangue. Estes são seguidos pela aparição de linhas brancas características (listras de Mees) sobre as unhas e por perda de cabelo. Doses mais baixas conduzem a problemas de fígado e rins e a mudanças na pigmentação da pele.

Casos de envenenamento agudo são frequentemente após inalação e após contato com a pele com trióxido de arsênio. Os primeiros sinais são irritação severa do trato respiratório ou da pele exposta, seguido por problemas neurológicos a longo prazo. Mesmo as soluções diluídas de trióxido de arsênio são perigosas no contato com os olhos.

O envenenamento crônico por arsênio é conhecido como arsenicose: ocorre após exposição profissional (por exemplo, no esmaltar de metal), nas populações cujas águas potáveis contém níveis elevados de arsênico (0.3–0.4.ppm) e nos pacientes tratados por períodos longos com os fármacos baseados em arsênio.

O trióxido de arsênio tem sido apresentado como sendo um carcinogênico para humanos. Estudos em trabalhadores expostos em fundições de cobre nos EUA, Japão e Suécia indicam um risco de câncer de pulmão 6–10 vezes mais alto para os trabalhadores mais expostos comparados a população geral. A ingestão a longo prazo de trióxido de arsênio na água potável ou como um tratamento médico pode conduzir a câncer de pele. Os problemas reprodutivos (incidência elevada de parto prematuro, peso baixo no nascimento e deformações congênitas) têm sido relacionados também em um estudo com mulheres expostas à poeira de trióxido de arsênio no trabalho ou vizinhas de fundições de cobre.

Bibliografia

  • Institut national de recherche et de sécurité (INRS), Fiche toxicologique nº 89 : Trioxyde de diarsenic, 1989. (em francês)
  • AFHS Database on use as a cytostatic (em inglês)

Ligações externas


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