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Receptor opioide

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Os receptores opioides são receptores celulares para neurotransmissores presentes no sistema nervoso humano, aos quais se unem os opioides.

A sua existência se postulou nos anos 70 ante a multiplicidade de respostas farmacológicas que produz a administração externa de opiáceos. Em 1973, descobriu-se a sua existência, e foram denominados, de forma genérica, receptores opioides.

Os opioides, quer sejam endógenos (produzidos pelo próprio organismo) ou exógenos (administrados externamente), unem-se de forma específica e reversível a esses receptores, produzindo deste modo as suas ações biológicas. Os opioides endógenos são péptidos (pequenas proteínas). Os fármacos opioides usados em terapia, apesar de não serem proteínas, têm conformações semelhantes, em solução, às dos opioides endógenos, ativando os receptores em substituição a estes.

Os opioides são agonistas dos receptores opioides encontrados nos neurônios de algumas zonas do cérebro, medula espinal e nos sistemas neuronais do intestino.

Os receptores opioides são importantes na regulação normal da sensação da dor. A sua modulação é feita pelos opioides endógenos (fisiológicos), como as endorfinas e as encefalinas, que são neurotransmissores.

Tipologia

Existem três tipos de receptores opioides: μ (mu ou mi), κ (kappa) e δ (delta). Os receptores mu são os mais significativos na ação analgésica, mas os receptores delta e kappa partilham de algumas funções. Cada tipo é ligeiramente diferente do outro e, apesar de alguns opioides ativarem todos de forma indiscriminada, já foram desenvolvidos alguns que ativam apenas um subtipo. O receptor delta foi identificado em 1981.

Localização

Os receptores opioides encontram-se localizados predominantemente no sistema nervoso (no encéfalo, especialmente na área tegmental ventral e ao longo da medula espinal, e na periferia).

Evolução

A família de receptores opioides (RO) originou-se de dois eventos de duplicação de um único receptor opioide ancestral no início da evolução dos vertebrados. A análise filogênica demonstra que a família de receptores opioides já estava presente na origem dos vertebrados com mandíbula há mais de 450 milhões de anos. Em humanos, a localização dos genes receptores nos cromossomos 1, 6, 8 e 20 foi resultante de um duplo evento de tetraploidização. Os eventos de tetraploidização geralmente resultam na perda de um ou mais dos genes duplicados, mas neste caso quase todas as espécies retiveram todos os quatro receptores opioides, o que é um indicativo da forte significância biológica desses sistemas. A co-evolução dos receptores opioides e do sistema imunológico foi traçado por Stefano e Kream (2010), corroborando a hipótese de que esses receptores ajudaram animais anteriores a sobreviver à dor e ao choque inflamatório em ambientes agressivos.


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