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Ouvido externo

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Descrição

Ouvido externo
Gray907.png
Orelha externa e média, abertas a partir da frente. Lado direito.
Gray904.png
A aurícula. Superfície lateral.
Latim auris externa
Gray pág.1033
MeSH External+Ear
Dorlands/Elsevier Outer ear

A orelha externa é a porção exterior da orelha, que capta o som e o transmite por um canal à orelha média. A orelha externa é composta de duas partes: pavilhão auditivo, também conhecido como orelha e o meato acústico externo. As partes que são vitais para o sentido auditivo, localizam-se alguns centímetros para dentro do esqueleto e da orelha. A orelha externa faz parte de três seções anatômicas ou partes distintas que incluem ainda a orelha média e a orelha interna.

Estrutura

A orelha externa é constituída pela orelha (pavilhão auricular) e pelo meato acústico externo (MAE) (parte cartilagínea e parte óssea). Possui um formato aproximado de corneta e apresenta ressonâncias que resultam em amplificação de determinadas frequências.

A orelha é uma estrutura de cartilagem flexível, com 60 a 65 mm de altura por 25 a 35 mm de largura, formada pelas seguintes saliências e depressões: hélice, tubérculo da orelha, concha da orelha, antélice, fossa triangular, escafa, trago, incisura antitrágica, incisura intertrágica e lóbulo. A parte inferior, lóbulo, é desprovida de cartilagem, sendo constituída por tecido adiposo recoberto por pele.

O MAE, estruturalmente, é um tubo fechado em forma de “S”, apresenta, aproximadamente, 2,8 cm de comprimento em adultos e possui um terço lateral cartilagíneo e dois terços mediais ósseos, ambos revestidos por pele.

Funcionamento

O pavilhão auricular funciona como um filtro e concentra a energia sonora para a entrada do meato acústico externo. A captação e a condução do som são feitas, principalmente, pelo pavilhão auricular, embora grande parte dos sons audíveis não possa ser refletida por esta estrutura, pois ela é menor que a maioria dos comprimentos de onda destes sons.

O pavilhão auricular com seus acidentes anatômicos, sobretudo a concha, melhora a recepção devido a ressonância. A amplificação acontece na frequência de 2,5 kHz, no meato acústico, e em 5 kHz, na concha. O aumento aproximado da intensidade pode chegar a 12 dB na frequência natural de vibração dessas estruturas. No MAE, que é fechado em uma das extremidades pela membrana timpânica, a amplificação sonora devido à ressonância, ocorre na frequência de 3,8 kHz.

Alterações

As malformações da orelha externa são caracterizadas pela ausência ou deformidade do pavilhão auricular e, geralmente, estão associadas às malformações de orelha média, uma vez que possuem a mesma origem embriológica, arcos e sulcos branquiais.

A embriologia que justifica a malformação relaciona-se com o desenvolvimento do pavilhão auricular, o qual surge do primeiro e segundo arcos branquiais. Seu desenvolvimento é completado, aproximadamente, antes do terceiro mês de gestação. O MAE é derivado da primeira fenda branquial e se desenvolve por invaginação do ectoderma para dentro do tampão de tecido mesenquimal subjacente. Este processo é completado antes do sétimo mês de gestação.


Por razões desconhecidas, a orelha direita é a mais afetada quanto à presença de malformações, a deformidade unilateral é três vezes mais comum que a bilateral e é mais comum no sexo masculino. A perda auditiva condutiva é um dos achados clínicos mais comuns nos casos de malformações de orelha por levar a uma obstrução mecânica à condução do som.



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