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Maratona de Boston

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Maratona de Boston
imagem ilustrativa de artigo Maratona de Boston
Generalidades
Esporte Atletismo
Categoria maratona
Criação 1897
Organizador Boston Athletic Association
N.º de edições 126
Frequência anual
Formato maratona
Sítio eletrónico baa.org
Vencedores
Primeiro campeão John McDermott
Maior campeão Clarence DeMar H
Catherine Ndereba M
Campeão Evans Chebet H
Peres Jepchirchir M
Dados estatísticos
Participantes ~ 30 000

Maratona de Boston é a mais famosa e tradicional corrida de longa distância realizada anualmente em todo o mundo, disputada em 42,195 km entre as cidades de Hopkinton e Boston, no estado de Massachusetts, Estados Unidos.

Ela é a segunda mais antiga das maratonas, atrás apenas da maratona olímpica disputada pela primeira vez em Atenas 1896, mas a pioneira de todas as disputadas anualmente, existindo desde o ano de 1897, sem interrupção. Organizada pela B.A.A – Boston Atlethics Association, entre 1897 e 1968 a prova foi sempre disputada no dia 19 de abril, o Dia do Patriota, um feriado em comemoração ao início da revolução americana contra o domínio inglês, reconhecido apenas nos estados do Maine e de Massachussets. A partir de 1969, com a mudança do feriado para a terceira segunda-feira do mês de abril, é neste dia que ela é realizada.

Com a participação atual de mais de vinte mil atletas de diversos países a cada ano, alguns dos maiores corredores da história já escreveram seu nome na prova, como os campeões olímpicos Abebe Bikila, Mamo Wolde, Ville Ritola, Gelindo Bordin, Joan Benoit e a portuguesa Rosa Mota, que com três vitórias é uma das recordistas entre as mulheres.

História

Criada pelo membro da B.A.A e dirigente da primeira equipe olímpica americana, John Graham, impressionado com a aura da prova criada e disputada em Atenas, e com a ajuda de Herbert H. Holton, um homem de negócios de Boston, inicialmente ela chamava-se "American Marathon". Nunca se foi capaz de descobrir quando o nome pelo qual hoje é conhecida, "Boston Marathon", passou a ser definitivamente usado. Os dois nomes, "American" e "Boston", para a prova, continuaram a ser usados por décadas em documentos e premiações oficiais, chegando a 1978, quando o vencedor, Bill Rodgers, recebeu a medalha de campeão com a inscrição "American Marathon" e o diploma oficial de campeão com a inscrição "Boston Marathon". No passado, também já foi oficialmente chamada de "B.A.A. Marathon Race".

Ela tinha seu início na cidade de Ashland e a chegada no Irvington Street Oval, no centro de Boston, a cerca de 40 km de distância. Só em 1924 ele foi mudado para Hopkinton, onde é até hoje, e a partir de 1927 a distância passou a ser oficialmente de 42,195 km, de acordo com os padrões olímpicos vigentes. Em suas primeiras edições, era o último evento dos Jogos da Associação Atlética de Boston.

Fred Cameron, do Canadá, vencendo a edição de 1910.

Originalmente, a maratona era apenas um evento local, com a participação de corredores amadores dos Estados Unidos e do Canadá, mas sua fama e status começaram, com o tempo, a atrair corredores de todo o mundo. Durante a maior parte de sua existência, a prova foi um evento livre, aberto e completamente amador, como os primeiros Jogos Olímpicos e o único prêmio dado ao vencedor era uma coroa de ramos de oliveira, à semelhança do laurel olímpico. Entretanto, com a popularidade das corridas de rua ocorrida durante os anos 1980, que causou o surgimento de diversas outras maratonas ao redor do mundo, e com a negativa dos principais fundistas em participar dela de maneira amadorística, prêmios em dinheiro, pagos através do investimento e patrocínio de corporações, começaram a ser oferecidos a partir de 1986, o que voltou a conferir alta qualidade técnica à prova. Em 2009, os vencedores, masculino e feminino, receberam 150 mil dólares cada.

De sua prova inaugural em 1897 até 1972, Boston foi sempre uma maratona eminentemente masculina. Nos anos 1960, entretanto, mulheres a corriam escondidas em nomes falsos ou mesmo sem registro de número oficial. Hoje, cerca de dez mil delas disputam oficialmente cada edição anual da prova e o recorde mundial da maratona feminina já foi quebrado duas vezes em seu percurso.

Hoje, entretanto, os recordes conquistados em Boston, não são mais considerados pela IAAF e pela USAT&F. Como Boston é uma prova que tem um nível de subidas e descidas muito altos, muito vento pelas costas e sua largada fica numa distância superior a 1/3 do total da prova na chegada, sendo uma maratona ponto-a-ponto, seu percurso não é considerado em condições de ter recordes homologados oficialmente, segundo as regras das entidades. Na 115.ª edição da prova, em 18 de abril de 2011, o queniano Geoffrey Mutai completou a distância em 2 h 3 min 2 s, quase um minuto abaixo do recorde mundial oficial então vigente (2 h 3 min 59 s), do etíope Haile Gebrselassie, mas este tempo não é considerado oficialmente como recorde mundial, apenas recorde da própria Maratona de Boston.

Corrida

Maratona de Boston
Tempos de classificação

(2013)

Idade Homens Mulheres
18–34 3h 05 min 3h 35 min
35–39 3h 10 min 3h 40 min
40–44 3h 15 min 3h 45 min
45–49 3h 25 min 3h 55 min
50–54 3h 30 min 4h 00 min
55–59 3h 40 min 4h 10 min
60–64 3h 55 min 4h 25 min
65–69 4h 10 min 4h 40 min
70–74 4h 25 min 4h 55 min
75–79 4h 40 min 5h 10 min
80+ 4h 55 min 5h 25 min

Qualificação

Boston é uma das maratonas mais rígidas na admissão de participantes. O motivo para isso é a enorme procura de inscrições através dos anos, sempre crescente, e a impossibilidade física de acomodar todos os interessados nas condições do percurso tradicional existente, uma estrada não muito larga que liga a cidadezinha de Hopkinton a Boston. Os tempos exigidos, dentro das faixas etárias, são conseguidos apenas por atletas muito bem preparados. Um homem entre 40 e 44 anos, por exemplo, precisa correr anteriormente uma maratona certificada e filiada à IAAF em menos de 3 h 15 min, e num período próximo à corrida em Boston, um máximo de dezoito meses antes. Para muitos maratonistas, apenas se qualificar para disputá-la já é um objetivo em si mesmo.

Dia da corrida

Tradicionalmente, desde sua criação, a maratona era disputada no Dia do Patriota, um feriado estadual em Massachusetts onde se localiza a região. Até 1969 o feriado era em 19 de abril, independente do dia de semana em que caísse. A partir daquele ano, ele passou a ser decretado na terceira segunda-feira de cada mês de abril e nesse dia a prova é realizada. Esta terceira segunda-feira de abril passou a ser chamada pelos moradores de Boston e adjacências de "Segunda-feira da Maratona".

Largada

Até 2005, tradicionalmente a largada era dada ao meio-dia. A partir de 2006, com a quantidade cada vez maior de corredores e os congestionamentos que isso causava no ponto oficial de largada em Hopkinton e nas estradas vicinais, a largada passou a ser feita em ondas, em horários separados. Neste ano, os corredores de elite e uma leva de 10 mil corredores comuns largou ao meio-dia com um segundo grupo largando às 12h30.

A partir de 2007, o horário da corrida passou a ser adiantado, com três ondas de corredores largando entre 10h00 e 10h40 da manhã, o que proporciona aos corredores uma temperatura mais suportável em dias mais quentes.

Percurso

Corredora subindo Hearthbreak Hill, na edição de 2005.

A prova percorre 42,195 km por ruas e estradas sinuosas, seguindo as rotas 135, 16 e 30 do estado, passando por pequenas cidades e vilas até o centro de Boston, com a linha de chegada localizada na Praça Copley, ao lado da Boston Public Library. Ela passa por oito cidades de Massachusetts: Hopkinton, Ashland, Framingham, Natick, Wellesley, Newton e Brookline, terminando em Boston.

O percurso é considerado um dos mais duros do mundo, por causa das colinas Newton, uma série de quatro colinas localizadas no caminho, que culminam com "Hearthbreak Hill", a maior e mais ascendente delas, com 600 metros de subida na altura dos quilômetros 31 e 32 da prova, perto do Boston College. "Hearthbreak" (Quebra-coração), apesar de ter um grau de elevação de apenas 27 m, tem uma subida constante por mais de meio quilômetro e se encontra numa altura da prova em que os corredores já se encontram exaustos, a dez quilômetros do fim, com as reservas de glicogênio dos músculos esgotadas, o que provoca o fenômeno conhecido pelos corredores e atletas de provas de resistência como "bater no muro".

Ela recebeu este nome ainda em 1936, nos primórdios da maratona, quando John A. Kelley, figura lendária ligada à história da maratona, um de seus antigos vencedores e que através dos anos a disputou mais de 60 vezes, correndo em segundo lugar alcançou ali o líder da corrida, Ellison "Tarzan" Brown (o primeiro negro a vencer Boston) esgotado pela subida, e ao ultrapassá-lo lhe deu um tapinha de consolação nas costas. "Tarzan" recebeu o gesto como uma provocação do amigo, buscou reservas onde não mais tinha e foi atrás de Kelley, ultrapassando-o e vencendo a prova, o que, segundo o jornalista Jerry Nason, editor do Boston Globe, que assistiu a cena e a descreveu depois em seu jornal, "quebrou o coração" de John Kelley.

Recordes

Atualmente, a maratona de Boston, apesar de toda sua importância e tradição, não é considerada pela Federação Internacional de Atletismo - IAAF, para a homologação de recordes nem nacionais nem mundiais. Isto de se deve a novos critérios estabelecidos pela entidade quanto a percursos que, pelas circunstâncias geográficas ou climáticas, possam ajudar os corredores a conseguir bons tempos. Apesar de todas as suas colinas, Boston é uma maratona em descida, com a diferença topográfica entre a largada e a chegada de mais de 150 metros. Além disso, em muitas provas, realizadas no início da primavera no hemisfério norte, sopra no percurso um forte vento traseiro, que teoricamente ajudaria a impulsionar os corredores; ela também é uma maratona ponto-a-ponto, começa numa cidade e acaba em outra, o que não satisfaz um critério da IAAF e da USA Track & Field, o órgão governamental para o esporte nos Estados Unidos. Uma das exigências é que a distância entre a largada e a chegada não pode ser maior que 50% da distância de 42,195 km, o que geralmente habilita para recordes apenas as maratonas com percurso circular "vai-e-volta" ou com largadas e chegadas em pontos próximos da mesma cidade.

O queniano Robert Cheruiyot, quatro vezes campeão.

Em 18 de abril de 2011, o queniano Geoffrey Mutai completou a maratona em 2 h 3 min 2 s, quase um minuto abaixo do recorde mundial vigente. A marca, porém, apesar de todos os protestos — que ainda continuam — da Boston Athletics Association e de vários atletas e especialistas, não foi homologada como recorde mundial, nem os excelentes tempos pessoais e recordes nacionais conseguidos por outros corredores naquela edição. Mesmo assim, oficiosamente a IAAF reconhece a corrida de Mutai como "a mais rápida maratona jamais corrida".

Mas no passado a Maratona de Boston já foi palco de três recordes mundiais. O primeiro deles em 1947, logo após a II Guerra Mundial, quando o coreano Suh Yun-bok marcou 2 h 25 min 39 s na prova. Suh era treinado por Sohn Kee-chung, o coreano que, representando o Japão com nome de Kitei Son, havia sido o último campeão olímpico quando venceu esta prova nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. E o recorde que Suh quebrou era o de seu próprio técnico, que perdurava há onze anos. Numa amostra do que eram as corridas de longa distância pelas estradas naqueles tempos, Suh Yun-bok quebrou o recorde mundial em Boston depois de ser atacado por um cachorro na subida de Hearthbreak Hill, rasgar o joelho numa queda e correr os últimos 18 km do percurso com o cadarço desamarrado.

Apenas três anos após a B.A.A. passar a aceitar oficialmente a presença de mulheres na maratona, em 1975 a fundista alemã-ocidental Liane Winter estabeleceu uma nova marca mundial ali, de 2 h 42 min 24 s. Em 1983 foi a vez da corredora da casa, a campeã olímpica norte-americana Joan Benoit, que um ano antes de ganhar a medalha de ouro na primeira maratona feminina olímpica da história, em Los Angeles 1984, estabeleceu nova marca mundial em Boston – 2 h 22 min 43 s.

O recorde de vitórias entre os homens em Boston permanece imbatível há mais de 80 anos. Entre os anos de 1911 e 1930, o norte-americano Clarence DeMar ganhou a prova por sete vezes, feito jamais alcançado desde então. A última delas, em 1930, aos 42 anos, também faz dele o mais velho vencedor da maratona. Seu desempenho em Boston fez com que fosse conhecido em sua época como "Mr. DeMarathon". Nos tempos mais recentes, o único que chegou mais próximo foi o queniano Robert Kipkoech Cheruiyot, quatro vezes campeão em 2003, 2006, 2007 e 2008. Entre as mulheres, a recordista é a também queniana Catherine Ndereba, também vencedora por quatro vezes entre 2000 e 2005.

Fatos notáveis

Em sua longa história, ela já foi palco de alguns dos mais folclóricos e marcantes casos do atletismo e do esporte em geral:

  • Em 1967, registrou-se a primeira participação oficial conhecida de uma mulher, Kathrine Switzer, numa maratona em que inscreveu-se pelo correio com o nome de "K. Switzer" e recebeu um número oficial — e sofreu uma tentativa de ser arrancada para fora da pista por um dos organizadores quando descoberta na prova.
  • Outra mulher, Rosie Ruiz (1953-2019), que fraudou a vitória – em 1980, já na era da legalidade da corrida feminina – rompendo a fita de chegada em primeiro lugar e recebendo todas as honras, depois de correr menos de 1 km do percurso.
  • A primeira vitória de um indígena numa maratona, o canadense Tom Longboat, da tribo Onandaga, em 1907.
  • Uma das duplas mais comemoradas em todos os anos recentes são Dick e Rick Hoyt, pai e filho. Sempre esperados para serem aclamados pelos espectadores em cada parte do percurso, Dick corre empurrando seu filho Rick, que tem paralisia cerebral, numa cadeira de rodas adaptada para corridas. Os dois correm como um só, com um mesmo número, e juntos já completaram trinta maratonas em Boston. Conhecidos nacionalmente como "Team Hoyt", eles tem no currículo esportivo 66 maratonas e 229 triatlons completados ao redor do mundo. Em 2012, quando completaram Boston pela 30.ª vez, Dick tinha 72 anos e Rick 50. A melhor marca da dupla é 2 h 40 min 47 s.
  • Dois corredores já morreram durante a prova. Um sueco de 62 anos, em 1996, de ataque cardíaco, e Cynthia Lucero, 28 anos, em 2002, de hiponatremia.
  • Foi disputada na neve num ano e sob um calor de quase 40 °C em outro.
  • Em 1996, sua histórica 100.ª edição foi transmitida ao vivo pela televisão para mais de quinhentos milhões de espectadores em todo o mundo e teve a participação recorde de 38 708 atletas.
  • Em 2020, pela primeira vez em sua história de então 124 anos e tendo resistido a duas guerras mundiais, depois de ser inicialmente adiada de de sua tradicional data em abril para setembro a maratona foi cancelada devido à pandemia de Covid-19.

Atentado

Momento exato da primeira explosão a poucos metros da linha de chegada.

Ao final da edição de 2013, duas explosões, consideradas pelo presidente Barack Obama como um atentado terrorista, aconteceram a poucos metros da linha de chegada, quando a prova ultrapassava pouco mais de quatro horas de duração. Com uma diferença de 15 segundos entre elas, as bombas detonadas na rua Boyston perto de Copley Square, cerca de 14h50 hora local, deixaram mortos, feridos, provocaram pânico generalizado na assistência e causaram a interrupção da corrida pela polícia. Pelo menos três pessoas morreram, uma delas uma criança de oito anos, mais de uma centena foram feridos e vários deles tiveram membros amputados. Janelas de edifícios ao redor da área explodiram causando ferimentos em dezenas de espectadores. Mais dois explosivos não detonados foram encontrados e desativados no local.

O atentado provocou o fechamento do espaço aéreo sobre Boston e um alerta geral antiterror em todos os Estados Unidos. A tragédia levou ao fortalecimento de medidas de segurança nas maiores cidades do país como Nova York e repercutiu na Europa, onde as mesmas providências foram tomadas pela polícia e pelos organizadores da Maratona de Londres, a ser disputada uma semana depois.

Depois de quatro dias de investigações, a polícia e o FBI localizaram dois suspeitos do atentado, os irmãos Tamerlan e Dzhokar Tsarnaev. De origem chechena, os dois viviam há muitos anos no país, sendo que o segundo possuía cidadania norte-americana. Após uma caçada pelas ruas e casas das cidades vizinhas a Boston, Tamerlan (26) foi morto em confronto com a polícia e Tsarnaev (19) foi ferido e preso na cidade de Watertown. Em 15 de maio de 2015, Dzhokhar Tsarnaev foi condenado à morte pelo crime, depois de um julgamento que durou mais de dois meses.

Memorial

O Boston Marathon Memorial é uma grande escultura existente na Praça Copley, no centro da cidade de Boston e próximo à linha de chegada oficial da prova. Foi erguido em comemoração aos cem anos da prova, em 1996. Ele é composto de um grande círculo de blocos de granito instalados no chão da praça, que cercam um grande medalhão, onde está desenhado um mapa com o percurso da maratona, incluindo as elevações existentes e famosas, e onde estão inscritos os nomes de todos os vencedores de 1897 até hoje, incluindo o de Roberta Gibb, a primeira mulher a participar e completar a prova, mesmo sem um número de corrida e extra-oficialmente, e que a conquistou por três vezes consecutivas nos anos 1960.

Campeões

Dominada há três décadas pelos corredores do Quênia e com a participação entusiasmada, ano após ano, de um público de mais de 500 mil pessoas ao longo de seu percurso através das pequenas cidades vitorianas de Massachussets, a vitória em Boston, por sua tradição e importância, é considerada a mais prestigiosa depois da medalha de ouro na maratona dos Jogos Olímpicos.

Nota: recorde da prova (M e F) recordes mundiais conquistados

Ano Homens País Tempo Notas Mulheres País Tempo
2022 Evans Chebet Quénia 2:06:51 Peres Jepchirchir Quénia 2:21:01
2021 Benson Kipruto Quénia 2:09:51 A queniana Diana Kipyokei, primeira colocada na prova deste ano, foi posteriormente desclassificada e suspensa por seis anos por doping; Edna Kiplagat, a segunda colocada e também queniana, foi oficialmente declarada vencedora. Edna Kiplagat Quénia 2:25:09
2020 Cancelada devido à pandemia de Covid-19. Primeiro e único ano desde a criação da corrida em 1897 que não houve a maratona.
2019 Lawrence Cherono Quénia 2:07:57 Worknesh Degefa Etiópia 2:23:31
2018 Yuki Kawauchi Japão 2:15:58 Yuki, um corredor semiamador e professor de profissão, foi o primeiro japonês a vencer desde 1987; Desiree foi a primeira americana a vencer desde 1985 Desiree Linden Estados Unidos 2:39:54
2017 Geoffrey Kirui Quénia 2:09:37 Edna Kiplagat Quénia 2:21:52
2016 Lemi Hayle Etiópia 2:12:45 Atsede Baysa Etiópia 2:29:19
2015 Lelisa Desisa Etiópia 2:09:17 bicampeão Caroline Rotich Quénia 2:24:55
2014 Meb Keflezighi Estados Unidos 2:08:37 Primeira vitória de um norte-americano em 31 anos. Rita Jeptoo, a vencedora original, foi desclassificada por doping. Deba é a primeira mulher a correr Boston em -2:20 Bizunesh Deba Etiópia 2:19:59
2013 Lelisa Desisa Etiópia 2:10:22 houve dois atentados à bomba no final da prova. Rita Jeptoo Quénia 2:26:25
2012 Wesley Korir Quénia 2:12:40 prova disputada com 31 °C de temperatura Sharon Cherop Quénia 2:31:50
2011 Geoffrey Mutai Quénia 2:03:02 recorde da prova; recorde mundial não oficializado Caroline Kilel Quénia 2:22:36
2010 Robert Kiprono Cheruiyot Quénia 2:05:52 Teyba Erkesso Etiópia 2:26:11
2009 Deriba Merga Etiópia 2:08:42 Salina Kosgei Quénia 2:32:16
2008 Robert Kipkoech Cheruiyot Quénia 2:07:46 tetracampeão Dire Tune Etiópia 2:25:25
2007 Robert Kipkoech Cheruiyot Quénia 2:14:13 tricampeão Lidiya Grigoryeva Rússia 2:29:18
2006 Robert Kipkoech Cheruiyot Quénia 2:07:14 bicampeão Rita Jeptoo Quénia 2:23:38
2005 Hailu Negussie Etiópia 2:11:45 Ndereba ganha pela 4ª vez e se torna a maior campeã feminina na história de Boston. Catherine Ndereba Quénia 2:25:12
2004 Timothy Cherigat Quénia 2:10:37 tricampeã Catherine Ndereba Quénia 2:24:27
2003 Robert Kipkoech Cheruiyot Quénia 2:10:11 estabelecido um máximo de 20 mil atletas na prova a partir deste ano. Svetlana Zakharova Rússia 2:25:19
2002 Rodgers Rop Quénia 2:09:02 Margaret Okayo Quénia 2:20:43
2001 Lee Bong-Ju Coreia do Sul 2:09:43 vice-campeão olímpico em Atlanta 1996 Catherine Ndereba Quénia 2:23:53
2000 Elijah Lagat Quénia 2:09:47 10ª vitória consecutiva do Quênia Catherine Ndereba Quénia 2:26:11
1999 Joseph Chebet Quénia 2:09:52 tricampeã Fatuma Roba Etiópia 2:23:25
1998 Moses Tanui Quénia 2:07:34 bicampeão e bicampeã Fatuma Roba Etiópia 2:23:21
1997 Lameck Aguta Quénia 2:10:34 campeã olímpica em Atlanta 1996 Fatuma Roba Etiópia 2:26:23
1996 Moses Tanui Quénia 2:09:15 campeão da 100ª edição, recorde de participantes com 38.708 atletas. Pippig tricampeã entre as mulheres. Uta Pippig Alemanha 2:27:12
1995 Cosmas Ndeti Quénia 2:09:22 tricampeão e bicampeã Uta Pippig Alemanha 2:25:11
1994 Cosmas Ndeti Quénia 2:07:15 bicampeão Uta Pippig Alemanha 2:21:45
1993 Cosmas Ndeti Quénia 2:09:33 bicampeã Olga Markova Rússia 2:25:27
1992 Ibrahim Hussein Quénia 2:08:14 tricampeão Olga Markova Rússia 2:23:43
1991 Ibrahim Hussein Quénia 2:11:06 bicampeão Wanda Panfil Polónia 2:24:18
1990 Gelindo Bordin Itália 2:08:19
os dois campeões olímpicos de Seul 1988
Rosa Mota Portugal 2:25:24
1989 Abebe Mekonnen Etiópia 2:09:06 bicampeã Ingrid Kristiansen Noruega 2:24:33
1988 Ibrahim Hussein Quénia 2:08:43 primeiro africano a vencer a maratona, início do total domínio dos quenianos nos anos seguintes Rosa Mota Portugal 2:24:30
1987 Toshihiko Seko Japão 2:11:50 bicampeão. primeira vitória de um (a) lusófono (a). Rosa Mota Portugal 2:25:21
1986 Robert de Castella Austrália 2:07:51 pela primeira vez em 90 anos de história, Boston oferece prêmio em dinheiro aos vencedores Ingrid Kristiansen Noruega 2:24:55
1985 Geoff Smith Reino Unido 2:14:05 bicampeão Lisa Larsen Weidenbach Estados Unidos 2:34.06
1984 Geoff Smith Reino Unido 2:10:34 Lorraine Moller Nova Zelândia 2:29.28
1983 Greg Meyer Estados Unidos 2:09:00 Joan Benoit, futura primeira campeã olímpica da maratona em Los Angeles 1984, quebra em mais de dois minutos o recorde mundial feminino. Joan Benoit Estados Unidos 2:22:43
1982 Alberto Salazar Estados Unidos 2:08:52 Charlotte Teske Alemanha 2:29:33
1981 Toshihiko Seko Japão 2:09:26 Allison Roe Nova Zelândia 2:26:46
1980 Bill Rodgers Estados Unidos 2:12:11 tetracampeão, Rosie Ruiz frauda a prova feminina, cruzando a linha de chegada em primeiro lugar depois de entrar na parte final do percurso. Descoberta, é processada e a vitória dada à real vencedora, Jacqueline Gareau do Canadá. Jacqueline Gareau Canadá 2:34:28
1979 Bill Rodgers Estados Unidos 2:09:27 tricampeão Joan Benoit Estados Unidos 2:35:15
1978 Bill Rodgers Estados Unidos 2:10:13 bicampeão Gayle Barron Estados Unidos 2:44:52
1977 Jerome Drayton Canadá 2:14:46 bicampeã Miki Gorman Estados Unidos 2:48:33
1976 Jack Fultz Estados Unidos 2:20:19 prova disputada com 38 °C, a mais alta temperatura da história da maratona Kim Merritt Estados Unidos 2:47:10
1975 Bill Rodgers Estados Unidos 2:09:55 A alemã-ocidental Winter quebra o recorde mundial feminino. Liane Winter Alemanha 2:42:24
1974 Neil Cusack República da Irlanda 2:13:39 Miki Gorman Estados Unidos 2:47:11
1973 Jon Anderson Estados Unidos 2:16:03 Jacqueline Hansen Estados Unidos 3:05:59
1972 Olavi Suomalainen Finlândia 2:15:39 mulheres passam a receber numeração e a serem oficialmente aceitas e reconhecidas. Primeira maratona com resultados femininos oficiais. Nina Kuscsik Estados Unidos 3:10:26
1971 Álvaro Mejía Colômbia 2:18:45 primeiro e único sul-americano campeão Sara Mae Berman Estados Unidos 3:08:30
1970 Ron Hill Reino Unido 2:10:30 introduzida a primeira exigência de tempo limite (4hs) para os inscritos na prova. Sara Mae Berman Estados Unidos 3:05:07
1969 Yoshiaki Unetani Japão 2:13:49 Boston ultrapassa os mil corredores inscritos pela primeira vez Sara Mae Berman Estados Unidos 3:22:46
1968 Ambrose "Amby" Burfoot Estados Unidos 2:22:17 tricampeã Roberta Gibb Estados Unidos 3:30:00
1967 David McKenzie Nova Zelândia 2:15:45 com o nome de K. V. Switzer enviado no pedido de inscrição pelo correio, Kathrine Switzer se torna a primeira mulher a correr com um número oficial. Descoberta, os organizadores tentaram expulsá-la durante a prova, não conseguindo pela intervenção de corredores amigos. Terminou em 4h20m, quase 1 hora após Bobbi Gibb, que correu novamente extra-oficialmente sem número. Roberta Gibb Estados Unidos 3:27:17
1966 Kenji Kimihara Japão 2:17:11 Gibb é a primeira mulher a correr de ponta a ponta a Maratona de Boston, mesmo sem inscrição oficial. Trinta anos depois, suas provas e tempos de 1966/67/68, as duas últimas quando outras mulheres também correram sem número, foram reconhecidos oficialmente como vitórias pela B.A.A. Roberta Gibb Estados Unidos 3:21:40
1965 Morio Shigematsu Japão 2:16:33
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1964 Aurèle Vandendriessche Bélgica 2:19:59 bicampeão
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1963 Aurèle Vandendriessche Bélgica 2:18:58
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1962 Eino Oksanen Finlândia 2:23:48 tricampeão
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1961 Eino Oksanen Finlândia 2:23:39 bicampeão
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1960 Paavo Kotila Finlândia 2:20:54
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1959 Eino Oksanen Finlândia 2:22:42
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1958 Franjo Mihalić Jugoslávia 2:25:54 vice-campeão olímpico de Melbourne 1956
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1957 John J. Kelley Estados Unidos 2:20:05
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1956 Antti Viskari Finlândia 2:14:14
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1955 Hideo Hamamura Japão 2:18:22
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1954 Veikko Karvonen Finlândia 2:20:39
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1953 Keizo Yamada Japão 2:18:51
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1952 Doroteo Flores Guatemala 2:31:53
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1951 Shigeki Tanaka Japão 2:27:45
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1950 Ham Kee-Yong Coreia do Sul 2:32:39
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1949 Karl Leandersson Suécia 2:31:50
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1948 Gérard Côté Canadá 2:31:02 tetracampeão
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1947 Suh Yun-bok Coreia do Sul 2:25:39 recorde mundial
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1946 Stylianos Kyriakides Grécia 2:29:27
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1945 John A. Kelley Estados Unidos 2:30:40 bicampeão
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1944 Gérard Côté Canadá 2:31:50 tricampeão
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1943 Gérard Côté Canadá 2:28:25 bicampeão
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1942 Joe Smith Estados Unidos 2:26:51 prova disputada com 6 °C de temperatura
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1941 Leslie Pawson Estados Unidos 2:30:38 tricampeão
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1940 Gérard Côté Canadá 2:28:28
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1939 Ellison 'Tarzan' Brown Estados Unidos 2:28:51 bicampeão
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1938 Leslie Pawson Estados Unidos 2:35:34 bicampeão
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1937 Walter Young Canadá 2:33:20
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1936 Ellison 'Tarzan' Brown Estados Unidos 2:33:40
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1935 John A. Kelley Estados Unidos 2:32:07
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1934 Dave Komonen Canadá 2:32:53
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1933 Leslie Pawson Estados Unidos 2:31:01
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1932 Paul de Bruyn Alemanha 2:33:36 primeiro vencedor não-americano ou canadense
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1931 James Henigan Estados Unidos 2:46:45
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1930 Clarence DeMar Estados Unidos 2:34:48 heptacampeão. as sete vitórias de DeMar o mantém até hoje como o maior vencedor da história de Boston.
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1929 Johnny Miles Canadá 2:33:08 bicampeão
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1928 Clarence DeMar Estados Unidos 2:37:07 hexacampeão
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1927 Clarence DeMar Estados Unidos 2:40:22 pentacampeão
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1926 Johnny Miles Canadá 2:25:40
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1925 Charles Mellor Estados Unidos 2:33:00
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1924 Clarence DeMar Estados Unidos 2:29:40 tetracampeão, a distância passa a ser de 42,195 m e o início da prova passa da cidade de Ashland para Hopkinton.
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1923 Clarence DeMar Estados Unidos 2:23:47 tricampeão
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1922 Clarence DeMar Estados Unidos 2:18:10 bicampeão
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1921 Frank Zuna Estados Unidos 2:18:57
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1920 Peter Trivoulides Estados Unidos 2:29:31
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1919 Carl Linder Estados Unidos 2:29:13
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1918 Revezamento por equipes Estados Unidos 2:29:53
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1917 Bill Kennedy Estados Unidos 2:28:37
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1916 Arthur Roth Estados Unidos 2:27:16
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1915 Édouard Fabre Canadá 2:31:41
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1914 James Duffy Canadá 2:25:14
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1913 Fritz Carlson Estados Unidos 2:25:14
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1912 Michael Ryan Estados Unidos 2:21:18
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1911 Clarence DeMar Estados Unidos 2:21:39
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1910 Fred Cameron Canadá 2:28:52
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1909 Henri Renaud Estados Unidos 2:53:36 prova disputada com 36 °C de temperatura
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1908 Thomas Morrissey Estados Unidos 2:25:43
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1907 Tom Longboat Canadá 2:24:24 primeiro indígena a vencer uma maratona
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1906 Tim Ford Estados Unidos 2:45:45
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1905 Fred Lorz Estados Unidos 2:38:25
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1904 Michael Spring Estados Unidos 2:38:04
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1903 John Lorden Estados Unidos 2:41:29
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1902 Sammy Mellor Estados Unidos 2:43:12
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1901 John Caffery Canadá 2:29:23 bicampeão
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1900 John Caffery Canadá 2:39:44
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1899 Lawrence Brignolia Estados Unidos 2:54:38
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1898 Ronald MacDonald Canadá 2:42:00
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1897 John McDermott Estados Unidos 2:55:10 primeiro campeão da Maratona de Boston
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Nota: recorde da prova (M e F) recordes mundiais conquistados

Vencedores por nações

Galeria

Bibliografia

  • History of the Boston Marathon, Boston Marathon:The First Century of the World's Premier Running Event, Tom Derderian, Human Kinetics Publishers, 1996, ISBN 0-88011-479-7

Ligações externas


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