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Triplo salto
Triplo salto | |
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Olímpico desde | 1896 H / 1996 S |
Desporto | Atletismo |
Praticado por | Ambos os sexos |
Campeões Olímpicos | |
Tóquio 2020 | |
Homens |
Pedro Pichardo Portugal |
Mulheres |
Yulimar Rojas Venezuela |
Campeões Mundiais | |
Eugene 2022 | |
Homens |
Pedro Pichardo Portugal |
Mulheres |
Yulimar Rojas Venezuela |
Triplo salto (português europeu) ou salto triplo (português brasileiro) é uma especialidade olímpica de atletismo que requer uma combinação de velocidade e técnica do atleta que o pratica. Os praticantes deste esporte são, no português do Brasil, chamados de triplistas.
História
Fontes históricas dos Jogos da Grécia Antiga mencionam saltos de até 15 metros de comprimento. Isto fez com que pesquisadores e historiadores concluíssem que esta distância deveria ter sido alcançada com uma série de saltos, o que levou ao conceito moderno do salto triplo. Porém, não há nenhuma evidência deste salto ter sido incluído nos Jogos da Antiguidade e é possível que o registro de distâncias tão grandes possam ter sido mais fruto da licença poética dos autores de poemas sobre as vitórias gregas do que uma tentativa de fazer um registro apurado dos resultados.
Na mitologia irlandesa, o geal-ruith (salto triplo) era um evento disputado nos Jogos Tailteann, da Irlanda pré-cristã, desde datas tão antigas quanto 1829 a.C.
O salto triplo faz parte da competição olímpica desde sua primeira edição moderna em Atenas 1896. O primeiro campeão olímpico foi o americano James Connolly. Nos primeiros Jogos porém, os dois primeiros pulos do salto eram dados no mesmo pé e então o salto final. Assim como no salto em distância, no início também havia a modalidade do salto triplo sem corrida, apenas com a impulsão do corpo saindo da inércia, modalidade não mais disputada. Ele estreou para as mulheres apenas em Atlanta 1996, exatamente cem anos depois de sua introdução nos Jogos Olímpicos, sendo vencido pela ucraniana Inessa Kravets, que também é a recordista mundial da prova, com 15,50 m. O recorde mundial masculino é do britânico Jonathan Edwards, com 18,29 m e o feminino da venezuelana Yulimar Rojas, com 15,74 m, o único recorde mundial absoluto do atletismo em pista coberta – indoor. Os atuais campeões olímpicos são Pedro Pichardo de Portugal e Yulimar Rojas da Venezuela.
De todas as modalidades do atletismo olímpico, esta é a de maior tradição para o mundo lusófono. O Brasil tem quatro grandes nomes na história do salto, com Adhemar Ferreira da Silva, recordista mundial e bicampeão olímpico em Helsinque 1952 e Melbourne 1956,Nelson Prudêncio, recordista mundial e medalha de prata na Cidade do México 1968 e bronze em Munique 1972,João Carlos de Oliveira, o "João do Pulo", recordista mundial e medalhas de bronze em Montreal 1976 e Moscou 1980 e Jadel Gregório, três vezes medalha de prata em Mundiais e o atual recordista brasileiro; por seu lado, Portugal tem Nélson Évora, campeão olímpico em Pequim 2008 e campeão mundial em Osaka 2007 e Pedro Pichardo, campeão olímpico em Tóquio 2020 e mundial em Eugene 2022.
Técnica e regras
O Salto Triplo é uma combinação de três saltos sucessivos que terminam com a queda numa caixa de areia. A prova inicia-se com uma corrida de impulso. O salto começa com o contacto da perna de impulsão tocando o solo (maior absorção de impacto); segue-se uma pequena flexão da perna de impulsão (maior tensão elástica); nesse momento a perna de impulsão sofre grande pressão (até 6 vezes o peso do atleta), sendo que quanto maior o ângulo maior a pressão. A chamada é realizada com um movimento de patada, onde o saltador faz um movimento brusco com a perna para trás e para cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade horizontal. O ângulo resultante de saída é menor que o salto da distância. Por fim, na fase de voo, deve-se corrigir o equilíbrio através da rotação horizontal dos braços, colocando o centro de gravidade no lugar.
Numa outra técnica, o salto realiza-se com a perna de elevação (+ fraca); dá-se o toque sobre a planta do pé (maior absorção de impacto) e o movimento de "patada" ativa na chamada para reduzir a perda de velocidade horizontal; existe maior tempo de contacto com o solo; a fase de voo é próxima da do salto em comprimento, e tem apenas como diferença a menor velocidade horizontal, provocando uma menor fase de voo. Para tal utiliza-se outro tipo de estilo - o tipo peito e o carpado. A correção do equilíbrio é feita através da rotação horizontal de braços, na fase terminal.
A Federação Internacional de Atletismo descreve a mecânica obrigatória do salto da seguinte maneira: "o salto deve ser feito de tal maneira que o atleta pouse, no primeiro salto, com o mesmo pé com que ele saltou após a corrida; o segundo salto deve pousar com o pé trocado, o qual serve de impulsão para o salto final dentro da caixa de areia".
Os saltos são invalidados caso o atleta pise na linha de impulsão, que fica no ponto final da tábua de impulsão. A linha é atualmente coberta por plasticina nas competições oficiais, para auxiliar a arbitragem, pois, caso o atleta pise ali, deixará a marca que prova a invalidação do salto.
O salto é medido da borda da linha de impulsão até a primeira (a mais próxima a linha) marcação do corpo do saltador deixada na caixa de areia. Assim como em várias outras modalidades do atletismo, marcas conseguidas com vento a favor superior a 2 m/s não são consideradas para recordes.
Recordes
De acordo com a World Athletics.
- Homens
- Mulheres
Melhores marcas mundiais
As marcas abaixo incluem outdoor e indoor (i) de acordo com a World Athletics.
Homens
Posição | Distância | Atleta | País | Data | Local |
---|---|---|---|---|---|
Mulheres
Posição | Distância | Atleta | País | Data | Local |
---|---|---|---|---|---|
Melhores marcas olímpicas
As marcas abaixo são de acordo com o Comitê Olímpico Internacional – COI.
Homens
Posição | Marca | Atleta | País | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
* A marca do português Pedro Pichardo (17,71 m) foi conseguida nas eliminatórias de Tóquio 2020. A marca do sueco Christian Olsson (17,68 m) foi conseguida nas eliminatórias de Atenas 2004.
Mulheres
Posição | Marca | Atleta | País | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
* A marca da grega Hrysopiyi Devetzi (15,32 m) foi conseguida nas eliminatórias de Atenas 2004.
Marcas da lusofonia
1Na época, Nélson Évora, nascido na Costa do Marfim, representava Cabo Verde, terra natal de seus pais, nas competições de atletismo. Depois de naturalizado português, passaria a competir por Portugal, por onde foi campeão olímpico do salto triplo. Até hoje detém os recordes nacionais de Cabo Verde no triplo e no salto em distância.
Ligações externas
- «Sítio da IAAF»
- «European Athletic Association (EAA)»
- «Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt)»
- «Federação Portuguesa de Atletismo»
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