Sulfato de alumínio
| Sulfato de alumínio Alerta sobre risco à saúde | |
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| Nome IUPAC | Aluminium sulfate hexadecahydrate |
| Outros nomes | Cake alum Filter alum Papermaker's alum alumogenite Aluminum sulfate Aluminium sulphate |
| Identificadores | |
| Número CAS | 10043-01-3 |
| Número EINECS | 233-135-0 |
| Número RTECS | BD1700000 |
| Propriedades | |
| Fórmula molecular | Al2(SO4)3·16H2O |
| Aparência | sólido cristalino branco |
| Densidade | 2.672 g/cm³, sólido |
| Ponto de fusão |
770 °C decomp. |
| Solubilidade em água | 870 g/L |
| Estrutura | |
| Estrutura cristalina | monoclínico (hidrato) |
| Compostos relacionados | |
| Outros aniões/ânions |
Sulfeto de alumínio Sulfito de alumínio |
| Outros catiões/cátions |
Sulfato de gálio Sulfato de magnésio |
| Compostos relacionados | Alúmem |
| Página de dados suplementares | |
| Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
| Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
| Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
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Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. | |
Sulfato de alumínio é um sal obtido pela reação entre o ácido sulfúrico (H2SO4) e o hidróxido de alumínio (Al(OH)3) ou entre o mesmo ácido e o alumínio metálico (Al).
A forma anidra ocorre naturalmente como um mineral raro, encontrado, por exemplo, em ambientes vulcânicos e na queima de resíduos de mineração de carvão. O sulfato de alumínio é raramente, se alguma vez, encontrado como sal anidro. Ele forma vários hidratos diferentes, dos quais o hexadecahidrato (Al2(SO4)3 • 16H2O) e o octadecahidrato (Al2(SO4)3 • 18H2O) são os mais comuns. O heptadecahidrato, cuja fórmula pode ser escrita como [Al(H2O)6]2(SO4)3 • 5H2O, ocorre naturalmente como o mineral alunogênio.
Produção
Em laboratório
Sulfato de alumínio pode ser produzido pela dissolução de hidróxido de alumínio, Al(OH)3, em ácido sulfúrico, H2SO4:
Também pode ser obtido aquecendo alumínio metálico em uma solução de ácido sulfúrico:
De xistos aluminosos
Os xistos aluminosos empregados na fabricação de sulfato de alumínio são misturas de pirita de ferro, silicato de alumínio e várias substâncias betuminosas e são encontrados na Alta Baviera, Boêmia, Bélgica e Escócia. Estes são torrados ou expostos à ação atmosférica do ar. No processo de torrefação, o ácido sulfúrico é formado, atuando sobre a argila para formar sulfato de alumínio. A massa é sistematicamente extraída com água, resultando em uma solução de sulfato de alumínio de densidade relativa 1,16.
A solução obtida é deixada em repouso (para que qualquer sulfato de cálcio ou sulfato férrico se separe) e evaporada até que o sulfato ferroso cristalize ao esfriar. Este, então, é retirado e evaporado até atingir uma gravidade específica de 1,40. Depois de repousar, os sedimentos são decantados e, finalmente, tem-se o sulfato de alumínio.
De argila ou bauxita
Na preparação de sulfato de alumínio a partir de argila ou bauxita, o material é calcinado suavemente, depois misturado com ácido sulfúrico e água e aquecido gradualmente até ferver; se o ácido concentrado for usado, geralmente não é necessário calor externo, pois a formação de sulfato de alumínio é exotérmica. Após repouso, a solução é obtida.
De criolita
Quando a criolita é usado como minério, é misturada com carbonato de cálcio e aquecida, formando aluminato de sódio. É então extraída com água e precipitada com bicarbonato de sódio ou com a passagem de uma corrente de dióxido de carbono pela solução. O precipitado é então dissolvido em ácido sulfúrico.
Usos
É frequentemente utilizado como um agente floculante na purificação da água potável e nos resíduos de tratamento de água, esgoto e na manufatura de papéis.
É empregado como mordente em tingimento de têxteis. Também é empregado como antitranspirante ainda que, desde 2005, a FDA não o reconhece como absorvente de umidade. Ainda se tem considerado uma relação entre o alumínio e o mal de Alzheimer.
Ligações externas
- Pauling, Linus (1970). General Chemistry. W.H. Freeman: San Francisco. ISBN 0-486-65622-5