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Salto em comprimento
Salto em comprimento | |
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Olímpico desde | 1896 H / 1948 M |
Desporto | Atletismo |
Praticado por | Ambos os sexos |
Campeões Olímpicos | |
Tóquio 2020 | |
Homens |
Miltiadis Tentoglou Grécia |
Mulheres |
Malaika Mihambo Alemanha |
Campeões Mundiais | |
Eugene 2022 | |
Homens | Wang Jianan China |
Mulheres |
Malaika Mihambo Alemanha |
Salto em comprimento (português europeu) ou salto em distância (português brasileiro) é uma modalidade olímpica de atletismo onde os atletas combinam velocidade, força e agilidade para saltarem o mais longe possível a partir de um ponto pré-determinado. Existe desde os Jogos Olímpicos da Antiguidade e, na Era Moderna, é disputado desde a primeira edição em Atenas 1896, para homens, e desde Londres 1948, para mulheres.
O primeiro campeão olímpico da prova foi o norte-americano Ellery Clark e a primeira campeã a húngara Olga Gyarmati. Os atuais campeões olímpicos são Miltiadis Tentoglou da Grécia e Malaika Mihambo da Alemanha. O recorde mundial pertence desde 1991 ao norte-americano Mike Powell – 8,95 m – e entre as mulheres é da soviética Galina Chistyakova – 7,52 m – desde 1988.
O mundo lusófono tem uma história de sucesso nesta modalidade do atletismo; além de brasileiros e portugueses já terem vencido por diversas vezes o salto em distância em eventos continentais, como os Jogos Pan-americanos e o Campeonato Europeu de Atletismo em Pista Coberta, a brasileira Maurren Maggi e a portuguesa Naide Gomes foram campeãs olímpica e mundial indoor, respectivamente, em Pequim 2008, Budapeste 2004 e Valência 2008.
História
O salto em distância é o único evento de salto conhecido do pentatlo disputado na Grécia Antiga. Todas as modalidades do atletismo que existiam na época eram inicialmente supostos a servirem de treinamento para as guerras e ele surgiu possivelmente como um treino para o cruzamento de obstáculos como riachos e ravinas pelos soldados. Depois de investigações de marcas sobreviventes do evento na Antiguidade, acredita-se que, ao contrário dos atuais saltos, aos atletas era permitido apenas uma curta corrida antes de saltarem e eles tinham que carregar um pequeno peso em cada mão, chamados halteres, pesando entre 1 e 4,5 kg. Estes pesos eram balançados para frente no momento de saltar e empurrados para trás no meio do salto como uma maneira de aumentar a impulsão, mas os atletas precisam mantê-los nas mãos durante todo o salto. Balançando-os para cima e para baixo ao fim do salto, o centro de gravidade do atleta era mudado e permitia que as pernas fossem mais esticadas, aumentando a distância saltada.
O salto em si era feito de uma linha chamada bater ("aquela que é pisoteada"), provavelmente uma simples placa colocada no chão do estádio e removida após a prova, e os saltadores aterrissavam numa área chamada skamma, um "espaço escavado" no chão. Não havia ainda uma caixa de areia nesta área, o que é uma invenção moderna; a "skamma" era simplesmente uma pequena área escavada para essa ocasião e nada dela sobreviveu ao tempo.
Este salto era considerado uma das mais difíceis provas da Antiguidade, pela técnica exigida; durante os saltos músicas eram executadas e o sofista ateniense Philostratus diz que às vezes gaitas eram tocadas para dar o ritmo necessário aos complexos movimentos feitos pelos atletas com os pesos nas mãos durante o salto. Philostratus escreveu:"As regras consideravam o salto a mais difícil prova do torneio e elas permitiam ao saltador tirar vantagem em seu ritmo pela marcação feita com flautas e em seu peso pelo uso dos halteres."
O mais notável atleta da Antiguidade neste evento dos antigos Jogos Olímpicos foi Chionis de Esparta, que nas Olimpíadas de 656 a.C. realizou um salto de 7,05 metros.
Entre os Jogos Olímpicos de Paris 1900 e Estocolmo 1912, o salto em comprimento também tinha a modalidade "sem corrida"; o atleta saltava de uma marca completamente parado, usando apenas a impulsão do corpo para realizar o salto. O norte-americano Ray Ewry foi campeão olímpico desta modalidade não mais existente por três vezes consecutivas.
Regras
O salto deve ser dado após uma corrida numa raia marcada no chão, com o atleta saltando o mais longe possível dentro de uma caixa de areia ao fim dela. O salto é invalidado caso o atleta pise no final da tábua de impulsão, que geralmente é marcado por uma listra vermelha, colocada exatamente no início da caixa. Atualmente, o bordo da tábua é coberto por plasticina para facilitar a decisão dos juízes em casos dúbios. A distância é então medida do limite da tábua até a primeira marca na areia feita pelo corpo do atleta. A maioria dos eventos disputados é composto de seis saltos, sendo que alguns deles, que tem marcas mais baixas, constam de apenas três saltos. Se os competidores empatam no salto mais longo, é declarado vencedor aquele com a segunda marca mais longa.
Em eventos esportivos de grande magnitude, como os Jogos Olímpicos ou o Campeonato Mundial de Atletismo por exemplo, os doze melhores atletas dentre todos os que participam da primeira rodada de saltos, são classificados para a final; nela, todos dão três saltos mas apenas os oito primeiros colocados participam da rodada final de mais três saltos. Todos os seis saltos destes atletas finais valem para aferir o vencedor.
Como em diversas outras modalidades do atletismo, saltos dados com vento a favor acima de 2m/s não tem validade para a aferição de recordes.
Recordes
De acordo com a World Athletics.
- Homens
8,95 m |
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8,90 m |
- Mulheres
7,52 m |
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Melhores marcas mundiais
As marcas abaixo incluem outdoor e indoor (i) de acordo com a World Athletics.
Homens
Posição | Distância | Atleta | País | Data | Local |
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1 |
8,95 m |
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2 |
8,90 m |
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3 |
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4 |
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5 |
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7 |
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9 |
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10 |
Larry Myricks |
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Mulheres
Posição | Distância | Atleta | País | Data | Local |
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7,52 m |
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2 |
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4 |
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6 |
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Melhores marcas olímpicas
As marcas abaixo são de acordo com o Comitê Olímpico Internacional – COI.
Homens
Posição | Distância | Atleta | País | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
1 |
8,90 m |
ouro |
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2 |
ouro |
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3 |
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4 |
ouro |
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5 |
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6 |
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7 |
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8 |
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10 |
* A marca de 8,68 m de Carl Lewis foi conseguida nas eliminatórias e é 1 cm maior que a marca que lhe deu o ouro na final de Barcelona 1992.
Mulheres
Posição | Distância | Atleta | País | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
1 |
ouro |
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2 |
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3 |
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4 |
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5 |
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6 |
ouro |
||||
ouro |
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ouro |
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* A ucraniana Inessa Kravets competiu em Barcelona 1992 pela Equipe Unificada da Comunidade dos Estados Independentes (CEI). O salto de 7,27 m de Jackie Joyner-Kersee foi dado nas eliminatórias de Seul 1988.
Marcas da lusofonia
Alberto de Oliveira |
2019 |
Onil |
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1Na época, Nélson Évora, nascido na Costa do Marfim, representava Cabo Verde, terra natal de seus pais, nas competições de atletismo. Depois de naturalizado português, passaria a competir por Portugal, por onde foi campeão olímpico do salto triplo. Até hoje detém os recordes nacionais de Cabo Verde nas duas modalidades.
Ligações externas
- Sítio da IAAF
- European Athletic Association (EAA)
- Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt)
- Federação Portuguesa de Atletismo
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