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Salto em altura
Salto em altura | |
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Salto no estilo Fosbury | |
Olímpico desde | 1896 H / 1928 M |
Desporto | Atletismo |
Praticado por | Ambos os sexos |
Campeões Olímpicos | |
Tóquio 2020 | |
Homens |
Mutaz Essa Barshim Catar Gianmarco Tamberi Itália |
Mulheres |
Mariya Lasitskene ROC |
Campeões Mundiais | |
Eugene 2022 | |
Homens |
Mutaz Essa Barshim Catar |
Mulheres | Eleanor Patterson Austrália |
Salto em altura é uma modalidade olímpica de atletismo, onde os atletas procuram superar uma barra horizontal colocada a uma determinada altura. A modalidade também integra o programa do decatlo e do heptatlo. Junto com o salto com vara, é uma das duas modalidades de resultados verticais dos Jogos Olímpicos e é disputada ao ar livre e em pista coberta.
A prova integra o programa olímpico desde sua primeira edição em Atenas 1896 para os homens e desde Amsterdã 1928 para as mulheres. Entre Paris 1900 e Estocolmo 1912, uma modalidade paralela, o salto em altura sem corrida, também era disputada. Os atuais campeões olímpicos são o qatari Mutaz Essa Barshim, o italiano Gianmarco Tamberi e a russa Mariya Lasitskene. O fato de haver dois campeões olímpicos no masculino é que em Tóquio 2020, pela primeira vez na história, o ouro foi dividido por dois atletas que saltaram exatamente as mesmas marcas, no mesmo número de tentativas. Os recordes mundiais, tanto masculino quanto feminino, tem mais de vinte anos e pertencem a Javier Sotomayor, de Cuba – 2,45 m – e a Stefka Kostadinova, da Bulgária – 2,09 m; ambos os recordes são os mais longevos na história da modalidade.
A Rússia tem dominado esta modalidade nas últimas Olimpíadas, com três vitórias no feminino e duas no masculino. Além dos atletas já citados, alguns dos maiores nomes da história desta modalidade são Valeriy Brumel, Dwight Stones, Mutaz Essa Barshim, Iolanda Balas, Ulrike Meyfarth, Rosemarie Ackermann, Sara Simeoni e Blanka Vlašić.
História
O primeiro evento de salto em altura foi registrado na Escócia, no século XIX, onde era um desporto popular. Ellery Clark, dos Estados Unidos, foi o primeiro campeão olímpico. A canadense Ethel Catherwood foi a vencedora na introdução da prova em Amsterdã.
Esta é uma modalidade que teve as mais radicais mudanças na técnica para ser realizada através dos anos. Os primeiros métodos usados, por décadas, eram chamados de Eastern Cut-off, Western Roll e Straddle; no primeiro, o saltador ultrapassava a barra com as pernas subindo como tesouras mas se mantinha reto na horizontal, nivelado na passagem dela; no segundo método o saltador corria para a barra na diagonal e a perna interna era usada para a descolagem, enquanto a perna exterior era empurrada para cima para levar o corpo lateralmente por cima da barra; o último era o mais usado até os anos 60, com os saltadores cruzando a barra com a face virada para ela e as pernas abrangendo-as. Todos usavam as pernas como tesouras na passagem da barra.
Todas elas foram superadas em 1968, com a introdução do salto Fosbury, criado pelo norte-americano Dick Fosbury, que com ele venceu o salto em altura na Cidade do México 1968 e passou a ser copiado por todos, com os saltadores passando por cima da barra com um salto de costas para ela. O salto só passou a ser possível com o aparecimento dos colchões de espuma para apoio das quedas, na década de 1960.
Nos anos 50, saltadores criavam sapatilhas especiais para o salto, com algumas delas chegando ter 5 cm de sola, feita de material poroso que funcionava como um trampolim. Yuri Stepanov, da União Soviética, chegou a estabelecer um recorde mundial de 2,16 m em 1957 usando estes sapatos, que então não eram contra as regras, mas a IAAF os proibiu nas competições a partir do ano seguinte.
Regras
Os atletas saltam sem auxílio e com a impulsão de pé de apoio em direção a uma barra horizontal de quatro metros de comprimento apoiada entre duas traves. O objetivo é saltar a maior altura sem derrubar a barra. Todos os competidores têm direito a três tentativas a cada altura colocada, mas têm o direito de 'passar' aquela determinada altura e avançar para outra maior sem ultrapassar a menor. Caso não consiga ultrapassar a altura ou combinação de alturas estipuladas em três tentativas, o atleta está eliminado.
Se os competidores acabarem empatados numa determinada altura, vence aquele que levou menos tentativas para conseguir a última marca. Caso haja empate ainda, será o vencedor aquele que teve menos falhas durante a prova até a última marca válida. Se mesmo assim continuarem empatados, é feito um salto de desempate, primeiro na última altura não ultrapassada e a partir daí, em alturas subsequentes menores até que alguém ultrapasse; este último método de desempate é muito raro de acontecer, mas ocorreu, por exemplo, na final do Campeonato Mundial de Atletismo de 2015, em Pequim, já que nesta modalidade não seria possível haver duas medalhas de ouro. As regras porém, foram flexionadas em 2020, permitindo que dois atletas que tenham um desempenho exatamente igual, ao falharem a última altura, possam escolher dividir a medalha. Foi o que ocorreu em Tóquio 2020, quando depois de falharem em 2,37 m e terem um desempenho igual em tentativas nas alturas inferiores, o qatari Mutaz Essa Barshim e o italiano Gianmarco Tamberi decidiram dividir a medalha de ouro.
Recordes
De acordo com a World Athletics.
- Homens
- Mulheres
Melhores marcas mundiais
As marcas abaixo incluem outdoor e indoor (i) de acordo com a World Athletics – IAAF.
Homens
Posição | Altura | Atleta | País | Data | Local |
---|---|---|---|---|---|
Mulheres
Posição | Altura | Atleta | País | Data | Local |
---|---|---|---|---|---|
Melhores marcas olímpicas
As marcas abaixo são de acordo com o Comitê Olímpico Internacional – COI.
Homens
Posição | Altura | Atleta | País | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
* Em Tóquio 2020, Mutaz Essa Barshim do Qatar e Gianmarco Tamberi da Itália dividiram a medalha de ouro por ambos terem alcançado a mesma marca com o mesmo número de tentativas. O bielorrusso Maksim Nedasekau também alcançou a marca, mas em mais tentativas, ficando com o terceiro lugar e a medalha de bronze. Não houve entrega de medalha de prata. Em Seul 1988, o mesmo ocorreu na disputa pelas medalhas menores. Três atletas saltaram a mesma marca mas como um deles teve menos tentativas ficou com a prata e os outros dois, com mais tentativas iguais, dividiram o bronze.
Mulheres
Posição | Altura | Atleta | País | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
* Devido à suspensão da Federação Russa como nação das Olimpíadas por problemas de doping, a russa Mariya Lasitskene competiu em Tóquio 2020 pela bandeira do Comitê Olímpico Russo.
Marcas da lusofonia
2,32 m | Jessé de Lima | 2008 | Lausanne | 1,92 m | Orlane dos Santos | 1989 | Bogotá | ||
2,28 m (i) | Paulo Conceição | 2020 | Leiria | 1,88 m | Sónia Carvalho | 2001 | V.R.Stº.António | ||
2,10 m | Orlando Bonifácio | 1982 | Luanda | 1,65 m | Xenia Fortes | 1996 | Viseu | ||
2,05 m | Stephane Varela | 2014 | Lisboa | 1,62 m | Vera Barbosa | 2006 | Lisboa | ||
2,01 m | Hedson Tríndade | 2010 | Leiria | 1,80 m | Enezenaide Gomes | 2000 | Logroño | ||
2,00 m | Chambárson Chambal | 2011 |
Potchefstroom Maputo |
1,60 m | Helena Relvas Suzel Abreu Belmira Gune |
1973 1974 2004 |
Lisboa Maputo Maputo |
||
1,95 m | Danilo Pereira | 2008 | Vendas Novas | 1,61 m | Sandra Turpin Plácida Mirolho |
1990 2003 |
Lisboa Abrantes |
(i) - Recorde português foi estabelecido em pista coberta, indoor.
Ver também
Ligações externas
- «Sítio da IAAF»
- «European Athletic Association (EAA)»
- «Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt)»
- «Federação Portuguesa de Atletismo»
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