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Saúde ambiental
A saúde ambiental é o ramo da saúde pública preocupado com todos os aspectos do ambiente natural e construído que afetam a saúde humana. Para controlar efetivamente os fatores que podem afetar a saúde, os requisitos que devem ser atendidos para criar um ambiente saudável devem ser determinados. A saúde ambiental concentra-se nos ambientes naturais e construídos para o benefício da saúde humana. As principais subdisciplinas da saúde ambiental são a ciência ambiental, a toxicologia, a epidemiologia ambiental e a medicina ambiental e ocupacional.
Sendo a Saúde Ambiental uma área densa, que engloba diversos fatores ambientais, podemos colocar como campos de pesquisa mais populares a poluição hídrica e poluição atmosférica. A primeira acarreta no surgimento de doenças oriundas de parasitas ou de elementos e moléculas tóxicas ao ser humano que são carregados por meios fluviais; enquanto que a segunda causa doenças respiratórias e prejudicam a qualidade de vida dos moradores de grandes metrópoles, que sofrem com a poluição do ar originada do elevado número de veículos movidos à combustíveis fósseis, que liberam dióxido de carbono, monóxido de carbono, além de compostos de enxofre e nitrogênio, que originam chuvas ácidas.
Ações Estratégicas em Saúde Ambiental para Redução de Riscos à Saúde Humana
Dentre outras pesquisas da área de saúde ambiental que vêm ganhando maior relevância, pode-se citar o estudo do contato humano com outras formas de vidas, que podem causar doenças zoonóticas, isto é, doenças que são passadas de animais para o homem. Além disso, no final do século XX e início do século XXI, devido aos efeitos das mudanças climáticas no meio ambiente, a saúde ambiental têm ganhado uma importância maior, tornando-se uma área interdisciplinar, com pesquisadores utilizando conhecimentos não só das ciências da saúde, mas da química, física e geografia. Portanto, a Saúde Ambiental se tornará uma importante área de pesquisa no futuro, seja para auxiliar no combate a doenças que assolam comunidades humanas ou para entendermos as dinâmicas ambientais no período antropoceno.
Educação em Saúde Ambiental
A educação em saúde ambiental é de extrema importância, principalmente em um país com biomas diversos como o Brasil, para o avanço da área, na medida em que visa a transformação social, sustentabilidade e o uso de medidas sanitárias necessárias para um ambiente equilibrado. As ações tomadas nesse âmbito devem ser estratégicas, buscando o esclarecimento acerca de métodos de desenvolvimento sustentável da sociedade, junto com práticas pedagógicas pautadas no conhecimento técnico, político e científico.
Ademais, uma eficiente educação em Saúde Ambiental, baseada em dialogo, reflexões e respeito à todas as formas de cultura, contribuirá para o fortalecimento das interações saudáveis entre indivíduos e a natureza, algo imprescindível no século atual, que passa por diversos problemas ambientais, como a poluição atmosférica e hídrica.
Definições
Definições da Organização Mundial da Saúde (OMS)
A saúde ambiental foi definida em um documento de 1989 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como: Aqueles aspectos da saúde humana e da doença que são determinados por fatores no meio ambiente. e controlando fatores no ambiente que podem potencialmente afetar a saúde. Também é referido como a teoria e a prática de acessar e controlar fatores no ambiente que podem afetar potencialmente a saúde.
Um documento da OMS de 1990 afirma que a saúde ambiental, conforme usada pelo Escritório Regional da OMS para a Europa, "Inclui tanto os efeitos patológicos diretos de produtos químicos, radiação e alguns agentes biológicos, quanto os efeitos (frequentemente indiretos) sobre a saúde e o bem-estar da ampla ambiente físico, psicológico, social e cultural, que inclui habitação, desenvolvimento urbano, uso do solo e transporte." A partir de 2016, o site da OMS sobre saúde ambiental afirma que "A saúde ambiental aborda todos os fatores físicos, químicos e biológicos externos a uma pessoa e todos os fatores relacionados que afetam os comportamentos. Abrange a avaliação e o controle dos fatores ambientais que podem potencialmente afetar a saúde. É direcionado para prevenir doenças e criar ambientes de apoio à saúde. Esta definição exclui o comportamento não relacionado ao ambiente, bem como o comportamento relacionado ao ambiente social e cultural, bem como a genética."
Leitura adicional
- Andrew M. Pope; David P. Rall (1995). Committee on Curriculum Development in Environmental Medicine at the Institute of Medicine, ed. Environmental Medicine – Integrating a Missing Element into Medical Education. [S.l.]: National Academies Press. ISBN 0309051401
- Lifestyle factors that can induce an independent and persistent low-grade systemic inflammatory response: a wholistic approach George Vrousgos, N.D. – Southern Cross University
- Kate Davies (2013). The Rise of the U.S. Environmental Health Movement. [S.l.]: Rowman & Littlefield. ISBN 978-1442221376
- White, Franklin; Stallones, Lorann; Last, John M. (2013). Global Public Health: Ecological Foundations. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-975190-7
- Jouko Tuomisto (2005). «Arsenic to zoonoses – One hundred questions about the environment and health». Terveyden ja hyvinvoinnin laitos (National Institute for Health and Welfare, Finland). Consultado em 10 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 15 de janeiro de 2015