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Proteômica

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Proteómica
Protein pattern analyzer.jpg
ramo da biologia, disciplina
Subclasse de molecular biology technique, técnica analítica Editar
Parte de proteomics and metabolomics Editar
Estuda Proteoma Editar

Proteômica (português brasileiro) ou Proteómica (português europeu) é uma área da Biologia Molecular, Biologia Celular, Genética e Bioquímica. A Proteômica consiste na análise global e em larga escala dos Proteomas, que são o conjunto de proteínas e suas isoformas expressas em uma amostra biológica, ou seja, em um organismo, tecido, biofluido ou célula. Ela inclui técnicas que permitem identificar, quantificar e estudar a expressão proteica e modificações pós-traducionais das proteínas.

Este termo começou a ser utilizado em 1995 para se referir ao complemento de proteínas de um genoma.

Definição

No trabalho primordial Wasinger e colaboradores, diz-se que:

"O se refere ao complemento total de proteínas de um genoma."

De acordo com Anderson e Anderson (1998), a Proteômica pode ser definida como:

“O uso de medidas quantitativas de expressão gênica ao nível de proteína para caracterizar processos biológicos (e.g., doenças e efeitos de drogas) e decifrar os mecanismos de controle da expressão gênica."

Já de acordo com a revisão de literatura de Mallick e Kuster (2010), a Proteômica é:

"O estudo em larga escala do Proteoma, particularmente em relação à expressão, estrutura, função, modificações, interações e mudanças em diferentes ambientes e condições."

História e etimologia

Os primeiros estudos de proteínas que podem ser consideradas Proteômica começaram em 1975, após a introdução do gel bidimensional e mapeamento de proteínas através da bactéria Escherichia coli.

Proteoma é uma mistura das palavras "proteína" e "genoma". Foi criado em 1994 pelo aluno de Ph.D. Marc Wilkins na Macquarie University, que fundou o primeiro laboratório dedicado a Proteômica em 1995.

Metodologias

Entre os métodos de análise, estão eletroforese em gel bidimensional e espectrometria de massa. . Várias outras técnicas de caracterização, identificação de modificações, análise de expressão e de função de proteínas são englobados pela Proteômica.

Eletroforese em gel bidimensional

A eletroforese em gel bidimensional (2DE) é uma das metodologias mais clássicas e bem estabelecidas da Proteômica. Esta metodologia é derivada da técnica de eletroforese, que se baseia na migração diferencial de macromoléculas quando submetidas a uma corrente elétrica.

Geralmente, as proteínas totais de uma amostra são inicialmente separadas de acordo com o seu potencial isoelétrico (primeira dimensão). Em seguida, as proteínas são separadas por SDS-PAGE (eletroforese em gel de poliacrilamida acrescida de dodecil sulfato de sódio), o que as segrega, principalmente, por peso molecular (segunda dimensão). Como resultado, há a obtenção de um gel com proteínas em spots que correspondem a diferentes pesos moleculares e pontos isoelétricos. Após essa etapa, os spots proteicos podem ser retirados do gel e submetidos a análises adicionais, como caracterização por espectrometria de massas.


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