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Osteonecrose dos maxilares associados a medicamentos
Osteonecrose dos maxilares associados a medicamentos | |
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Necrose óssea devido à sua exposição. | |
Sinônimos |
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Especialidade | Cirurgia bucomaxilofacial |
Sintomas | Dor |
Complicações |
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Início habitual | Pós-cirúrgico oral |
Duração | Variável |
Tipos | 3 estágios |
Causas | Tratamentos radioterápicos contra o câncer e/ou osteoporose associada a cirurgia oral |
Fatores de risco | |
Método de diagnóstico | Exposição óssea tardia |
Condições semelhantes |
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Prevenção | Relativo |
Tratamento |
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Classificação e recursos externos | |
CID-10 | C43 |
CID-11 | 1143080357 |
MeSH | D059266 |
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A osteonecrose dos maxilares associados a medicamentos é uma doença que causa necrose do tecido ósseo dos maxilares — maxila e mandíbula — em um indivíduo que faz uso regular de medicações que aumentam o risco da patologia, na ausência de um tratamento prévio com radiação. Pode levar a complicações cirúrgicas com a ausência de cicatrização tecidual após cirurgias orais, cirurgias periodontais ou tratamento endodôntico.
Medicamentos específicos podem resultar a BRONJ, um efeito colateral sério, mas incomum em certos indivíduos. Esses medicamentos são frequentemente usados para tratar doenças que causam reabsorção óssea, como a osteoporose, ou para tratar câncer. Os principais grupos de medicamentos envolvidos são os antirreabsortivos e os antiangiogênicos. As complicações associadas ao medicamento Denosumab, outro fármaco antirreabsortivo de uma categoria diferente de fármacos, logo foram determinadas como relacionadas a essa condição. Medicamentos mais novos, como drogas anti-angiogênicas, foram potencialmente implicados em causar uma condição muito semelhante e o consenso mudou para se referir às condições relacionadas como BRONJ; no entanto, isso não foi definitivamente demonstrado.
Não há prevenção definida para a patologia. Evitar o uso de bifosfonatos não é uma estratégia preventiva viável para a população em geral porque os medicamentos são benéficos no tratamento e prevenção da osteoporose (incluindo a prevenção de fraturas ósseas) e no tratamento de câncer ósseo. Apesar de alguns autores indicar a suspensão da medicação pelo menos 2 meses antes de qualquer cirurgia odontológica para aqueles que estão em risco, outros autores relatam que a medicação permanece no organismo durante anos. Geralmente se desenvolve após tratamentos dentários envolvendo exposição óssea ou trauma, mas pode surgir espontaneamente. Os pacientes que desenvolvem a osteonecrose por medicamento podem apresentar cicatrização prolongada, dor, inchaço, infecção e exposição óssea após procedimentos odontológicos — em consequência, necrose óssea —, embora alguns pacientes possam não apresentar sinais ou sintomas.
Tratamento e manejo
O tratamento dos casos de osteonecrose causada pelos BFs ainda é bastante discutida, variando desde as circunstâncias atuais de saúde geral e oral do paciente à duração do uso e vias de administração do fármaco — via oral ou intravenosa. Diversos protocolos de tratamento foram descritos na literatura, incluindo medidas de higiene bucal, uso de antissépticos bucais, antibióticoterapia sistêmica, desbridamento local, oxigenoterapia hiperbárica, etc.
Em 2011, segundo a American Dental Association (ADA), recomendou que antes de iniciar um tratamento com bifosfonato, o paciente devesse passar por avaliações odontológicas minuciosas e periódicas, realizando possíveis tratamentos a fim de minimizar os riscos futuros — haja vista que qualquer procedimento odontológico mais invasivo, como cirurgias orais, aumenta-se o risco de osteonecrose dos maxilares associada aos bifosfonatos.
Diagnóstico
Estágios e estratégias de tratamento | |||
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Estágio | Critério (> 8 semanas) | Estratégia(s) de tratamento(s) | Imagem |
De risco | Nenhum osso necrótico aparente em pacientes que foram tratados com bifosfonatos orais ou IV | Nenhum tratamento indicado, educação do paciente | N/A |
0 | Sem evidência clínica de osso necrótico, mas achados clínicos inespecíficos, alterações radiográficas e sintomas | Manejo sistêmico, incluindo o uso de analgésicos e antibióticos | |
1 | Nenhum osso necrótico aparente em pacientes que foram tratados com bifosfonatos orais ou IV | Nenhum tratamento indicado, educação do paciente |
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2 | Exposição óssea necrosada, ou fístulas que sondam o osso, associadas a infecção evidenciada por dor e eritema na região do osso exposto com ou sem drenagem purulenta | Tratamento sintomático com antibióticos orais, enxaguante bucal, controle da dor, desbridamento para aliviar a irritação dos tecidos moles e controle de infecção |
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3 | Exposição óssea necrosada ou uma fístula que sonda o osso em pacientes com dor, infecção e um ou mais dos seguintes: exposição de tecido ósseo e necrótico estendendo-se além da região alveolar (borda inferior e ramo da mandíbula, seio maxilar e osso zigomático) resultando em fratura patológica, fístula extra-oral, comunicação buco-sinusal ou osteólise que se estende até o assoalho do seio maxilar | Enxaguante bucal, antibioticoterapia e controle da dor, desbridamento cirúrgico ou ressecção |
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Ver também
Notas
Osteopatias |
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Condropatias |
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Ambos |
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ver também osteocondrodisplasias, neoplasias |