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Metilergometrina

Metilergometrina

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Metilergometrina
Alerta sobre risco à saúde
Methylergometrin.svg
Nome IUPAC (6aR,9R)-N-[(2S)-1-hydroxybutan-2-yl]-7-methyl-6,6a,8,9-tetrahydro-4H-indolo[4,3-fg]quinoline-9-carboxamide
Outros nomes Metilergonovina; Metilergobasina; Metilergobrevina; Ácido d-lisérgico 1-butanolamida; N-[(2S)-1-Hydroxybutan-2-yl]-6-methyl-9,10-didehydroergoline-8β-carboxamide
Identificadores
Número CAS 113-42-8
PubChem 8226
ChemSpider 7933
Código ATC G02AB01
SMILES
Primeiro nome comercial ou de referência Pivadin
Propriedades
Fórmula química C20H25N3O2
Massa molar 339.42 g mol-1
Ponto de fusão

172 °C (342 °F)

Farmacologia
Metabolismo Hepático
Meia-vida biológica 30–120 minutos
Ligação plasmática 339.439 g·mol−1
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Metilergometrina ou metilergonovina é um medicamento da classe das ergolinas e lisergamidas que, na obstetrícia, é usado como uterotónico. Além disso, também é usado no tratamento de enxaqueca. Em altas doses, foram relatados casos em que o fármaco foi capaz de produzir efeitos psicodélicos semelhantes aos da dietilamida do ácido lisérgico (LSD).

Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde.

Usos médicos

Uso obstétrico

Metilergometrina é um constritor que atua diretamente no músculo liso, sobretudo no útero. É amplamente utilizado para prevenir ou controlar hemorragia após aborto ou parto, para auxiliar na expulsão de produtos da concepção após um aborto retido (aborto em que todo ou parte do feto permanece no útero) e, ainda, é aplicado para facilitar a liberação da após o parto. Está disponível em forma de comprimidos, injetáveis (intramuscular ou intravenosa) ou em suspensão líquida para ser tomamdo por via oral.

Enxaqueca

A metilergometrina também é usada na prevenção e no tratamento agudo da enxaqueca. Ela é um metabólito ativo da metisergida. No tratamento da cefaleia em salvas, a metilergometrina costuma ser iniciada na dose de 0,2 mg por dia, e aumentada para um máximo de dose de 0,4 mg administradas três vezes ao dia.

Contraindicações

A metilergometrina é contraindicada em pacientes com hipertensão e pré-eclâmpsia. Também é contraindicado em pessoas soropositivas que estão em tratamento com inibidores da protease, a exemplo de delavirdina e efavirenz (que também é um agonista do receptor 5-HT2A e do receptor metabotrópico de glutamato 2 (mGlu2), de modo que o consumo em conjunto desses fármacos aumenta a probabilidade de ocorrerem alucinações e outros distúrbios dissociativos durante a terapia com metilergometrina.

Efeitos colaterais

Os efeitos adversos incluem:

  • Náuseas, vômitos e diarreia
  • Tontura
  • Hipertensão pulmonar 
  • Vasoconstrição da artéria coronária
  • Hipertensão sistêmica grave (especialmente em pacientes com pré-eclâmpsia )
  • Convulsões

Em doses excessivas, a metilergometrina também pode causar cólicas, depressão respiratória e coma.

Farmacologia

Farmacodinâmica

A metilergometrina é um agonista parcial e antagonista dos receptores de serotonina, dopamina e receptores alfa. Sua ligação e padrão de ativação nesses receptores provoca forte contração sobre o músculo liso do útero através de sua interação com os receptores de serotonina 5-HT2A, enquanto os vasos sanguíneos são afetados em menor grau em comparação com outros alcaloides derivados do ergot. Também interage, em menor grau, com os receptores de serotonina 5-HT1A, 5-HT1B, 5-HT1E, 5-HT1F, 5-HT2A, 5-HT2B, 5-HT2C e 5-HT7.

A metilergometrina é um análogo sintético da ergometrina, um alcalóide psicodélico encontrado na cravagem do centeio e em várias espécies de glória-da-manhã. Metilergometrina é um composto da classe das ergolinas com ação química semelhante ao LSD e ergina. De acordo com Jonathan Ott, a metilergometrina produz efeitos psicodélicos semelhantes ao LSD em doses a partir de 2 mg. Isto pode ser atribuído por sua acção como agonista nos protômeros dos receptores 5-HT2A e mGlu2. Sua eficácia clínica ocorre em torno de 200 µg (0,2 mg), dose dez vezes menor que o limiar alucinógeno.

A metilergometrina é um agonista do receptor de serotonina 5-HT2B e tem sido associada à fibrose cardíaca.

Sítios de ligação e atividade da metilergometrina
Local Afinidade (Ki [nM]) Eficácia (Emax [%]) Ação
5-HT 1A 1,5–2,0 ? Agonista completo
5-HT1B 251 ? Agonista completo
5-HT1D 0,86–2,9 70 Agonista parcial
5HT-1E 89 ? Agonista completo
5-HT1F 31 ? Agonista completo
5-HT2A 0,35–1,1 ? Agonista completo
5-HT 2B 0,46–2,2 ? Agonista total ou parcial
5-HT2C 4,6–43,7 ? Agonista completo
5-HT3 ?
5-HT5A ? ? Antagonista
5-HT6 ? ? Agonista completo
5-HT7 11–52 ? Agonista completo
Notas: Todos os valores são exibidos com base em testes com humanos, exceto 5-HT1B (rato) e 5-HT7 (cobaia).

Interações

A metilergometrina interage com medicamentos que inibem a enzima CYP3A4, como antifúngicos azólicos, antibióticos macrolídeos e antirretrovirais. Também pode elevar seu potencial de constrição dos vasos sanguíneos quando usada em conjunto a drogas simpaticomiméticas e outros alcaloides derivados do ergot.

Química

A metilergometrina, também conhecida como ácido d-lisérgico 1-butanolamida, é um derivado da ergolina e lisergamida e está estruturalmente relacionada à ergometrina (ácido d-lisérgico β-propanolamida) e à dietilamida do ácido lisérgico (LSD).  


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