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Macrobiótica
A macrobiótica é um regime alimentar e de vida baseado nas ideias do Zen Budismo. Baseada em premissas pseudocientíficas, é muito utilizada por pessoas com câncer.
Os escritores macrobióticos geralmente alegam que a dieta é útil para pessoas com câncer e outras doenças crônicas, apesar de não existirem boas evidências científicas para suportar essas recomendações, além da dieta poder ser danosa. Estudos que indicam resultados positivos são de baixa qualidade metodológica. A American Cancer Society e a Cancer Research UK não recomendam a adoção da dieta. Sugestões que uma dieta macrobiótica melhora a doença cardiovascular e a diabetes são explicadas com base no fato de a dieta ser, em parte, consistente com dietas baseadas em evidências científicas para a prevenção de doenças.
O japonês George Ohsawa (1893-1966) é o principal responsável pela divulgação dessa cultura no ocidente. Promotores desta dieta preconizam que o alimento principal para os seres humanos são os cereais integrais, originalmente sua base principal era arroz integral e água. Mais recentemente a dieta macrobiótica passou a incorporar outros grãos, frutos do mar, nozes, legumes e verduras frescas.
Etimologia
"Macrobiótica" deriva do termo grego makro (grande) e bios (vida).
Macrobiótica no Brasil
Flávio Santin Zanatta e Tomio Kikuchi, discípulos de George Ohsawa, foram os primeiros a difundir a macrobiótica no Brasil. Zanatta criou a Associação Macrobiótica do Rio de Janeiro e publicou, em 1967, o livro do professor George Ohsawa "A Filosofia da Medicina Ocidental - macrobiótica zen".
Macrobiótica em Portugal
Um dos fundadores e diretor do Instituto Macrobiótico de Portugal foi Francisco Varatojo autor de várias obras, a última das quais foi "Os alimentos também curam : como prevenir os problemas de saúde mais comuns através da macrobiótica" (Lisboa, Esfera dos Livros, 2015) . Varatojo começou a estudar a Macrobiótica em 1977 e foi o fundador do Instituto Kushi, depois de ter estudado no Instituto Kushi de Boston, onde foi assistente pessoal de Michio Kushi que faleceu de cancro do pâncreas em 2014.
Ver também
Bibliografia
- Hübner, J.; Marienfeld, S.; Abbenhardt, C.; Ulrich, C.; Löser, C. (14 de novembro de 2012). «Wie sinnvoll sind „Krebsdiäten"?». DMW - Deutsche Medizinische Wochenschrift. 137 (47): 2417–2422. doi:10.1055/s-0032-1327276. Consultado em 23 de outubro de 2017. Arquivado do original em 24 de junho de 2017
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