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Lobomicose
Lobomicose | |
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Histopatologia da pele com lobomicose (H&E). | |
Especialidade | Dermatologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | B48.0 |
CID-9 | 116.2 |
CID-11 | 566562143 |
DiseasesDB | 32590 |
eMedicine | derm/832 |
MeSH | D060368 |
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A lobomicose ou lacaziose é uma doença humana que afeta a pele, e é causada por uma infecção crônica do fungo Lacazia loboi. Costuma ocorrer em regiões de clima tropical ou subtropical. Este fungo pode provocar também doença em golfinhos.
A doença recebe diferentes nomes: Doença de Jorge Lobo, blastomicose queloidiana, blastomicose amazônica, lepra dos Caiabi e pseudolepra.
Sinais e sintomas
Aparecem lesões na pele de longa evolução, que podem ser únicas ou múltiplas. As localizações mais frequentes são as extremidades inferiores, o ouvido externo e as extremidades superiores sendo menos frequente no rosto, no pescoço e no tórax. As lesões podem adotar diferentes aspectos, hiperpigmentadas ou de cor arroxeada. Em alguma ocasiões, formam-se úlceras ou a lesão adquire aspecto nodular ou verrugoso. Crescem progressivamente invadindo a pele adjacente e inclusive os linfonodos próximos. Os pacientes podem apresentar dor ou coceira nas áreas afetadas, podendo em alguns casos desenvolver-se falta de sensibilidade na zona, parcial (hipoestesia) ou total (anestesia). Podem aparecer complicações, como infecções secundárias, dificuldade para movimentação dos membros e, em casos raros, degeneração maligna.
Epidemiologia
Quase todos os casos ocorreram na América do Sul, principalmente nos países : Brasil, Colômbia, Surinam, Guayana Francesa, Venezuela e Panamá.
Tratamento
Baseia-se na cirurgia, pois a doença responde mal aos fármacos antimicóticos, que podem, entretanto, ser úteis em determinados casos.
Lobomicosis em golfinhos
Os golfinhos podem ser afetados por lobomicosis, sobretudo nas regiões da barbatana dorsal e da cabeça. Em janeiro de 2006 registaram-se numerosos casos no Indian River Lagoon, na costa atlântica de Flórida.
História
A primeira descrição foi realizada em 1931 pelo médico Jorge Lobo, depois de atender a um paciente na cidade de Recife, Brasil, procedente da região amazônica, que apresentava diferentes lesões na pele de aspecto nodular. Posteriormente diagnosticaram-se mais casos, todos eles em países da América do Sul ou Central.
Superficial e cutânea (dermatomicose) |
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Subcutânea, sistêmica, e oportunística |
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Mesomycetozoea | |||||||||||||||||||||||
Não agrupados | |||||||||||||||||||||||