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Freeganismo

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Disambig grey.svg Nota: Não confundir com Anarquismo.

O freeganismo é um estilo de vida alternativo baseado no boicote ao consumo. A palavra freeganismo surgiu da junção das palavras em inglês vegan e free, pois a ideia freegan surgiu do veganismo, onde evitam-se impactos ambientais, mas expandindo isto com o anarquismo, ao boicotar também tudo o que gera custos humanos. Desta forma, a curto prazo, o freeganismo propõe reaproveitar alimentos e objetos descartados pela sociedade de consumo, reduzindo o desperdício gerado por ele; a longo prazo, propõe que o movimento seja o produtor de seus próprios meios de sobrevivência.

Assim, os freegans buscam construir autonomia, vasculhando em vez de comprar, fazendo voluntariado em vez de trabalhar, fazendo okupa em vez de alugar, e coletando comida no lixo em vez de adquiri-la. Isto faz com que a maior parte dos freegans habite grandes cidades, onde o lixo é abundante e rico, como em Nova Iorque, a "capital freegan". Uma prática comum entre os freegans é o mergulho no lixo, de onde eles obtém móveis, roupas, utensílios e comida.

É um movimento de meados da década de 1990, derivado, além do veganismo, da subcultura da Grande Depressão, dos movimentos antiglobalização da década de 1960 e do movimento antiguerra e antiglobalização Food Not Bombs da década de 1980, onde se recuperavam alimentos para alimentar vegetarianamente os que tinham fome. É influenciado pelo anarcoprimitivismo que, para grandes críticos e, por pura práxis, é sinônimo do comunismo em tese, e por outras ideologias que visam o fim do industrialismo e o retorno ao natural..

Práticas

Um freegan realizando o dumpster diving, mergulho na lixeira ou garimpo urbano.
  • Garimpo urbano: os freegans conseguem, graças à sociedade atual, viver a partir do que é descartado no lixo por outras pessoas. A obtenção ocorre por meio do garimpo urbano, onde o lixo de lojas, residências, escritórios e outras construções é remexido em busca de coisas úteis;
Uma okupa em Barcelona.
  • Okupas ou squats: os freegans crêem que moradia é um direito, não um privilégio, e que não é justo mercantilizar algo necessário à sobrevivência humana. Por isto, propõem a ocupação de moradias urbanas abandonadas e a transformação de terrenos baldios em hortas urbanas comunitárias;
  • Desemprego voluntário: segundo os freegans, trabalhar é uma troca da liberdade pela submissão a um sistema destruidor. Por meio do garimpo urbano e das okupas, a quantidade de trabalho necessário aos freegans para que vivam é reduzida drasticamente ou totalmente;
  • Transporte ecológico: os freegans, para evitar os impactos ambientais e sociais dos automóveis e das rodovias, não utilizam meios de transporte poluentes;
  • Coletivização e trocas de recursos: visa evitar o descarte de itens, enquanto o garimpo urbano visa obter itens descartados. Por meio da coletivização e das trocas, os freegans conseguem se ajudar;
  • Retorno ao natural: os freegans se interessam em evitar a perda da valorização dos ciclos da vida e das estações do ano e por isto buscam aprender a se alimentar sem supermercados e curar-se sem remédios, por meio da familiarização com as plantas circundantes. Outros vão além e se mudam para locais afastados onde constroem comunidades;

Ver também

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