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Fratura por estresse

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Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre fraturas por estresse em ossos. Para rupturas por fadiga em máquinas, veja Fadiga (engenharia).
Fratura por estresse do segundo metatarso.

Fratura por estresse (português brasileiro) ou fractura por stress (português europeu) ou fratura por esforço é uma fratura induzida por fadiga do osso causada por tensão repetida ao longo do tempo. Em vez de resultar de um único impacto severo, as fraturas por estresse resultam de traumas acumulados de cargas submáximas repetidas, como correr ou pular. Devido a esse mecanismo, as fraturas por estresse são lesões comuns sofridas por muitos atletas, militares e trabalhadores.

Fraturas por estresse podem ser descritas como pequenas fissuras ou rachaduras no osso; e às vezes são chamadas de "fraturas capilares". As fraturas por estresse ocorrem mais frequentemente em ossos que suportam peso, como a tíbia (osso da parte inferior da perna), metatarsos e ossos naviculares (ossos do pé). Menos comuns são fraturas no fêmur, pelve e sacro.

Sinais e sintomas

A dor das fraturas por estresse são tipicamente sentidas ao final de um exercício prolongado. A dor aumenta ao caminhar e aplicar peso sobre a fratura e diminui com o repouso e ao sentar ou deitar. A dor pode estar constantemente presente no caso de uma lesão óssea mais grave. O local da lesão é doloroso a palpação e percussão e pode estar inflamado.

Epidemiologia

Entre 5 e 30% dos atletas profissionais e militares veteranos já sofreram essa fratura em algum momento de sua carreira, é especialmente comum entre jogadores de futebol, ciclistas, nadadores e corredores. O risco é maior em mulheres e aumenta com a idade avançada. Pode ocorrer em sedentários quando decidem fazer um exercício intenso e prolongado muito além de suas capacidades.

Diagnóstico

Radiografias comuns (Rx) frequentemente não detectam a fractura, sendo mais sensível e específico pedir uma tomografia, gamagrafia óssea ou ressonância magnética.

Tratamento

Para pequenas fraturas o tratamento conservador com descanso, analgésicos, imobilização e gelo é suficiente. O tempo de descanso pode varia entre quatro e doze semanas dependendo da gravidade da fratura. Depois desse período atividades leves, como caminhar e alongamento, podem ser retomados com moderação. Enquanto o osso pode parecer curado e não doer durante a atividade diária, o processo de remodelação óssea pode demorar muitos meses após a lesão. Caso volte a fazer atividades intensas há um risco elevado de nova fratura nesse período.


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