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Febre

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Febre (desambiguação).
Febre
Termómetro analógico com indicação de 38,8º C de temperatura corporal
Sinónimos Pirexia, resposta febril
Especialidade Infectologia, pediatria
Sintomas Iniciais: calafrios, sensação de frio
Posteriores: rubor, suores
Complicações Convulsão febril
Causas Aumento da temperatura do corpo
Método de diagnóstico Temperatura superior a 37,5–38,3 ºC
Condições semelhantes Hipertermia
Tratamento Da causa subjacente, não é necessário para a febre em si
Medicação Ibuprofeno, paracetamol
Frequência Comum
Classificação e recursos externos
CID-10 R50
CID-9 780.6
CID-11 915343154
DiseasesDB 18924
MedlinePlus 003090
eMedicine med/785
MeSH D005334
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Febre ou pirexia é o aumento da temperatura do corpo acima do limite normal em resposta a uma doença ou perturbação orgânica. Não existe um valor universal para o que se considera o limite máximo da temperatura normal. Os valores indicados na literatura médica variam entre 37,5 ºC e 38,3 ºC. O aumento de temperatura é causado por uma subida no ponto de regulação térmica. Este valor é controlado pelo centro termorregulador do corpo no hipotálamo. Isto faz com que o corpo produza mais calor e se esforce por conservar esse calor, provocando contrações musculares e sensação de frio. Quando o ponto de regulação térmica volta ao normal, a pessoa sente-se quente, a pele fica avermelhada e começa a suar. Em casos raros, uma febre pode estar na origem de convulsões febris, as quais são mais comuns entre as crianças mais novas. Geralmente as febres não aumentam a temperatura do corpo para além dos 41 ou 42 ºC.

A febre pode ser causada por numerosas condições médicas, desde condições sem qualquer gravidade até condições potencialmente mortais. Entre estas condições estão infeções virais, bacterianas ou parasíticas como a constipação, infeções urinárias, meningite ou malária. Entre as causas não infeciosas estão a vasculite, trombose venosa profunda, efeitos adversos de medicamentos e cancro. É uma condição distinta da hipertermia, que é o aumento da temperatura corporal acima da temperatura do ponto de regulação térmica, causada por uma produção excessiva de calor ou falta de perda de calor.

Geralmente não é necessário tratamento para baixar a febre. No entanto, tratar a dor e inflamação associadas podem ajudar a pessoa a repousar. Geralmente são recomendados medicamentos como o ibuprofeno ou o paracetamol e medidas para baixar a temperatura. Medidas como colocar um pano húmido e frio na testa ou tomar um banho quente não são eficazes e podem apenas causar desconforto à pessoa. Os bebés com menos de três meses, as pessoas com problemas de saúde graves, como imunossupressão, ou pessoas com outros sintomas para além da febre podem necessitar de cuidados médicos. A hipertermia requer tratamento.

A febre é um dos sinais médicos mais comuns. Cerca de 30% das consultas médicas de crianças estão relacionadas com estados febris. Cerca de 75% dos adultos seriamente doentes apresentam febre. Embora a febre seja um mecanismo de defesa útil, tratar a febre não aparenta piorar o prognóstico de outras condições. Tanto pais como profissionais de saúde tendem a sobrevalorizar a febre.

Tipos

A febre pode ser classificada como de baixa intensidade (37,8 a 38 °C), moderada (38 a 39 °C) ou alta (mais de 39 °C), dependendo de quanto a temperatura corpórea subiu.

A febre pode ser benéfica, e é parte da resposta do corpo a uma doença; no entanto, se a febre for acima de 41,7 °C, então pode causar danos significativos aos neurônios, com risco de afetar a meninge e essa fase é chamada de hipertermia maligna. A alta temperatura causa a desnaturação de proteínas e enzimas, o que agrava o estado do paciente.

A temperatura normalmente flutua ao longo do dia, e o mesmo se aplica à febre. Se esse padrão característico estiver ausente, a temperatura aumentada do corpo pode ser por causa de insolação, uma disfunção mais séria. A insolação é causada pelo excesso de exposição ao sol e desidratação.

Valores normais de temperatura

A ausência de febre é chamada de apirexia e pode ser:

  • Temperatura axilar: 35,5 a 37,3 °C, com média de 36 a 36,5 °C.
  • Temperatura bucal: 36 a 37,4 °C.
  • Temperatura rectal: 36 a 37,8 °C, isto é, 0,5 °C maior que a axilar.

A temperatura rectal maior que a axilar em valores acima de 1 °C, pode ser indicativo de processo inflamatório abdominal baixo ou pélvico.

Sinais e sintomas

O quadro febril é caracterizado por:

  • Cansaço, letargia e sonolência
  • Sensação de frio e tremor (calafrio)
  • Suor
  • Mal estar e fraqueza
  • Perda de apetite
  • Pele pálida
  • Sensibilidade aumentada a dor (hiperalgesia) e incapacidade de concentração

Complicações

Febres muito altas podem eventualmente causar:

  • Desidratação, pelo suor, diarreia ou vômito
  • Alucinações
  • Convulsão febril em crianças com menos de 5 anos

Causas

A febre é um sintoma comum de muitas condições médicas:

Causas de febre no pós-operatório

Após uma cirurgia, é comum haver a elevação da temperatura corporal até 37,8 graus Celsius sem maiores significados. No entanto, temperaturas maiores de 38 graus Celsius podem representar, conforme o tempo decorrido desde a cirurgia:

  • Até 48 horas - atelectasia (problema pulmonar).
  • Terceiro e quarto dia: pneumonias
  • Quinto dia: abcesso (coleção purulenta na área cirúrgica).

Mecanismo

A Jovem doente, do pintor dinamarquês Michael Ancher.

É uma reação orgânica primitiva com múltiplas aplicações contra um mal comum, interpretada pelo meio médico como um simples sinal. A reação descrita como um aumento na temperatura corporal nos seres humanos para níveis até 37,8 °C Celsius chama-se estado febril; ao passar dessa temperatura, já pode ser caracterizado como febre e é um mecanismo adaptativo próprio dos seres vivos. A febre é uma reação do corpo contra patógenos com várias utilidades:

  • Estimula a proliferação de linfócitos;
  • Aumenta a atividade de macrófagos;
  • Reduz o efeito de algumas endotoxinas termossensíveis;
  • Reduz a atividade dos patógenos que crescem melhor a temperatura ambiente.

Apesar da maior parte das febres ser causada por infecções, nem sempre febre é indicador de infecção. Mede-se tradicionalmente a temperatura corporal através da testa e pescoço (com a mão), da boca, da axila, da membrana timpânica ou do ânus (utilizando um termômetro).

As crianças são mais afetadas pela febre porque, para o organismo delas, praticamente todos os vírus e bactérias são desconhecidos. Então, quando esses micro-organismos invadem o corpo, ele logo produz a prostaglandina.

A febre geralmente ocorre em resposta a substâncias pirogênicas, principalmente interleucina 1 e Interleucina 6, que são secretados pelos macrófagos como resposta inflamatória. Essas substâncias pirogênicas agem proporcionando liberação de prostaglandinas que agem no centro termorregulador, o hipotálamo anterior, reconfigurando o ponto de referência da termorregulação para uma temperatura mais alta, e ao fazê-lo, evoca os mecanismos de aumento de temperatura do corpo, fazendo-o aumentar a temperatura a níveis acima do normal (níveis homeostásicos).

O corpo tem várias técnicas para aumentar a temperatura:

  • Aumento da temperatura corporal - tremores, que envolvem movimentos físicos e que produzem calor;
  • Diminuição da perda de calor - vasoconstrição, ou seja, a diminuição do fluxo sanguíneo da pele, reduzindo a quantidade de calor perdido pelo corpo.

A temperatura do corpo é mantida nesses níveis até que os efeitos dos pirógenos cessem.

Tratamento

Existe certa fobia da febre cercada de mitos tanto para profissionais de saúde quanto para a população em geral de que a febre seja algo que implique rápida ação com algum medicamento, principalmente quando ela envolve crianças. No entanto, existem medidas que podem reduzir a febre de forma natural como banhos e resfriamento do ambiente.

Embora a febre seja uma resposta imunológica própria do organismo contra algum mal, a medicina moderna chegou a desenvolver algumas drogas chamadas de antipiréticos que podem reduzir a febre a níveis tolerados. Os antipiréticos mais usados são o paracetamol, a dipirona, o ibuprofeno, cetoprofeno e ácido acetilsalicílico (aspirina).

Ver também

Ligações externas


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