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Exaustão do IPv4

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Exaustão do IPv4 é o processo de diminuição de endereços não usados do protocolo Ipv4 disponíveis na IANA (Internet Assigned Numbers Authority) para usuários finais e Provedores de acesso à Internet

Todo host numa rede tem um endereço IP, que são gerados baseados no protocolo Ipv4 que tem 32 bits, ou seja, é capaz de gerar 2^32 (4 294 967 296 endereços). A internet sofreu e vem sofrendo um grande aumento nesse numero de hosts, devido a diversos fatores e com isso foi previsto há algum tempo o esgotamento desse modo de endereçamento. No dia 1 de Fevereiro de 2011 o Internet Assigned Numbers Authority anunciou a atribuição dos últimos blocos de endereços disponíveis para atribuição por requisição. Os últimos 5 blocos ainda disponíveis deverão ser entregues às 5 organizações regionais de distribuição proximamente.

Linha do tempo

Diminuição de endereços IPv4 desde 1996

O problema de esgotamento não foi pensado recentemente. Isso já vem sendo debatido desde a década de 80 quando ela sofreu um grande crescimento.

Foi estipulado no tempo que essa exaustão aconteceria antes de 2012, o que se provou ser inverídico já que se esgotaria bem mais rápido se não tivessem sido criados novas tecnologias como o CIDR (Classless Inter-Domain Routing) que permite a formação de subredes de tamanho variável ao invés do padrão de "Classes de rede" que estipulava 8, 16 ou 24 bits para formar o endereço da rede.

Em 1998 foi definido um novo protocolo, o IPv6, que foi criado pela IETF exatamente para combater esse problema. Com muito mais endereços, a ideia é que essa tecnologia solucione de vez o caso.

Fatos agravantes

Alguns fatos serviram para agravar, e muito, essa exaustão. Cada um deles aumentou a demanda de endereços, o que não foi antecipado pelos desenvolvedores do IPv4.

Aparelhos móveis

Com a evolução da tecnologia, smartphones ganharam mais espaço no mercado popular, causando um grande aumento da demanda por rede.

Devido ao esgotamento de endereços IPv4 possíveis, as companhias de telefonia passaram a fornecer endereços IPv6 aos usuários da rede.

Conexões sempre online

Com a banda larga passaram a existir conexões que não se encerram nunca, pois não precisam (modems e roteadores são raramente desligados). Com isso não há mais um “pool” de endereçamento que existiam com as conexões discadas que eram frequentemente encerradas.

Mais acessível

Com o aumento da demanda para redes domésticas, o acesso a internet tornou-se mais acessível à população. Pessoas com rendas menores podem, em sua maior parte, ter agora um pacote contratado em casa. A ONU declarou que o acesso à Internet é um direito fundamental, assim como direito à agua, saúde, educação etc.

Uso ineficiente dos endereços

Na década de 80 empresas pediam blocos de endereços muito grandes (Classe A, com mais de 16 milhões de possíveis endereços) e não usavam toda essa capacidade, alguns endereços nunca eram usados ou algumas empresas reduziam de tamanho e já perdiam a necessidade dessa grande quantidade.

Combate a exaustão

Com essa crescente preocupação com a exaustão de endereços IP foram pensados em algumas formas para combatê-la ou adiá-la.

Pegando de volta endereços Ipv4 não usados

Essa saída envolve dificuldades, tanto no custo quanto no trabalho de refazer grandes redes. E pode haver até problemas legais envolvidos. Além do fato de isso servir somente para atrasar um pouco o esgotamento de endereços.

Redes privadas

Muito utilizada em ambientes empresariais (Escritórios), consiste em cada host dessa rede privada utilizar um endereço IP que somente é único naquela rede interna. Quem faz o trabalho de conectar a rede com o ambiente exterior é um NAT ou um Servidor proxy, esses sim com endereços únicos para toda a rede externa.

IPv6

Evolução do protocolo IPv4, seria a solução definitiva para o problema da exaustão. Com 128 bits, que permite cerca de 3,4x10^38 endereços, esse novo modo de endereçamento tem previsão de substituir totalmente o antigo num futuro bastante próximo.

Atualmente, o IPv6 já está disponível até para usuarios finais, como por exemplo no Japão, onde, por uma taxa, uma residência pode comprar endereços IPv6. Na prática, qualquer pessoa pode ter e manter um largo bloco de IPv6 hoje em dia.

Ver também

Bibliografia


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