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Esterilização compulsória

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Esterilização compulsória ou esterilização forçada refere-se à esterilização cirúrgica sem consentimento prévio do paciente.

Na primeira metade do século XX muitos programas desse tipo foram instituídos em vários países do mundo, usualmente como parte de programas eugénicos, cuja intenção era de prevenir a reprodução de pessoas portadoras de características genéticas indesejadas. Logo a prática foi aplicada a doentes e deficientes mentais. A ideia de que pacientes mentais eram desprovidos de razão e, portanto, não tinham direito a opinar sobre sua vida e tratamento legitimou vários abusos.

Mais recentemente, o ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori, foi acusado de promover a esterilização forçada de homens e mulheres, notadamente indígenas e pobres, durante o seu governo. Em julho de 2002, o Ministério da Saúde peruano tornou público um relatório, segundo o qual, entre 1990 e 2000, 331 600 mulheres foram esterilizadas, enquanto 25 590 homens haviam sido submetidos a uma vasectomia. "Essas pessoas foram envolvidas”, destaca o relatório, "seja por meio de pressões, de chantagem ou de ameaças, seja por meio da oferta de alimentos, sem que fossem devidamente informadas, o que as impediu de tomarem uma decisão com real conhecimento de causa."

Nos Estados Unidos, um programa de planejamento familiar, patrocinado pelo Estado, resultou na esterilização forçada de 3,4 mil mulheres indígenas, somente nos anos 1970. "Muita gente associa a palavra 'eugenia' aos nazistas e ao Holocausto. Mas isso está errado. Na verdade, Hitler aprendeu com o que os EUA haviam feito", afirmou Daniel Kevles, historiador da ciência da Universidade de Yale.

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