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Escândalo de Hwang
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Escândalo de Hwang

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O Escândalo de Hwang ou Hwanggate foi uma fraude científica com ampla repercursão internacional, envolvendo o veterinário sul-coreano Hwang Woo-suk, que teve artigos científicos revisados, aceitos e publicados pela revista Science em 2004 e 2005, em que afirmara ter clonado células-tronco embrionárias humanas.

Antes da fraude ter sido descoberta, Hwang era tido como um herói nacional devido a suas supostas descobertas revolucionárias, recebendo fama e prestígio internacionais, a revista Time listando-o como uma das pessoas de maior destaque no ano de 2004. O escândalo veio a tona no final de 2005, quando surgiram questionamentos sobre a origem dos ovócitos usados na pesquisa. Denúncias e investigações subsequentes demonstraram que Hwang e seu grupo de pesquisa haviam forjado os dados, fato que ele admitiu ao final de 2006, momento em que a revista Science retraíu as publicações.

Em 2009, Hwang foi sentenciado a dois anos de prisão por fraude e corrupção. O escândalo Hwang foi um dos casos de fraude científica mais noticiados no mundo, relatado à época como "uma das fraudes mais decepcionantes da história da ciência". Cumprida a pena, Hwang segue trabalhando na área com parceria de um laboratório chinês, mas não se envolve mais com clonagem humana.

História

Antecedentes

Hwang Woo-suk era um veterinário que em 1993 realizou a primeira fertilização in vitro de vacas. Em 1999, tornou-se notório por afirmar ter clonado uma vaca leiteira chamada Yeongrong-i, e, alguns meses mais tarde, uma vaca coreana chamada Jin-i ou Yin-i. No ano seguinte, anunciou estar preparando a clonagem de um tigre siberiano. Apesar do tigre não ter sido clonado, Hwang recebeu ampla cobertura midiática pela tentativa. Em 2002, anunciou ter criado porcos modificados geneticamente, e em 2003 anunciou que teria clonado um bovino resistente à doença da vaca louca.Céticos questionaram os anúncios de Hwang devido a ausência de artigos científicos para suportar suas alegações.

Artigo de 2004

Em 2004, Hwang afirmou ter clonado um embrião humano, escrevendo um artigo científico detalhando esse feito que foi revisado por pares e publicado pela revista Science, em 12 de março, sob o título "Evidence of a pluripotent human embryonic stem cell line derived from a cloned blastocyst." A clonagem de um embrião humano era um fato relevante devido ao potencial das células tronco extraídas dele para reparar tecidos danificados. O time de Hwang teria desenvolvido um novo método de transferir o conteúdo de células somáticas para o núcleo de ovócitos que se assemelhava ao uso de hashis coreanos, e atribuiu o suposto sucesso de sua pesquisa ao ambiente cultural e ao amplo financiamento público de sua pesquisa. Teria sido o primeiro clone de um embrião humano.

Artigo de 2005

Em 2005 Hwang e seu time escreveram um novo artigo que foi aceito pela revista Science após revisão por pares. Nele, o método de clonagem teria sido ainda mais eficiente do que no artigo publicado no ano anterior, reduzindo o número de ovócitos necessários. O artigo também afirmava que os ovócitos teriam sido doados voluntariamente por mulheres, não havendo compensação financeira.

Descoberta da fraude

Em maio de 2004, a revista Nature questionara a natureza voluntária da doação dos ovócitos pelas mulheres que participaram da pesquisa. Investigações subsequentes descobriram que Hwang havia coagido subordinadas do trabalho a doarem ovócitos e pagado pela doação de outras mulheres. A partir disso e de denúncias anônimas na internet, descobriu-se que os dados publicados pela revista Science foram simplesmente fabricados por Hwang e seu time, com fotos de células tronco presentes no artigo tendo sido copiadas, rotacionadas, e coladas, para aumentar o número de células obtidas. Em dezembro de 2005, um painel montado por uma universidade sul-coreana determinou que todas células publicas no artigo foram forjadas a partir de células não clonadas. A revista Science retraiu ambos artigos de Hwang após as investigações.

Após a fraude

Em 2009, Hwang foi sentenciado a dois anos de prisão por fraude e corrupção. O escândalo Hwang foi um dos casos de fraude científica mais noticiados no mundo, relatado à época como "uma das fraudes mais decepcionantes da história da ciência".

Apesar da fraude envolvendo embriões humanos, o time de Hwang foi comprovadamente o primeiro a clonar um cachorro, chamado Snuppy.

Cumprida a pena, Hwang segue trabalhando na área com parceria de um laboratório chinês, mas não se envolve mais com clonagem humana.


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