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Emmanuelle Charpentier

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Emmanuelle Charpentier Medalha Nobel
Nascimento 11 de dezembro de 1968 (54 anos)
Juvisy-sur-Orge
Nacionalidade Francesa
Cidadania França
Alma mater
Ocupação microbiologista, bioquímica, professora universitária, geneticista, imunologista, cientista
Prêmios Prêmio Gabbay (2014), Breakthrough Prize in Life Sciences (2015), Prêmio Gruber de Genética (2015), Prêmio Massry (2015), Prêmio Família Hansen (2015), Medalha Otto Warburg (2016), Prêmio Internacional da Fundação Gairdner (2016), Prêmio Tang (2016), Medalha Wilhelm Exner (2016), Prêmio HFSP Nakasone (2016), Prêmio Paul Ehrlich e Ludwig Darmstaedter (2016), Prêmio Nobel de Química (2020)
Empregador Hannover Medical School, Universidade de Umeå, Max Planck Institute for Infection Biology, Universidade de Viena
Campo(s) Microbiologia, imunologia
Página oficial
https://www.emmanuelle-charpentier-pr.org/

Emmanuelle Charpentier (Juvisy-sur-Orge, 11 de dezembro de 1968) é uma microbiologista e imunologista francesa.

Em 2020, ela foi laureada com o Prêmio Nobel de Química, junto com Jennifer Doudna, "pelo desenvolvimento de um método de edição de genoma".

Biografia

Emmanuelle Charpentier começou a estudar bioquímica, microbiologia e genética na Universidade Pierre e Marie Curie em Paris. Em 1995 obteve um doutorado com pesquisas conduzidas no Instituto Pasteur. Em seguida atuou em diversas universidades e hospitais nos Estados Unidos. Algumas destas instituições foram Universidade Rockefeller, Centro Médico Langone da Universidade de Nova Iorque, Instituto Skirball de Medicina Biomolecular e St. Jude Children’s Research Hospital em Memphis, Tennessee. Após cinco anos retornou para a Europa, primeiro para Viena e depois para a Universidade de Umeå na Suécia, onde ocupa um posto como pesquisadora líder do Molecular Infection Medicine Sweden (MIMS) sendo também professora visitante do Umeå Centre for Microbial Research (UCMR). Em 2013 foi apontada como Professora do Centro Helmholtz de Pesquisas Infecciosas em Braunschweig e um Professorado da Fundação Alexander von Humboldt na Escola de Medicina de Hannover, na Alemanha.

Em 2015 Charpentier aceitou uma oferta da Sociedade Max Planck para tornar-se membro científico e diretora do novo Instituto Max Planck de Biologia da Infecção em Berlim. Charpentier mantém sua posição como professora visitante na Universidade Umeå, onde uma nova doação das Fundações Kempe e Knut e Alice Wallenberg lhe dá a oportunidade de oferecer a mais jovens pesquisadores posições em grupos de pesquisa no MIMS.

Charpentier é mais conhecida por seu papel na redefinição do sistema bacterial imune CRISPR-Cas9 como uma ferramenta para edição de genoma. Em colaboração com o laboratório de Jennifer Doudna, o laboratório de Charpentier mostrou que o Cas9 pode ser usado para fazer cortes em qualquer sequência desejada de DNA. O método desenvolvido por elas envolveu a combinação de Cas9 com moléculas sintéticas "RNA guia" facilmente criadas. Pesquisadores em todo o mundo têm utilizado este método para editar eficientemente as sequências de DNA de plantas, animais e culturas celulares de laboratório.

Charpentier recebeu vários prêmios internacionais, distinções e reconhecimentos, dentre eles o Breakthrough Prize in Life Sciences e o Prêmio Gruber de Genética. Em 2015 a revista Time a nomeou como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo (juntamente com Jennifer Doudna). Em 2018, O Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO) concedeu a Emmanuelle Charpentier, co-fundador da ERS Genomics, a Universidade da Califórnia e Universidade de Viena, sua primeira patente americana cobrindo o uso de CRISPR/Cas9 para edição genética. Em 2020, ela foi laureada com o Prêmio Nobel de Química, junto com Jennifer Doudna, "pelo desenvolvimento de um método de edição de genoma".

Condecorações selecionadas

Ver também

Ligações externas

Precedido por
James Patrick Allison e Carl H. June
Prêmio Paul Ehrlich e Ludwig Darmstaedter
2016
com Jennifer Doudna
Sucedido por
Yuan Chang e Patrick S. Moore
Precedido por
John Bannister Goodenough, Michael Stanley Whittingham e Akira Yoshino
Nobel de Química
2020
com Jennifer Doudna
Sucedido por



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