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Distrofia miotónica
Distrofia miotónica | |
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Paciente de 40 anos com distrofia miotónica com desgaste muscular, cataratas bilaterais e bloqueio cardíaco completo | |
Sinónimos | Miotonia atrófica, miotonia distrófica doença de Steinert, distrofia muscular de Steinert |
Especialidade | Genética médica, pediatria |
Sintomas | Atrofia muscular, fraqueza, músculos que se contraem e são incapazes de relaxar |
Complicações | Cataratas, deficiência intelectual, problemas na condução elétrica do coração |
Início habitual | 20 a 40 anos de idade |
Duração | Crónica |
Tipos | Tipo 1, tipo 2 |
Causas | Genéticas (autossómica dominante) |
Método de diagnóstico | Exames genéticos |
Tratamento | Ortóteses, cadeira de rodas, pacemaker, ventilação com pressão positiva não invasiva |
Medicação | Mexiletina, carbamazepina, antidepressivos tricíclicos, anti-inflamatórios não esteroides |
Frequência | >1 em 8 000 pessoas |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | G71.11, G71.1 |
CID-9 | 359.21 |
CID-11 | 192087511 |
OMIM | 160900 |
DiseasesDB | 8739 |
MeSH | D009223 |
Leia o aviso médico |
Distrofia miotónica (português europeu) ou distrofia miotônica (português brasileiro) é uma doença genética crónica que afeta a função muscular. Os sintomas mais evidentes são fraqueza e atrofia muscular progressivas. Em muitos casos os músculos contraem-se e são incapazes de relaxar. Entre outros possíveis sintomas estão cataratas, deficiência intelectual e problemas na condução elétrica do coração. Em homens, pode ocorrer calvície precoce e infertilidade.
A distrofia miotónica é uma doença genética autossómica dominante que geralmente é herdada de um dos progenitores. Existem dois tipos principais: o tipo 1 (DM1), causado por mutações no gene DMPK, e o tipo 2 (DM2), causado por mutações no gene CNBP. A doença geralmente agrava-se a cada geração. O tipo DM1 pode ser evidente ao nascer. O tipo DM2 é geralmente menos grave. A distrofia miotónica é um tipo de distrofia muscular. O diagnóstico é confirmado com exames genéticos.
Não existe cura. O tratamento pode incluir a utilização de ortóteses, cadeira de rodas, pacemaker e ventilação com pressão positiva não invasiva. Em alguns casos pode ser útil a administração de mexiletina ou carbamazepina. A ocorrência de dor pode ser tratada com antidepressivos tricíclicos e anti-inflamatórios não esteroides.
A distrofia miotónica afeta mais de 1 em cada 8000 pessoas em todo o mundo. Embora a doença se possa começar a manifestar em qualquer idade, o início mais comum é entre os 20 e 40 anos de idade. A distrofia miotónica é a forma mais comum de distrofia muscular com início em idade adulta. A doença foi descrita pela primeira vez em 1909 e em 1992 foi determinada a causa subjacente do tipo 1.
Ligações externas
- Distrofia miotónica no Manual Merck