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Descolamento de retina
Descolamento de retina | |
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Imagem de lâmpada de fenda demonstrando o descolamento da retina em indivíduo com Síndrome de Von Hippel-Lindau. | |
Especialidade | oftalmologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | H33 |
CID-9 | 361 |
CID-11 | 357208479 |
OMIM | 312530, 180050 |
DiseasesDB | 11417 |
MedlinePlus | 001027 |
eMedicine | oph/504 |
MeSH | D012163 |
Leia o aviso médico |
Descolamento de retina é uma enfermidade oftálmica onde ocorre a separação da retina da parede do fundo do olho. Os indivíduos acometidos apresentam como sintomas um aumento no número dos grumos denominados "moscas volantes", flashes de luz e sombras em parte do campo de visão (devido a deterioração da visão periférica). Essa condição pode ocorrer bilateralmente em cerca de 7% dos casos. Sem tratamento, normalmente o quadro evolui para a perda permanente da visão.
A causa mais comum do descolamento é a ruptura da retina, que permite que o humor vítreo extravase e a pressione para a frente. A ruptura pode ocorrer a partir do descolamento do vítreo posterior, traumatismo, glaucoma, em pacientes com cirurgia prévia de catarata, miopia, complicações do diabetes mellitus ou inflamações graves. Mais raramente, o descolamento de retina pode ser provocado por tumores de coloide. O diagnóstico é feito por exames de fundo de olho ou de ultrassonografia.
Em pacientes com ruptura da retina, utiliza-se a crioterapia ou a fotocoagulação a laser para evitar seu descolamento. Quando o descolamento já ocorreu, o tratamento deve ser feito imediatamente. A terapia de escolha pode incluir introflexão escleral, onde uma esponja de silicone é suturada na esclera, retinopexia pneumática, onde é injetado gás para dentro do olho, ou vitrectomia, onde o vítreo é parcialmente removido e substituído por gás ou óleo.
Descolamentos de retina afetam anualmente entre 0,6 e 1,8 em cada 10.000 pessoas, sendo mais comum em homens entre os 60 e os 70 anos de idade. Estima-se que aproximadamente 0,3% da população será afetada por essa patologia em algum momento da vida. Os resultados a longo prazo dependerão do tempo do descolamento e se este atingiu a mácula. Se tratado antes desse evento, o prognóstico é geralmente bom.
Sintomas
Acompanhada de vários sintomas como flashes de luzes, manchas escuras se movendo, conhecidas como moscas volantes, e perda parcial de visão. Sua percepção não determina o descolamento de retina, mas sim pelo aumento desenfreado seguido do surgimento de pequenas manchas, em tom roxo, nas regiões periféricas da visão.
Fatores de risco
É mais comum em maiores de 50 anos, obesos e hipertensos. Outros fatores de risco para descolamento de retina incluem:
- Câncer de olho,
- Complicações da cirurgia de catarata,
- Doença de Von Hippel-Lindau
- Eclampsia,
- Emergência hipertensiva,
- Miopia grave,
- Retinopatia diabética,
- Tabagismo,
- Trauma ocular,
- Tumor benigno ocular,
- Uveíte,
- Síndrome de Marfan.
Tratamento
Um oftalmologista deve ser consultado o mais rápido possível. O tratamento pode incluir a utilização de laser, rioterapia e várias técnicas cirúrgicas específicas, tais como retinopexia com introflexão escleral, retinopexia pneumática e vitrectomia.
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