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Cardiomiopatia restritiva
Cardiomiopatia restritiva | |
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Miocárdio endurecido por amiloides. Tingido com vermelho Congo. | |
Especialidade | cardiologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | I42.5 |
CID-9 | 425.4 |
CID-11 | 316495940 |
OMIM | 115210, 609578, 612422 |
DiseasesDB | 11390 |
MedlinePlus | 000189 |
eMedicine | med/291 |
MeSH | D002313 |
Leia o aviso médico |
Cardiomiopatia restritiva ou miocardiopatia restritiva é uma forma de cardiomiopatia na qual as paredes do coração estão rígidas, restringindo o coração de estender-se e encher-se de sangue adequadamente. É o tipo mais raro de miocardiopatia.
Não confundir com pericardite restritiva, quando a rigidez é na membrana que envolve o coração (pericárdio).
Causas
Pode ser de origem desconhecida (idiopática) ou secundárias a doenças que causam depósitos no músculo cardíaco como amiloidose, hemocromatose, sarcoidose ou fibrose cardíaca.
Sinais e sintomas
A ritmicidade e a contratilidade do coração podem ser normais, mas as paredes rígidas das câmaras cardíacas (átrios e ventrículos) impedem o enchimento adequado, reduzindo a pré-carga e o volume diastólico final.
A cardiomiopatia eventualmente gera insuficiência cardíaca e seus sintomas usuais como dor no peito, braços ou ombros, falta de ar, inchaço nas pernas.
Tratamento
O tratamento da cardiomiopatia restritiva deve centrar-se na causa, por exemplo, usar corticosteroide se a causa for sarcoidose e quelação no caso de hemocromatose, retardando assim a progressão da cardiomiopatia. Diuréticos, vasodilatadores, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) e anticoagulação podem ser indicados para o tratamento da insuficiência cardíaca.
A digoxina, os fármacos bloqueadores dos canais de cálcio e os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos proporcionam pouco benefício, sendo contraindicados, exceto no caso de fibrilação atrial.
Quando os medicamentos não são suficientes, pode-se tentar cirurgia de revascularização coronária, angioplastia com stent ou implantar um marcapasso.
O prognóstico é ruim, com elevada mortalidade nos 5 anos após o começo dos sintomas. Como último recurso pode ser recomendado um transplante cardíaco.