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Carbamazepina

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Carbamazepina
Alerta sobre risco à saúde
Carbamazepine.svg
Carbamazepine 3D.png
Nome IUPAC 5H-Dibenzo[b,f]azepina-5-carboxamida
Identificadores
Número CAS 298-46-4
PubChem 2554
DrugBank DB00564
ChemSpider 2457
Código ATC N03AF01
SMILES
InChI
1/C15H12N2O/c16-15(18)17-13-7-3-1-5-11(13)
9-10-12-6-2-4-8-14(12)17/h1-10H,(H2,16,18)
Propriedades
Fórmula química C15H12N2O
Massa molar 236.26 g mol-1
Aparência pó cristalino, branco ou quase branco
Ponto de fusão

189–193 °C

Solubilidade em água muito pouco solúvel, 205 mg·l-1
Solubilidade facilmente solúvel no cloreto de metileno e ligeiramente solúvel na acetona e no etanol (96%).
Farmacologia
Biodisponibilidade 80%
Via(s) de administração oral
Metabolismo hepático
Meia-vida biológica 18 a 55 h (inicial)
Depois de várias doses 12 a 17 h
Ligação plasmática 75 a 90%
Excreção 2–3% excretado não alterado na urina
Classificação legal


POM (UK) -only (US)

Riscos na gravidez
e lactação
D (EUA)
Riscos associados
Frases R R22, R42/43
Frases S S22, S36/37/39
LD50 114 mg·kg-1 (camundongo intraperitoneal)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A carbamazepina (CBZ), vendida sob o nome comercial Tegretol, entre outros, é um dos principais medicamentos utilizados no tratamento da epilepsia e dor neuropática. Tem acção semelhante no tratamento de convulsões à fenitoína e valproato. Demonstra ser ineficaz para o tratamento de crises de ausência ou crises mioclónicas. Pode ser usado para esquizofrenia, juntamente com outros medicamentos, sendo eficaz como agente de segunda linha na profilaxia de episódios maníacos e depressivos nos transtornos bipolares. É administrado duas a quatro vezes ao dia. Encontra-se disponível uma formulação de liberação controlada do medicamento para a qual existem evidências experimentais que mostram uma incidência menor de efeitos colaterais e mais.

Os efeitos secundários mais comuns incluem náuseas e sonolência. Já os efeitos colaterais mais graves podem incluir erupções cutâneas, diminuição da função da medula ósseapensamentos suicidas ou confusão. É contra-indicado a pacientes com histórico de problemas com a medula óssea. O uso do medicamento durante a gravidez pode prejudicar o bebê; no entanto recomenda-se que não se interrompa a medicação em mulheres grávidas com epilepsia. É desaconselhada a sua utilização durante a fase de amamentação. As pessoas com problemas hepáticos ou renais devem tomar as devidas precauções.

A carbamazepina foi descoberta em 1953, pelo químico suíço Walter de Schindler. Foi comercializado pela primeira vez em 1962. Encontra-se disponível como medicamento genérico e não é muito caro. O fármaco esteve inscrito na Lista de Medicamentos Essenciais da OMS até 2017, que lista os mais importantes medicamentos, essenciais no sistema de saúde básico. O custo no mercado grossista no mundo em desenvolvimento está entre 0,01 e 0.07 USD por dose desde 2014.

História

A carbamazepina foi descoberta pelo químico Walter Schindler da J.R. Geigy AG, que atualmente é parte da Novartis, em 1953. Schindler obteve êxito em sintetizar o fármaco em 1960, antes de seus efeitos antiepiléticos terem sido descobertos.

Foi comercializada inicialmente para tratar a neuralgia do trigêmeo em 1962 e depois em 1965 começou a ser utilizada como antiepilético no Reino Unido. No ano de 1972 foi aprovado seu uso nos Estados Unidos. É considerada medicamento de segunda geração de agentes anticonvulsivantes, depois do fenobarbital.

Indicações

  • Prevenção de episódios convulsivos na epilepsia do grande mal (convulsões tónico-clónicas generalizadas).
  • Convulsões tónico-clónicas parciais: fármaco de primeira escolha.
  • Antiepiléptico na epilepsia focal.
  • Eficaz na epilepsia psicomotora do lobo frontal.
  • Alivio de desvios comportamentais e emocionais no epiléptico.
  • Doença bipolar (ou maníaco-depressiva).
  • Síndrome de Abstinência Alcoólica
  • Nevralgia do trigêmeo e glossofaríngeo.
  • Dor da tabes

Mecanismo de ação

A carbamazepina é um bloqueador dos canais de sódio das membranas dos neurónios. Ela é específica para o estado conformacional dessa proteína que ela adapta logo após abrir o seu poro. Assim, a carbamazepina inibe a função dos canais mais usados. Como o influxo de sódio é que inicia a propagação do potencial de ação, os neurónios que apresentam a maior frequência de disparo (incluindo aqueles que disparam desreguladamente dando origem às convulsões, mas também outros) reduzem a sua atividade.

Potencializa a ação do GABA, um neurotransmissor fisiológico que inibe a geração de potenciais das ações.

Efeitos úteis

Deprime a atividade elétrica excessiva no cérebro, sem afetar demasiadamente a atividade normal.

Efeitos adversos

É menos disruptor das funções intelectuais que a fenitoína e o fenobarbital, embora seu preço seja mais alto.

  • Alterações da percepção da visão, por vezes graves
  • Náuseas
  • Zumbidos e outros sons no ouvido alucinatórios (raro)
  • Sedação
  • Reduz a eficácia da contracepção oral nas mulheres férteis
  • Secura da boca
  • Ataxia (andar rígido e anormal)
  • Dores intestinais
  • Anemia e agranulocitose nos primeiros meses de uso apenas
  • Reações alérgicas raras
  • Incontinência urinária
  • Depressão medular em altas doses (depressão respiratória potencialmente fatal)

Interações

A carbamazepina possui uma série de interações farmacológicas. Entre eles, podem ser citados o valproato, fenitoína e fenobarbital, pois induzem CYP3A4, o que eleva o metabolismo da carbamazepina. O fármaco também reduz a concentração plasmática de haloperidol, interferindo em seu efeito terapêutico. Ainda, propoxifeno, eritromicina, cimetidina, fluoxetina e isoniazida podem interromper o metabolismo da carbamazepina. Com relação aos anticoncepcionais orais, o fármaco pode reduzir o efeito destes medicamentos. O paracetamol pode aumentar a toxicidade da carbamazepina. Pode reduzir a tolerância ao álcool. IMAO pode produzir convulsões, hipertensão e crises de febre. Existem outras interações.

Uso na gravidez e aleitamento

Seu uso durante a gravidez está associado a um risco de 3% de deformidades fetais. O risco é maior se está associado a outros anticonvulsivantes chegando a 22% quando se tomam 4 anticonvulsivantes simultaneamente. Todos os anticonvulsivantes tem risco de deformidades entre 2% (lamotrigina, o mais seguro) e 9% (valproato, o menos seguro), mas a epilepsia em si também aumenta dobra ou triplica o risco. Em um grupo de 500 mulheres com epilepsia que não tomavam nenhum medicamento anticonvulsivante a incidência foi de 8,5% de deformidades fetais. Quanto mais graves as crises maior o risco. Há casos relatados de danos ao feto provocados pelo uso do medicamento tais como: espinha bífida, deformação de crânio e face e lesões em outros sistema do organismo. A carbamazepina passa para o leite materno.

Ligações externas


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