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Brigitte Mohnhaupt

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Brigitte Mohnhaupt
Nome completo Brigitte Margret Ida Mohnhaupt
Nascimento 24 de junho de 1949 (73 anos)
Rheinberg
Nacionalidade alemã
Ocupação Ex-integrante da Fração do Exército Vermelho

Brigitte Margret Ida Mohnhaupt (Rheinberg, 24 de junho de 1949) é uma ex-militante política e ex-integrante da organização de extrema-esquerda alemã Fração do Exército Vermelho, também conhecida como Grupo Baader-Meinhof.

Brigitte concluiu seus estudos secundários na cidade de Bruchsal e depois cursou Filosofia na Universidade de Munique. Casou-se aos 19 anos mas separou-se logo depois. Em Munique, ela se entregou às comunas locais de estudantes onde conheceu figuras centrais do movimento estudantil alemão dos anos 60. Em 1969, participou de manifestações contra a Guerra do Vietnã no Centro Cultural dos Estados Unidos.

Originalmente uma participante do SPK (Sozialistisches Patientenkollektiv ou Coletivo de Pacientes Socialistas) - um grupo esquerdista de protesto e luta contra a classe médica alemã, que consideravam 'inimigos' dos pacientes, usando a medicina e a psiquiatria apenas como maneira de obter lucro e provocar sofrimento em seus pacientes - junto com sua amiga de comuna estudantil Irmgard Möller e influenciada pelas teorias de Che Guevara e pelo livro Minimanual do Guerrilheiro Urbano, do líder comunista brasileiro Carlos Marighella, entrou para a Fração do Exército Vermelho em 1971, após a dissolução do SPK, onde assumiu funções de liderança após a prisão de seus fundadores, em 1972, no campo da logística, organização e armamento.

Baader-Meinhof

Em 9 de junho de 1972, ela foi presa em Berlim por ligações com a RAF, falsificação de documentos e porte ilegal de armas, sendo condenada a cinco anos de prisão. Após a morte de Ulrike Meinhof em maio de 1976, pediu transferência para a prisão de segurança máxima de Stammheim, em Stuttgart, onde os outros líderes do Baaden-Meinhoff - Andreas Baader, Gudrun Ensslin e Jan-Carl Raspe, além de sua amiga de comuna Irmgard Möller - encontravam-se cumprindo pena de prisão perpétua. Em seus encontros fora da solitária com os outros membros, foi treinada para liderar uma nova geração de militantes do Baader-Meinhof, já que cumpria uma pena curta de prisão.

Hanns-Martin Schleyer, sequestrado e morto pelo Baader-Meinhof em 1977.

Libertada em janeiro de 1977, entrou imediatamente na clandestinidade e continuou seu trabalho na organização, reestruturada após a prisão dos fundadores pelo advogado simpatizante Siegfried Haag, preso no ano anterior. Seu objetivo principal era libertar Baader, Esslin e demais companheiros e sob sua liderança e a de Christian Klar, um grupo de terroristas da facção iniciou uma série de atentados num período que ficaria conhecido como Outono Alemão, e que incluíram o sequestro e assassinato do presidente do Dresdner Bank Jürgen Ponto, do presidente da Federação dos Empregadores da Alemanha Hanns-Martin Schleyer, do procurador-geral da República Siegfried Buback. e o planejamento do sequestro de um avião da Lufthansa por palestinos para troca dos passageiros reféns pelos presos. Tudo isso num curto tempo de cerca de 50 dias, em setembro e outubro de 1977, que levou o país a maior crise política e institucional do pós-guerra.

Caçada em toda Alemanha Ocidental e considerada a mulher mais perigosa do país, Brigitte escapou e, em novembro de 1978, ela e mais três membros da RAF foram presos na Iugoslávia. Como o governo alemão recusou-se a trocar os quatro por oito fugitivos políticos croatas exilados no país, eles foram postos em liberdade pelo governo de Tito e Brigitte desapareceu. Voltou novamente aos jornais em setembro de 1981, participando da tentativa frustrada de assassinato de um general norte-americano comandante da OTAN, com um disparo de um míssil antitanque por um comando terrorista contra a limusine blindada do oficial, em Heidelberg.

Finalmente, em 11 de fevereiro de 1982, ela foi capturada junto com a companheira Adelheid Schulz num bosque perto de Frankfurt, onde a RAF tinha um depósito escondido de armas, por homens do GSG 9, o grupo anti-terror do governo alemão.

Julgada, foi condenada a cinco penas de prisão perpétua, com um tempo mínimo de 24 anos de reclusão antes de pedido de liberdade condicional. O tribunal a considerou uma figura de liderança da RAF mas não pôde determinar exatamente qual teria sido seu papel nos assassinatos e atentados. Após a condenação, ela declarou na corte que as ações da organização iriam continuar. Sua prisão implodiu a RAF, pois ela significava para essa geração o que Andreas Baader, Gudrum Ensslin e Ulrike Meinhof haviam significado para a anterior. O grupo ainda teria uma terceira geração de terroristas, embora menos letal que a liderada por Brigitte.

Controvérsias sobre sua libertação

Mohnhaupt foi libertada em 25 de março de 2007, aos 57 anos, após cumprir 25 anos de prisão. Sua libertação provocou debates em todo o país. Vários políticos eram a favor de clemência para ela e Christian Klar, co-líder da RAF no período. O antigo ministro da Justiça do país havia pedido de público uma segunda chance a eles, outros declaravam que a 'expiação' já tinha sido paga; um membro do Partido Verde declarou que eles estavam presos há mais tempo que 'qualquer criminoso nazista'. Por outro lado, o presidente do sindicato de policiais - que viu dez de seus homens serem mortos pelo Baader-Meinhof - e o ministro do Interior da Bavária, eram contra sua libertação.

No entanto, o Ministro do Interior da época dos atentados do Outono Alemão, Gerhart Baum, colocou-se a favor da liberdade condicional de Mohnhaupt, dizendo que ela não estava sendo tratada de modo diferente de nenhum outro condenado na Alemanha, sendo elegível por bom comportamento para condicional, após o tempo mínimo de 24 anos estipulado na sentença. Fontes da mídia afirmaram que mantê-la presa apenas significaria que o governo estava confirmando o ponto de vista dos terroristas, que sempre se autodenominaram como 'presos políticos'.

Bibliografia

Ver também

Ligações externas


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