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Bioma

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Bioma é uma unidade biológica ou espaço geográfico cujas características específicas são definidas pelo macroclima, a fitofisionomia, o solo e a altitude, dentre outros critérios. São tipos de ecossistemas, habitats ou comunidades biológicas com certo nível de homogeneidade.

Distribuição dos principais biomas terrestres do planeta.

Em contraste, na regionalização biogeográfica, o critério usado é a composição taxonômica de espécies das áreas.

História do conceito

A definição de bioma varia de autor para autor. O conceito foi criado em 1916 por Clements, originalmente como um sinônimo de comunidade biótica de Möbius (1877). Logo, surgiria a definição atual, baseada nos conceitos anteriores de fitofisionomia, formação e vegetação (comumente usado em oposição a flora), com a inclusão do elemento animal e a exclusão do elemento taxonômico da composição de espécies (composição florística, no caso de plantas). Em 1935, Tansley incluiu aspectos climáticos e pedológicos (de solo) ao conceito, chamando-o, entretanto, de ecossistema.

Em alguns contextos, porém, o termo "bioma" tem sido usado de maneiras diferentes. Na literatura científica alemã, particularmente na terminologia de Heinrich Walter, o termo é usado de maneira similar a "biótopo" (uma unidade geográfica concreta), enquanto na definição de bioma do presente artigo o termo é aplicado internacionalmente - independentemente do continente em que uma determinada área se localiza, ela é denominada pelo mesmo nome de bioma, e não com um nome regional - e corresponde aos termos "zonobioma", "orobioma" e "pedobioma" de Walter (biomas determinados pelo clima, altitude ou solo, respectivamente).

Na literatura biogeográfica Brasileira (incluindo trabalhos do IBGE, Embrapa e algumas leis), o termo "bioma" é muitas vezes usado como sinônimo de "província biogeográfica", uma área determinada com base na sua composição taxonômica de espécies presentes (o termo "província florística" é usado quando se consideram as espécies de plantas), ou ainda, como sinônimo de "domínio morfoclimático e fitogeográfico", usado por Ab'Sáber, que se refere a um espaço geográfico de dimensões subcontinentais, com a predominância de características geomorfológicas e climáticas, e também de um certo tipo de vegetação. Logo, na realidade, em ambos os tipos de regionalização ("província biogeográfica" e "domínio morfoclimático e fitogeográfico", aplicados às áreas da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal), estão inclusos vários tipos de biomas (de acordo com o uso de tal termo na literatura internacional).

Definições elementares

Área abiótica ou biótopo é a base onde estão assentados os seres vivos, o chão, o solo, o ar do ambiente e as águas. O biótipo significa o conjunto dos fatores do meio ambiente que não têm vida tais como a areia, as rochas, a argila, os minerais, as substâncias inorgânicas, o ar, a energia do ambiente, os raios, os trovões, os relâmpagos, o calor, a radioatividade, a luz solar, a energia de uma forma geral compõe o biótipo.

  • Biocenose: A fauna e a flora, os micróbios, os seres vivos em geral.

Os seres vivos são a biocenose : o conjunto de comunidades formadas pelas populações dos organismos das espécies de seres vivos interagindo entre si.

  • Ecossistema: O conjunto formado pela biocenose e pelo biótopo.

Ao conjunto biocenose interagindo com o biótopo damos o nome de ecossistema.

  • Bioma

Um conjunto de ecossistemas constitui um bioma.

  • Biosfera

O conjunto de todos os biomas da Terra, constitui a biosfera da Terra.

  • Comunidades subclímax e comunidades clímax:

Biomas florestais que foram degradados por desmatamentos e queimadas e que ficaram com o biótopo desabitado, começam um difícil processo de reabilitação desenvolvendo gramíneas, vegetação rasteira chamada de vegetação pioneira, depois com o passar de muitos anos nessa vegetação rasteira começam a se desenvolver gramíneas mais altas, aparecem os primeiros arbustos e nessa fase essa comunidade vegetal pode ser chamada de "comunidade subclímax". Essa vegetação arbustiva vai se desenvolvendo ao longo de muitas décadas, aparecem árvores de porte médio e, quando o bioma atinge o máximo de seu desenvolvimento passa a ser chamado de comunidade clímax.

Classificação dos biomas

Existem três tipos de biociclos: epinociclo, talassociclo e limnociclo.

Epinociclagino

O epinociclo é o biociclo terrestre. É o conjunto dos seres vivos que vivem sobre terra firme e apresentam quatro biócoros bem distintos: as florestas, as savanas, os campos e os desertos.

A biucora floresta aparece em diversos biomas diferentes, exemplos:

Alguns exemplos de biomas que apresentam a biucora savana:

Alguns exemplos de biomas que apresentam o biucoro campo:

Alguns exemplos de biomas que apresentam o biucoro deserto:

Talassocicloclavicional

O talassociclo é o biociclo marinho. É o conjunto dos seres vivos que vivem em água salgada representados pelo plâncton, nécton e bentos. O plâncton são seres microscópicos, incluindo o fitoplâncton e o zooplâncton; o nécton são os animais que nadam livremente como os peixes e os golfinhos. O bentos são os seres vivos que passam a maior parte do tempo parados afixados nas rochas ou enterrados na areia do fundo dos mares e oceanos como, por exemplo, corais, ostras, mariscos etc. O talassociclo apresenta três biócoros distintos:

  • Biócoro da zona nerítica, que vai da superfície a até 200 metros de profundidade;
  • Biócoro da zona batial, que vai de 200 a até 2000 metros de profundidade;
  • Biócoro da zona abissal, que vai de 2000 a até o fundo do oceano em profundidades que chegam a 11.000 metros abaixo da superfície dos oceanos;
Limnociclagem

O limnociclo é o biociclo dulcícola, ou seja, é o conjunto dos seres vivos que vivem em água doce e apresenta dois biócoros distintos:

  • O biócoro das águas lênticas: que são águas paradas como pântanos, brejos, poças d’água e lagoas de água doce e parada; exemplos: bioma da Lagoa da Conceição, na Ilha de Santa Catarina, bioma da lagoa da Messejana.
  • O biócoro das águas lóticas, que são águas correntes como riachos, ribeirões, rios e lagos de água doce e corrente; exemplo, bioma do Rio Amazonas.

Fatores inerentes do biótopo

A irradiação solar tem muitos períodos, nesta perspectiva a constante solar não é uma constante!

  • Ciclo Schwabe em média 11 (9-14) anos,
  • Ciclo Hale com por volta de 22 anos (também chamado ciclo magnético),
  • Ciclo Schove com por volta de 42 - 50 anos,
  • Ciclo Gleissberg de 80-90 (até 120) anos (entre mínimo e máximo existe por volta 40-45 anos), modula o Ciclo Schwabe,
  • Ciclo Seuss, também chamado Zyklus 208a, de 180-210 (208) anos,
  • Ciclo de 1.470 anos
  • Irradiação solar que atinge a Terra

Durante os últimos 800.000 anos, o período dominante da oscilação glacial–interglacial era 100.000 anos, que corresponde a alteração da excentricidade e a inclinação orbital da Terra. Durante o período 3,0–0,8 milhões de anos atrás, a oscilação dominante da glaciação corresponde a um período de 41.000 anos da obliquidade da Terra (ângulo do eixo). Isso reflete as oscilações da Terra no mundo bidimensional (Variação orbital), uma simplificação da realidade no espaço tridimensional. (en.wikipedia)

  • Fontes de energia da Terra

O fluxo de energia aquecendo a superfície da Terra consiste da soma da:

  • Radiação Solar (99.978%, ou quase 174 petawatts; ou ca. 340 W/ m²)
  • Energia Geotermal (0.013%, ou ca. 23 terawatts; ou ca. 0.045 W/ m²), gerada por Convecção, Fissão Nuclear e Cristalização.
  • Energia da Maré (0.002%, ou ca. 3 terawatts; ou ca. 0.0059 W/ m²), interação entre a Terra e a Lua, o Sol e outros.
  • Perda de energia na queima de combustíveis fósseis (ca. 0.007%, ou ca. 13 terawatts; ou ca. 2 kW/ pessoa).

Num aumento de temperatura, os oceanos contém menos CO2; isso aumenta a concentração do mesmo na atmosfera após 800 anos de aquecimento global. A temperatura dos oceanos nos trópicos está em equilíbrio com a velocidade de evaporação de água. O Ciclo das Eras do Gelo, os Aquecimentos Globais se explicam pela oscilação do calor do sol, dos Ciclos de Milankovitch, da superfície sob neve/ gelo, da concentração de CO2 na atmosfera (Efeito estufa) e pelo vulcanismo.

Desde 1979, a temperatura sobre a terra subiu duas vezes mais rápido que sobre o oceano (0,25 °C/ década contra 0,13 °C/ década). Tendências (1979-2005):

  • global: 0,169 ± 0,048 °C/ década, média: CRU/UKMO (Brohan et al., 2006), NCDC (Smith and Reynolds, 2005), e GISS (Hansen et al., 2001).
  • Hemisfério Sul, 0,094 ± 0,038 °C/ década, média: CRU/UKMO (Brohan et al., 2006), e NCDC (Smith and Reynolds, 2005)
  • Hemisfério Norte, sobre terra: 0,317 ± 0,083 °C/ década, média: CRU/UKMO (Brohan et al., 2006), NCDC (Smith and Reynolds, 2005), GISS (Hansen et al., 2001), e Lugina et al. (2006).
  • Meteorologia

Mais importante que a irradiação solar é o calor do sol que atinge efetivamente a superfície, e o calor que essa mesma superfície perde para o espaço (Albedo).

  • As nuvens, a areia, o pó, a cinza vulcânica no ar refletem o calor do sol como também refletem o calor da superfície.
  • A neve e o gelo esfriam o ar ao redor, são espelhos que refletem o calor do Sol, como também sublimam água diminuindo o efeito do sol.
  • Uma nuvem que chove não é estática, ela é dinâmica, ela é alimentada por correntes de ar úmidas, senão ela desaparece. Evaporar água necessita de calor, condensar água gera calor, distribuindo assim o calor dos trópicos por toda a Terra.
  • 1,000 m acima, a temperatura do ar é mais ou menos 5 °C mais frio, ou mais ou menos 3 °F (1,67 °C) em 1,000 pés (304,8m).
Idealizada Circulação da Atmosfera da Terra.
  • A umidade do ar saturado aumenta por volta de 30% a cada 5 °C. Mas a precipitação é como chuva acima de 0 °C. Assim a geleira cresce antes de morrer por aquecimento climático.

-. Belém PA; Brasil; 24 m; Amazônia; temperatura média anual 26,0 °C; precipitação média anual 2,897 mm. A Antartica tem uma precipitação média anual estimada por volta de 400 mm; a uma temperatura média anual de -6 °C; por volta do nível do mar.

-. Malindi, Quênia; 23 m; temperatura média anual 26,5 °C; precipitação média anual 1,095 mm. A temperatura média anual do pico do Kilimanjaro é -7.1 °C, Kibo 5,895 m. O pico tem uma precipitação média anual estimada por volta de 75 mm ou 1,5 m de neve.

  • O período vegetativo reduz-se 1-2 semanas a cada 100 m acima.
  • Atmosfera

A idealizada Atmosfera contém 6 Toróides atmosféricos em volta da Terra, separados por 5 "jet streams", o que também explica a aridez ao redor do Trópico de Câncer e do Trópico de Capricórnio (zonas de alta pressão, secas; ar que desce, é seco). Ao redor do Círculo Polar a evaporação é muito menor e ao redor do Equador (zonas de baixa pressão, úmidas; vapor de água do ar que sobe, condensa) os dois lados são quentes e assim contém muito vapor de água (Circulação atmosférica).

  • Classificação climática

A Precipitação média e a temperatura média, o clima, definem a vegetação em primeiro lugar.

Além do clima, da temperatura e da precipitação; a biorregião é gerada pelo seu histórico, seus seres vivos (bios), solo, água, geologia e relêvo.

Precipitação Média Anual (mm) vs. Temperatura Média Mensal (°C)]
Até 125 Até 250 Até 500 Até 1,000 Até 2,000 Acima de 2,000
0 °C Tundra de Líquens Tundra de Arbustos Tundra de Campo
1 - 4 --- Coníferas de Verão Coníferas Sempre Verdes Floresta de Folhas Largas de Verão
5 - 7 Deserto Aridez Estepe Floresta de Folhas Largas de Verão Floresta Úmida Temperada
8 - 12 Deserto Aridez Estepe com Espinhos Esclerófitas Floresta Subtropical
> 10 Deserto Aridez Savana com Espinhos Savana Sêca Savana Úmida Floresta Tropical

Diagrama das zonas de vida, FAO - Holdridge.

Leslie Rensselaer Holdridge em 1947 definiu as "zonas de vida" com três indicadores:

  1. Temperatura anual média (biotemperature) (dados abaixo de 0 °C ou acima de 30 °C foram eliminados)
  2. Precipitação anual média
  3. A fração entre a evotranspiração anual média e a precipitação anual média. ge

A Linha das árvores é por volta da isoterma da temperatura média mensal 10 °C do mês mais quente, e assim da isoterma da temperatura média anual 10 °C nos trópicos. A linha da neve é um pouco mais quente que -1 °C sobre rochas nuas e um pouco mais quente que -3 °C sobre neve/ gelo (Zonas climáticas por altitude).

Ela é baseada no pressuposto, com origem na fitossociologia e na ecologia, de que a vegetação natural de cada grande região da Terra é essencialmente uma expressão do clima nela prevalecente. Assim, as fronteiras entre regiões climáticas foram seleccionadas para corresponder, tanto quanto possível, às áreas de predominância de cada tipo de vegetação, razão pela qual a distribuição global dos tipos climáticos e a distribuição dos biomas apresenta elevada correlação.

A FAO (Food and Agriculture Organization das Nações Unidas) e o Congresso da União Internacional dos Especialistas do Solo (1998) em Montpellier, publicaram em 2007 uma nova versão do "World Reference Base for Soil Ressources" (WRB) para classificar os solos.

Classificação do WWF Global / 200

Biomas Terrestres

Mapa dos biomas terrestres.
  Polar
  Tundra
  Floresta Boreal (Taiga)
  Floresta decídua temperada
  Estepe
  Floresta Subtropical
  Floresta Mediterrânea de Bosques e Arbustos
  Floresta de Monção
  Deserto & Clima Árido
  Estepe de Arbustos semiárida
  Pampa
  Semidesértico
  Savana de Campo
  Savanas
  Caatinga
  Floresta Tropical
  Tundra de Montanhas
  Floresta Montana
Mapa-múndi mostrando o Círculo Polar Ártico traçado a vermelho.
Tundra.
Região Boreal.
Mapa-múndi mostrando o Trópico de Câncer traçado a vermelho.
Subtrópicos de Inverno úmido.
Desertos & Aridez.
Floresta Tropical e Subtropical com Estação de Chuvas.
Mapa-múndi mostrando a linha do Equador traçado a vermelho.

Os climas e a umidade aumentam com a diminuição de latitude, e com o aumento da umidade cresce a biodiversidade. Seguindo os trabalhos de Alfred Russel Wallace no Arquipélago Malaio, Ricketts et al. (1999), Dinerstein et al. (1995), Pielou (1979) e Udvardy (1975, mapa da UNESCO atualizado em 1982) sobre Biogeografia; o WWF [14] dividiu o mundo em 867 Biorregiões terrestres (cada um com um número, XX para a Região Biogeográfica, NN para o Bioma e NN para o número individual), cada uma sendo importante para preservar uma flora e uma fauna específica. A borda das Biorregiões sendo um compromisso da borda do território da frequência de vários seres vivos, a borda é normalmente uma transição e a Biorregião não é completamente homogênea, normalmente. Esses nichos ecológicos são divididos em 14 Biomas ou também em 8 Regiões Biogeográficas e suas Biorregiões. O esforço culminou na Lista do WWF, Global 200, que contém 238 Biorregiões ameaçadas do globo, das quais são 142 terrestres, 53 aquáticas de água doce e 43 marinhas costais.

Os biomas terrestres, em ordem da maior latitude à menor, pela classificação internacional, são:

Latitude: 90° (linha do eixo de rotação da Terra)

Latitude: 66° 33′ 39″ (linha do limite do Sol da meia noite, linha da tundra).

A tundra cresce sobre humus com permafrost, vegetação com predominância de musgos e líquens. Nenhum mês com temperatura média mensal acima de 10 °C (50 °F).

  • Área Boreal ou Subártica
    • Região Boreal (Taiga, Floresta Boreal) XX06NN (úmida) coníferas esparsas e a floresta conífera são a vegetação típica. Em 50-100 dias a temperatura média sobe acima de 10 °C (50 °F). Os solos típicos são Podsole.
  • Área Temperada Fria
    • Pastagens e Matagais de Montanha XX10NN (úmida) en.wikipedia

2'000 m - 2'500 m (Alpes do Leste, Lado Norte)

    • Floresta Temperada de Coníferas XX05NN (úmida até semiúmida) en.wikipedia

Subregiões são a Floresta úmida temperada e a Floresta verde no verão. 1'000 – 1'850 m (Alpes do Leste, Lado Norte), 650 – 1'500 m (colinas da Alemanha Central), as árvores de folhas largas não conseguem viver aqui. Os solos são marrom ou cinza de floresta.

A temperatura média anual é 5,5-15,6 °C; a faia vermelha (Fagus sylvatica) aparece até 2'000 m na Europa do Oeste e até 1'000 - 1'400 m na Europa do Leste e do Norte. Os solos típicos são: Tschernoseme, Kastanoseme, Buroseme bis Sieroseme.

Aqui existe a estepe florestal, estepe de campo e o deserto.

Latitude: 23° 26′ 22″ (linha do limite do Sol do meio dia perpendicular a superfície da Terra, linha da aridez)

Também pode ser chamada de floresta subtropical de inverno úmido. O clima no inverno é úmido com perigo de geadas, e no verão quente e sêco. A vegetação típica são Esclerófitas ("Sklerophylle"), com o carvalho (Quercus ilex).

Aqui existem a estepe com espinhos com estação da chuva, savanas tropicais com espinhos e desertos ardentes.

Mata Atlântica - Floresta Amazônica

Aqui a floresta tropical é sempre verde e sempre úmida. Os solos são vermelhos ou amarelos de floresta, levemente Podsole.

Aqui existe uma estação da chuva. Então podem existir florestas com folhas caducas ou savanas tropicais.

    • Pastagens, Savanas e Matagais Tropicais e Subtropicais, (Savanas Tropicais) XX07NN (semiárida)

Biomas Aquáticos

O World Wildlife Fund (WWF) classificou 426 Biorregiões, divididas nos seguintes biomas de água doce (Tipo de Habitat Maior):

Além destes, podem considerar-se as zonas úmidas como biomas aquáticos, tanto de água doce, como salobra ou mesmo marinha (estes considerados nos biomas costeiros).

Biomas Marítimos

Os biomas marinhos cobrem cerca de 70% da superfície da Terra e vão desde estuários costeiros, mangues e recifes de corais até oceanos abertos.

  • Costais

A Classificação tem 232 Biorregiões, da costa até 100 milhas náuticas de distância no mínimo ou no máximo 200 m de profundidade (zona nerítica):

Comparações entre latitudes de clima marítimo

100 km na direção norte-sul na Alemanha (0,46 °C/ 100 km) são equivalentes a 100 m de altitude (0,49 °C/ 100 m).

Clima Litorâneo da América do Sul

Precipitação anual média (mm) e temperatura média anual e mensal (°C)

Coordenadas Precipitação Anual Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
Belém, Pará, Brasil 0° 01′ 00″ S, 48° 28′ 00″ O 2897 mm 26,0 26,4 27,6 26,3 25,6 25,6 25,5 25,9
Salvador, Bahia, Brasil 13° 01′ 00″ S, 38° 31′ 00″ O 2082 mm 25,0 25,2 25,6 26,0 26,4 26,6 26,8 26,0
Vitória, Espírito Santo, Brasil 20° 19′ 00″ S, 40° 20′ 00″ O 1281 mm 23,6 23,0 23,7 24,7 25,7 26,0 25,7 24,3
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil 27° 35′ 00″ S, 48° 34′ 00″ O 1409 mm 20,4 19,6 21,6 23,2 24,4 24,6 23,7 21,4
Ilha Robinson Crusoe, Chile 33° 37′ 00″ S, 78° 49′ 00″ O 1016 mm 15,3 13,4 14,9 17,0 18,6 18,7 17,9 16,7
Colonia, Uruguai 34° 27′ 00″ S, 57° 50′ 00″ O 1125 mm 17,2 16,6 19,4 22,1 23,8 22,8 21,1 17,6
Bahia Blanca, Argentina 38° 44′ 00″ S, 62° 11′ 00″ O 601 mm 14,9 14,5 18,2 21,3 23,0 21,9 18,5 14,7
Valdivia, Chile 39° 41′ 00″ S, 73° 04′ 00″ O 1967 mm 11,0 10,3 12,6 14,8 15,8 15,1 13,2 10,6
Comodore Rivadavia, Argentina 45° 47′ 00″ S, 67° 30′ 00″ O 235 mm 12,8 12,5 15,9 18,0 19,2 18,3 16,1 12,9
Rio Gallegos, Argentina 51° 37′ 00″ S, 69° 17′ 00″ O 223 mm 6,8 8,4 11,3 11,8 13,1 13,0 10,7 7,5
Punta Arenas, Chile 53° 02′ 00″ S, 70° 51′ 00″ O 375 mm 6,0 6,3 8,2 9,8 10,5 10,1 8,3 5,9
Ushuaia, Argentina 54° 48′ 00″ S, 68° 18′ 00″ O 524 mm 5,7 6,5 7,7 8,9 9,4 9,2 7,8 5,7
Ilhas Orcadas 60° 45′ 00″ S, 44° 43′ 00″ O 623 mm -3,4 -3,1 -1,5 0,0 0,6 1,7 -0,3 -2,2
Base Arturo Prat 62° 30′ 00″ S, 59° 41′ 00″ O 545 mm -2,9 -2,4 -1,4 0,5 1,1 1,1 -0,9 -1,8
McMurdo 77° 51′ 00″ S, 166° 40′ 00″ L 212 mm -17,0 -18,9 -9,7 -3,9 -2,9 -9,6 -16,2 -20,7

Ver também


Bibliografia

  • Begon, M.; Harper, J. L. & Townsend, C. R (1996). Ecology – individuals, populations and communities. 3. painos. Blackwell Science.
  • Cox, C. Barry; Peter D. Moore (1985). Biogeography: An Ecological and Evolutionary Approach (Fourth Edition). Blackwell Scientific Publications, Oxford.
  • FAO-UNESCO (Ed.) (1974–1981). Soil Map of the World. 18 Karten 1:5 Mio. UNESCO, Paris.
  • FAO (Ed.) (1994). Soil map of the world – revised legend with corrections. ISRIC Technical Paper, Wageningen. ISBN 90-6672-057-3
  • FAO e IUSS. World Reference Base for Soil Ressources, Versão corrigida 2007
  • Website do IPCC(Intergovernmental Panel on Climate Change) e seu Quarto Relatório
  • Olson, David M. et al. (2001); Terrestrial Ecoregions of the World: A New Map of Life on Earth.
  • Olson, D. M. and E. Dinerstein (2002); The Global 200: Priority ecoregions for global conservation. Annals of the Missouri Botanical Garden 89:125-126. (PDF file [15])
  • Pielou, E.C. (1979): Biogeography. New York: John Wiley and Sons.
  • Ricketts, Taylor H., Eric Dinerstein, David M. Olson, Colby J. Loucks, et al. (1999). Terrestrial Ecoregions of North America: a Conservation Assessment. Island Press, Washington DC.
  • Schultz, J.: Die Ökozonen der Erde, Ulmer Stuttgart, 3rd ed. 2002 (1st ed. 1988). ISBN 3-8252-1514-8
  • Schultz, J.: Handbuch der Ökozonen, Ulmer Stuttgart 2000. ISBN 3-8252-8200-7
  • Schultz, J.: The Ecozones of the World, Springer, Berlin Heidelberg New York, 2n ed. 2005. ISBN 3-540-20014-2
  • Udvardy, Miklos D. F. (1975) "World Biogeographical Provinces" (Map). The CoEvolution Quarterly, Sausalito, California (this UNESCO map was updated 1982).

Ligações externas


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