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Ventosaterapia
Ventosaterapia (representada em chinês pelo ideograma 拔罐) é uma forma de medicina alternativa no qual é feita uma sucção na pele através de ventosas. Sua prática ocorre principalmente na Ásia, mas também na Europa Oriental, Oriente Médio e América Latina. A prática se baseia em crendices populares e é considerada uma pseudociência por carecer de evidências científicas válidas sobre sua eficácia.
Os praticantes alegam que a ventosaterapia pode tratar uma ampla variedade de condições médicas, incluindo febre, lombalgia, falta de apetite, indigestão, pressão alta, acne, dermatite atópica, psoríase, anemia, reabilitação de acidente vascular cerebral, congestão nasal, infertilidade e cólicas menstruais. Apesar das numerosas doenças para as quais os praticantes afirmam que a ventosaterapia é útil, não há evidências suficientes de que ela traga benefícios à saúde e em alguns casos pode ser nociva para o paciente, causando queimaduras e irritação da pele.
Eficácia
No livro Trick or Treatment (Truque ou tratamento), Simon Singh e Edzard Ernst escreveram que não existe nenhuma evidência de quaisquer efeitos benéficos da ventosaterapia para qualquer condição médica.
A ventosaterapia é muito utilizada como alternativa de tratamento para o câncer. No entanto, a American Cancer Society (Sociedade Americana de Câncer) informa que "a evidência científica disponível não suporta afirmações de que ventosaterapia tem quaisquer benefícios para a saúde", e também que o tratamento apresenta um pequeno risco de queimaduras.
Em 2016, pesquisadores realizaram um estudo para verificar a efetividade da ventosaterapia em dores no pescoço e ombro. Resultados mostraram que os pacientes que receberam esse tipo de tratamento tiveram uma significativa melhora com relação aos que receberam tratamento nenhum. Porém, pesquisadores afirmam que não há evidências de que a ventosaterapia funcione melhor do que um placebo.
História
Esta forma de terapia é utilizada desde tempos remotos em diversas civilizações, como a europeia, oriental, africana e indígena. Os índios usavam chifres e faziam a vácuo sugando o ar, os orientais costumavam empregar o bambu, e a Europa desenvolveu a ventosa como conhecemos hoje, empregando o vidro.
Os copos redondos de vidro são aquecidos internamente com fogo, que expande o ar aí existente. Após aplicação numa área da pele, o ar aquecido começa a arrefecer e forma-se um vácuo parcial no seu interior. A diferença de pressão entre o ar interior e o exterior acaba por gerar uma força de sucção.[carece de fontes?]
Os copos são aplicados imediatamente após o aquecimento em áreas especificas da pele que necessitam de tratamento, principalmente nas costas.[carece de fontes?]
Seus praticantes alegam que seu uso é indicado para tratar diversos problemas de saúde, incluindo dores, gastrite, artrite, lombalgia, resfriados e gripe.[carece de fontes?]
Ver também
Galeria
Ligações externas
- «Ventosaterapia» (em inglês) no The Skeptics Dictionary