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Thomas Midgley
Thomas Midgley | |
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1930 | |
Nascimento |
18 de maio de 1889 Beaver Falls |
Morte |
2 de novembro de 1944 (55 anos) Worthington, Ohio |
Prêmios | Medalha William H. Nichols (1923), Medalha Perkin (1937), Medalha Priestley (1941), Prêmio Willard Gibbs (1942) |
Thomas Midgley Junior (Beaver Falls, 18 de maio de 1889 — Worthington, Ohio, 2 de novembro de 1944) foi um engenheiro mecânico e químico americano.
Midgely foi uma figura chave em uma equipe de químicos, liderados por Charles Kettering, que desenvolveu o tetraetilchumbo (TEL) aditivo à gasolina, bem como alguns dos clorofluorocarbonos (CFCs). Ao longo de sua carreira,foi concedida a Midgely mais de uma centena de patentes. Apesar de elogiado por suas contribuições científicas durante sua vida, os impactos ambientais negativos de algumas das inovações Midgley mancharam seu legado a ponto de ser conhecido, na cultura popular, como "O Homem que matou 1 bilhão de pessoas".
Midgley morreu três décadas antes dos efeitos do CFC na camada de ozônio e na atmosfera se tornarem amplamente conhecidos. Outro efeito negativo do trabalho Midgely foi a liberação de grandes quantidades de chumbo na atmosfera, como resultado da combustão em larga escala de gasolina com chumbo em todo o mundo. Altos níveis de chumbo na atmosfera tem sido associada com sérios problemas de saúde, uma vez que o chumbo se acumula no corpo humano (estima-se que um estadunidense tenha em seu sangue hoje 625 vezes mais chumbo do que uma pessoa que tenha vivido antes de 1923 - data do início da adição de chumbo à gasolina). J.R McNeill, um historiador do ambiente, observou que Midgley "teve mais impacto na atmosfera do que qualquer outro organismo na história da Terra".
O desenvolvimento do tetraetilchumbo
Com a expansão do mercado automobilístico nos Estados Unidos (influenciada pelo Fordismo, um modelo de produção industrial automatizado e feito “em massa”), as empresas passaram a procurar novas estratégias que fizessem o consumidor trocar seu automóvel por um novo. Uma dessas estratégias é oferecer carros mais potentes e velozes.
No entanto, um problema presente no início do século XX é de que os motores dos carros operavam com baixas taxas de compressão, que limitava sua potência, diminuindo a “batida de pino” (combustão anormal do combustível) e consumindo mais gasolina. Assim, o objetivo a ser alcançado passou a ser aumentar a potência do motor, sem causar a “batida de pino”.
Thomas Midgley Jr. passou a investigar o problema da “batida de pino”, percebendo que essa combustão anormal ocorria após a produção da faísca e início da combustão no cilindro. Além disso, percebeu que este problema devia ser tratado a partir da composição do combustível. Com isso, a busca por um aditivo antidetonante para a gasolina, que não fosse prejudicial ao motor e barato para o seu comércio, passou a ser um novo objetivo a ser alcançado.
Em sua busca por um novo aditivo antidetonante, Midgley testou diversas substâncias (seu número é controverso, os relatos variam de 144 até 33 mil substâncias). É importante ressaltar que Midgley passou anos realizando experimentos, muitos até realizados por “tentativa e erro”, tendo sua pesquisa interrompida durante a Primeira Guerra Mundial e retomada após ela.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Midgley observou que o etanol era um antidetonante. Porém, não seria possível utilizá-lo em larga escala pela indústria automobilística nos Estados Unidos, visto que não tinham conhecimento de como produzi-lo a partir do petróleo, sendo necessário depender de outro setor produtivo que eles não tinham controle, o setor agrícola.
Em suas pesquisas, Midgley passou a se orientar pelas propriedades dos elementos, utilizando a tabela periódica de modo a prever a composição dos antidetonantes que seriam testados. Assim, foram testados compostos dos elementos do grupo do carbono e do grupo do nitrogênio, em que dentre eles, o tetraetilchumbo apresentou resultados mais satisfatórios.
Midgley e seu grupo de pesquisa eram financiados pela empresa fabricante de veículos General Motors, que também garantia lucros no comércio desse novo antidetonante. Em 1924, a General Motors juntou-se a indústria petrolífera Standard Oil para a produção e comercialização do tetraetilchumbo, surgindo dessa união a Ethyl Corporation.
Com pouco tempo no mercado, foram observados casos de intoxicação e morte em trabalhadores que atuavam na linha de produção do tetraetilchumbo. A produção do antidetonante foi interrompida entre os anos 1925 e 1926. No entanto, a Ethyl Corporation financiou uma equipe multidisciplinar para analisar os riscos do tetraetilchumbo, obtendo resultados que indicavam que o chumbo disperso pelos gases de escape dos automóveis não eram prejudiciais à saúde pública.
Precedido por Marston Taylor Bogert |
Medalha Priestley 1941 |
Sucedido por James Bryant Conant |