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Síndrome respiratória do Médio Oriente

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Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre a doença. Para o vírus, veja MERS-CoV. Para a epidemia, veja Epidemia de síndrome respiratória do Oriente Médio.
Síndrome respiratória do Médio Oriente
Radiografia de tórax do primeiro caso norte-americano de coronavírus MERS (MERS-CoV).
Especialidade Infectologia
Sintomas Febre, tosse, diarreia, falta de ar
Complicações insuficiência respiratória progressiva
Início habitual 2 a 14 dias após exposição
Duração Dias a semanas
Causas Infecção por MERS-CoV.
Frequência <2000 casos reportados
Mortes 36% dos diagnósticos
Classificação e recursos externos
CID-11 1840423014
eMedicine 2218969
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Síndrome respiratória do Médio Oriente (SRME ou MERS) é uma infeção respiratória viral causada pelo coronavírus MERS (MERS-CoV). Os sintomas podem variar de ligeiros a graves. Os mais comuns são febre, tosse, diarreia e falta de ar. Os sintomas geralmente começam-se a manifestar de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus. A doença é geralmente mais grave em pessoas com outros problemas de saúde.

O MERS-CoV é um betacoronavírus derivado dos morcegos. Verificou-se que os camelos possuem anticorpos para o MERS-CoV, embora não tenha sido identificada a fonte exata de infeção em camelos. Acredita-se que os camelos tenham estado na origem da transmissão do vírus para os seres humanos, mas ainda não é clara a forma como essa transmissão ocorreu. A transmissão entre seres humanos geralmente requer contacto próximo com uma pessoa infetada. A transmissão é pouco comum fora de hospitais, pelo que atualmente se considera que o risco para a população mundial seja relativamente baixo.

À data de 2019 não existia ainda vacina ou tratamento específico para a doença. O tratamento consiste no alívio de sintomas. Estão a ser investigados diversos medicamentos antivirais. A Organização Mundial de Saúde recomenda que após o contacto com camelos as mãos sejam lavadas frequentemente, que não se toque em camelos doentes, e que produtos à base de camelo sejam devidamente cozinhados.

À data de abril de 2017 tinham sido reportados menos de 2000 casos. Cerca de 36 por cento dos casos diagnosticados resultam em morte. No entanto, o risco de morte pode ser menor, uma vez que as pessoas com sintomas ligeiros podem não chegar a ser diagnosticadas com a doença. O primeiro caso identificado ocorreu em 2012 na Arábia Saudita, tendo a maioria dos casos ocorrido na península Arábica.

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