Мы используем файлы cookie.
Продолжая использовать сайт, вы даете свое согласие на работу с этими файлами.

Síndrome do cólon irritável

Подписчиков: 0, рейтинг: 0
Síndrome do cólon irritável

Explicação em vídeo
Sinónimos Cólon/colite espástica/espasmódica, intestino espástico, cólon nervoso, colite mucosa
Especialidade Gastroenterologia
Sintomas Diarreia, obstipação, dor abdominal
Início habitual Antes dos 45 anos de idade
Duração Crónica
Causas Desconhecidas
Método de diagnóstico Com base nos sintomas
Condições semelhantes Doença celíaca, colite microscópica, doença inflamatória intestinal, má absorção de ácidos biliares, cancro colorretal
Tratamento Sintomático: alterações na dieta, medicação, probióticos, aconselhamento)
Prognóstico Esperança de vida normal
Frequência 12,5% (países desenvolvidos)
Classificação e recursos externos
CID-10 K58
CID-9 564.1
CID-11 1158238623
DiseasesDB 30638
MedlinePlus 000246
eMedicine med/1190
MeSH D043183
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Síndrome do cólon irritável (SCI) é um grupo de sintomas, incluindo dor abdominal e alterações no padrão de movimentos intestinais, sem que haja qualquer evidência de lesões subjacentes. Estes sintomas manifestam-se durante um longo período de tempo, em muitos casos ao longo de anos. É classificada em quatro subtipos com base na consistência das fezes: cólon irritável com obstipação frequente, cólon irritável com diarreia frequente, cólon irritável com formas mistas e formas não classificáveis. A SCI afeta de forma negativa a qualidade de vida da pessoa e pode estar na origem de faltas no trabalho ou escola. Entre pessoas com a síndrome é comum a ocorrência de distúrbios de ansiedade, de depressão e de fadiga crónica.

A causa de SCI não é clara. As principais teorias põem a hipótese de uma combinação de problemas na sinalização química entre o cérebro e o sistema digestivo, problemas de motilidade do intestino, sensibilidade à dor, infeções como a síndrome de supercrescimento bacteriano, neurotransmissores, fatores genéticos e sensibilidade alimentar. O aparecimento da doença pode ser desencadeado por uma infeção do intestino ou situação de stresse. A SCI é um distúrbio gastrointestinal. O diagnóstico tem por base os sinais e sintomas na ausência de outras evidências preocupantes. Entre estas evidências preocupantes estão o início em idade superior a 50 anos, perda de peso, sangue nas fezes e antecedentes familiares de doença inflamatória intestinal. Entre outras condições que produzem sintomas semelhantes estão a doença celíaca, colite microscópica, doença inflamatória intestinal, má absorção de ácidos biliares e cancro colorretal.

Não existe cura para a síndrome do cólon irritável. O tratamento destina-se a aliviar os sintomas e consiste em alterações na dieta, medicação, probióticos e aconselhamento psicológico. As alterações dietéticas incluem aumentar a ingestão de fibra dietética, dieta sem glúten ou dieta pobre em hidratos de carbono simples. Para o alívio da diarreia pode ser administrada loperamida e para o alívio da obstipação podem ser administrados laxantes. Os antidepressivos podem melhorar a generalidade dos sintomas e da dor.

Estima-se que 10 a 15% das pessoas nos países desenvolvidos sejam afetados pela SCI. A doença é mais comum na América do Sul e menos comum no Sudeste Asiático. Afeta duas vezes mais mulheres do que homens e geralmente tem início antes dos 45 anos de idade. A condição aparenta ser menos comum à medida que a idade avança. A SCI não afeta a esperança de vida nem causa outras doenças graves. A primeira descrição da doença foi feita em 1820. O termo atual "síndrome do cólon irritável" começou a ser usado em 1944.

Sinais e sintomas

Os principais sintomas são:

  • Dores e inchaço abdominais;
  • Flatulência;
  • Muco nas fezes;
  • Diarreia ou prisão de ventre durante um período prolongado.

É comum a sensação de esvaziamento incompleto do conteúdo intestinal após a evacuação.

Diagnóstico diferencial

[carece de fontes?] Como não existem lesões responsáveis pelo aparecimento da síndrome, o diagnóstico é feito clinicamente, com base na interpretação dos sintomas relatados ao médico, que diante de exames complementares exclui a possibilidade de patologias mais graves. Muitas vezes os sintomas apresentados também podem ocorrer no câncer de cólon e em doenças inflamatórias intestinais como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn, sendo importante o exame da colonoscopia a fim de subsidiar um diagnóstico diferencial. Entre os critérios que podem auxiliar no diagnóstico pode-se citar os critérios de Manning (1978), e os critérios de Roma III (2006).

De um modo geral o diagnóstico diferencial da síndrome do intestino irritável deve excluir:

Tratamento

Dieta

A dieta deve ser verificada. Algumas evidências indicam que uma dieta com menos gordura e rica em fibras diminui os problemas intestinais.

Apesar das variações individuais, as quais são muitas, alguns alimentos parecem produzir maiores disfunções gastrointestinais. São eles:

  • Café;
  • Chocolate (que contenha leite ou gordura);
  • Frituras;
  • Refrigerantes;
  • Derivados de leite (queijos, manteiga, iogurtes, coalhadas) mesmo quando não há intolerância a lactose;
  • Bebidas alcoólicas.

Há alguns casos isolados, da forma diarreica, em que uma dieta que exclui o glúten, laticínios (leite e derivados) e soja tem se mostrado eficaz na supressão dos principais sintomas. A hipótese mais plausível é a de que algumas proteínas contidas nestes alimentos seriam de difícil digestão para os portadores da síndrome.

A dieta Low FODMAP ou dieta pobre em FODMAP é uma nova abordagem alimentar que está a ser utilizada para controlar os sintomas associados à SII. A dieta com baixo teor de FODMAP está a tornar-se mundialmente aceite como a principal estratégia de gestão dos sintomas da SII, bem como de outros distúrbios gastrointestinais.

Os FODMAPs (sigla para Oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis Fermentáveis) encontram-se numa grande variedade de alimentos que são dificilmente absorvidos pelo intestino delgado. Estes hidratos de carbono mal absorvidos são por sua vez fermentados por bactérias do intestino, produzindo gases. A pesquisa atual indica fortemente que este grupo de hidratos de carbono contribui para os sintomas associados à SII.

A Dra. Sue Shepherd desenvolveu a dieta low FODMAP em 1999. Ela provou, através da sua tese de doutoramento pioneira, que limitar o consumo de FODMAPs na dieta é um tratamento eficaz para quem tem sintomas associados à SII.

Outro recurso valioso é o trabalho realizado pela equipa de investigação da Universidade Australiana Monash. Esta dieta foi também adoptada com sucesso no Reino Unido pela Universidade King´s College London.

Mais recentemente, um estudo feito pela Dra. Manju Girish Chandran em Kentucky mostrou que o consumo diário de iogurte caseiro pode proporcionar melhoras substanciais aos portadores do SCI.

Medicação

Conforme o tipo da Síndrome do Cólon Irritável, que podem incluir tendências a constipação ou a diarreia, considera-se os seguintes tratamentos medicamentosos:

  • Antiespasmódicos: devem ser empregados com cuidado nos casos de obstipação;
  • Agentes que aumentam o bolo fecal como dieta rica em fibras: os estudos mostram, contudo, que nem sempre uma dieta rica em fibras auxilia no tratamento, podendo piorar a flatulência. Usualmente as fibras estão indicadas no tratamento da obstipação;
  • Agentes antidiarreicos: contra-indicados na obstipação;
  • Antidepressivos tricíclicos: contra-indicados na obstipação;
  • Antagonistas do receptor 5HT3 da serotonina: indicados apenas na diarreia;
  • Antagonistas do receptor 5HT4 da serotonina: indicados na obstipação e no quadro de constipação crónica.
  • A hortelã está dentro de um dos alimentos fitoterápicos a entrar na lista oficial de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), publicada pelo Ministério da Saúde, sendo utilizada no tratamento da Síndrome do Cólon Irritável.
  • Anticolinérgicos: apenas em caso de diarreia.

Epidemiologia

Estima-se que 10 a 15% das pessoas nos países desenvolvidos sejam afetados pela SCI. A doença é mais comum na América do Sul e menos comum no Sudeste Asiático. Afeta duas vezes mais mulheres do que homens e geralmente tem início antes dos 45 anos de idade.

A prevalência no Brasil usando os critérios de critérios de Roma III é de 15% entre homens e 30% entre mulheres. Já a prevalência de intensa dor de barriga com diarreia ou constipação sem lesão tecidual significativa atinge 43% da população do Brasil, mais que o dobro da média do resto do mundo.

Ver também

Ligações externas


Новое сообщение