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Salsa (planta)
Salsa | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Petroselinum crispum (Mill.) Nym. |
A salsa, salsinha ou perrexil [Petroselinum crispum (Mill.) Nym.; Apiaceae (Umbelliferae)] é uma planta herbácea bienal, podendo-se também cultivar como anual. Nativa da região mediterrânica central (sul de Itália, Argélia e Tunísia), naturalizada em toda a Europa, é amplamente cultivada como condimento ou hortaliça.
No Brasil o cheiro verde não é uma erva mas sim trata-se de uma mistura de salsa com cebolinha, mistura essa que é muito utilizada em receitas de culinária.
Descrição
Salsa fresca | |
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Valor nutricional por 100 g (3,53 oz) | |
Energia | 151 kJ (40 kcal) |
Carboidratos | |
Carboidratos totais | 6.33 g |
• Açúcares | 0.85 g |
• Fibra dietética | 3.3 g |
Gorduras | |
Gorduras totais | 0.79 g |
Proteínas | |
Proteínas totais | 2.97 g |
Vitaminas | |
Vitamina A equiv. | 421 µg (53%) |
- Betacaroteno | 5054 µg (47%) |
- Luteína e Zeaxantina | 5561 µg |
Ácido fólico (vit. B9) | 152 µg (38%) |
Vitamina C | 133 mg (160%) |
Vitamina K | 1640 µg (1 562%) |
Minerais | |
Cálcio | 138 mg (14%) |
Ferro | 6.2 mg (48%) |
Magnésio | 50 mg (14%) |
Potássio | 554 mg (12%) |
Zinco | 1.07 mg (11%) |
Percentuais são relativos ao nível de ingestão diária recomendada para adultos. Source: USDA Nutrient Database |
É uma planta bienal que, no primeiro ano, forma uma roseta de folhas muito divididas, alcança de 10 a 25 cm de altura e possui talos que podem chegar a exceder 60 cm, com floríferos de 1 a 3 cm e um tubérculo usado como reserva para o inverno. No segundo ano, desenvolve um talo de flor de até 75 cm de altura com folhas esparsas e umbela de topo plano com diâmetro de 3 a 10 cm, com várias flores verde-amareladas de 2 mm de diâmetro. As sementes são ovoides de 2 a 3mm. A planta normalmente morre após o amadurecimento das sementes.
Cultivo
O cultivo da salsa faz-se há mais de trezentos anos, sendo uma das ervas aromáticas mais populares da gastronomia mundial.
A reprodução é feita por sementes, num local ensolarado e em solo drenado que não seja demasiado compacto. Também pode ser cultivada em vasos fundos numa janela ensolarada. Desenvolve melhor entre 22 e 30 °C. A germinação é lenta, durando de quatro a seis semanas, e, frequentemente, difícil, devido à furanocumarina que envolve a sua semente. Plantas cultivadas a partir dos talos são normalmente espaçadas em 10 cm, enquanto as cultivadas pela raiz são espaçadas em 20 cm para permitir o desenvolvimento da raiz.
A salsa atrai alguns animais. Certas espécies de borboletas põem seus ovos na planta. Quando eles eclodem, saem lagartas pretas com listras verdes e pontos amarelos que se alimentam da planta por duas semanas, até formarem a pupa. As abelhas e outros insetos que se alimentam de néctar visitam as flores, enquanto pássaros, como o pintassilgo-comum, se alimentam das sementes.
Cultivo
No cultivo, a salsa é subdividida em vários grupos cultivares dependendo da forma da planta, que é relacionado a seu uso final. Elas são frequentemente tratadas como variedades botânicas, mas são seleções de cultivo, não de origem botânica natural.
Salsa de folhas
Os dois grupos principais de salsinha usados como ervas são as de folhas crespas (i.e.; P. crispum crispum group; syn. P. crispum var. crispum) e folhas lisas (P. crispum neapolitanum group; syn. P. crispum var. neapolitanum); desses, o grupo neapolitanum parece-se mais com a espécie selvagem. Alguns preferem cultivar a salsinha de folha lisa por ser mais fácil, sendo mais tolerante à chuva e ao sol, além de ter o sabor mais forte (apesar de discutível), enquanto a salsa de folhas crespas é preferida por outros devido à sua aparência mais decorativa. Um terceiro tipo, cultivado no sul da itália, tem galhos grossos, parecidos com o salsão.
Salsa de raiz
A variedade de salsa grande Petroselinum crispum tuberosum (P. crispum radicosum group, syn. P. crispum var. tuberosum) possui uma raiz engrossada axonomorfa, parecida com a cherovia, que se consome como hortaliça crua ou cozida. Esta variedade tem folhas maiores e mais rugosas que a salsa comum, mais semelhantes à espécie silvestre.
Benefícios e precauções
A salsa fresca é rica em vitaminas e a sua celulose ajuda o movimento intestinal. Além de seu largo uso decorativo, a salsinha provê vários benefícios à saúde. É uma boa fonte de antioxidantes (especialmente luteolina), ácido fólico, vitamina C e vitamina A. Entre os benefícios à saúde declarados estão propriedades anti-inflamatórias e melhora no sistema imune.
Entretanto, a salsa não deve ser consumida em excesso por mulheres grávidas. É segura em quantidades normais de alimento, mas, em grandes quantidades, pode ter efeito indutor de parto, devido a um dos componentes do óleo essencial, o apiol.