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Rotura prematura de membranas

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Rotura prematura de membranas
Cristalização do líquido amniótico ao microsópio, um sinal de diagnóstico
Especialidade Obstetrícia
Sintomas Extravasamento ou jorro súbito de líquido pela vagina
Complicações Bebé: Parto prematuro, compressão do cordão umbilical, infeções
Mãe: Placenta abrupta, endometriose pós-parto
Tipos A termo, pré-termo
Fatores de risco Infeção do líquido amniótico, antecedentes de rotura prematura das membranas, hemorragias no último trimestre, fumar, baixo peso da mãe
Método de diagnóstico Suspeito com base nos sintomas e exame, confirmado por análises ao líquido amniótico ou ecografia
Condições semelhantes Incontinência urinária, vaginose bacteriana
Tratamento Depende de quão avançada está a gravidez e se existem outras complicações
Frequência ~8% das gravidezes a termo, ~30% das gravidezes pré-termo
Classificação e recursos externos
CID-10 O42
CID-9 658.1
CID-11 1648189790
DiseasesDB 10600
eMedicine med/3246
MeSH D005322
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Rotura prematura de membranas (RPM) é uma complicação da gravidez em que ocorre rotura da bolsa amniótica antes do início do trabalho de parto. O sinal mais evidente é o extravasamento ou jorro súbito de líquido pela vagina. Entre as possíveis complicações para o bebé estão o parto prematuro, compressão do cordão umbilical e infeções como corioamnionite. Entre as possíveis complicações para a mãe estão a placenta abrupta e endometriose pós-parto.

Entre os fatores de risco estão infeções do líquido amniótico, antecedentes de rotura prematura das membranas, hemorragias no último trimestre, fumar e baixo peso da mãe. O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e num exame com espéculo, podendo ser confirmado com análises ao líquido vaginal ou ecografia. Quando a rotura prematura ocorre antes das 37 semanas de gestação é denominada ruptura prematura das membranas pré-termo.

O tratamento depende de quão avançada está a gravidez e se estão ou não presentes outras complicações da gravidez. Em grávidas com mais de 34 semanas de gestação sem outras complicações, geralmente recomenda-se indução do parto. Em alguns casos pode ser aguardado algum tempo para que o trabalho de parto se inicie de forma espontânea. Em grávidas entre as 24 e 34 semanas de gestação sem outras complicações, é recomendada a administração de corticosteroides para amadurecer os pulmões do feto e observação atenta. Em grávidas de risco para estreptococos do grupo B podem ser administrados antibióticos. O parto está geralmente indicado para grávidas sem complicações, independentemente de quão avançada está a gravidez.

A rotura prematura de membranas é uma complicação que afeta cerca de 8% das gravidezes a termo e 30% das gravidezes pré-termo. Antes das 24 semanas, apenas 1% das gravidezes são complicadas por rotura prematura das membranas. O prognóstico depende da presença ou não de complicações relacionadas com a prematuridade, como a Enterocolite necrotizante, hemorragia intraventricular ou paralisia cerebral.

Sinais e sintomas

O único sintoma da RPM é perda de um fluido claro pela vagina, durante a gravidez. É indolor, sem contrações uterinas. Porém, se houve saído do mecônio(fezes do feto) o fluido será escuro e causa importante infecção local (corioamionite). Essa infecção causa febre, dor e outros sintomas sistêmicos. Essa complicação não é comum, mas possui elevado risco de mortalidade fetal.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para rotura prematura de membrana são:

Ligações externas


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