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Rinoceronte-negro

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Rinoceronte-negro
Um macho
Um macho
Uma fêmea e seu filhote
Uma fêmea e seu filhote
Estado de conservação
Espécie em perigo crítico
Em perigo crítico (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Perissodactyla
Superfamília: Rhinocerotoidea
Família: Rhinocerotidae
Género: Diceros
Espécie: D. bicornis
Nome binomial
Diceros bicornis
(Linnaeus, 1758)
Distribuição geográfica
Distribuição histórica.[2]
Distribuição histórica.
Distribuição atual.   Nativo   Reintroduzido   Introduzido   Possivelmente extinto   Extinto
Distribuição atual.
  Nativo   Reintroduzido   Introduzido   Possivelmente extinto   Extinto
Subespécies

O rinoceronte-negro (nome científico: Diceros bicornis) é uma espécie de rinoceronte, nativa do leste, sul e centro da África, incluindo o Quênia, Tanzânia, Camarões, África do Sul, Namíbia, Zimbábue e Angola. Embora referido como "negro", sua cor varia do marrom ao cinza.

O outro rinoceronte africano é o rinoceronte-branco (Ceratotherium simum). A palavra "branco" no nome é frequentemente dita como um erro na tradução da palavra africâner wyd, que significa largo, referindo-se ao lábio superior em forma de quadrado, em oposição ao lábio pontudo do rinoceronte-negro.

A espécie é classificada como criticamente em perigo, mas três subespécies já foram declaradas extintas, como declarado pela IUCN em 2011. Atualmente, existem cerca de 5.000 exemplares dessa espécie de rinoceronte por toda a África.

Taxonomia

A espécie foi nomeada primeiramente como Rhinoceros bicornis por Carolus Linnaeus (Lineu) na décima edição do Systema naturae em 1758. O nome significa "rinoceronte de dois cornos". Há alguma confusão sobre porque Lineu deu esse nome a essa espécie, dado que sua nomeação se aseou em um crânio de rinoceronte-indiano (Rhinoceros unicornis), com um segundo corno adicionado artificialmente pelo coletor. Tal crânio fez com que Lineu mencionasse a origem da espécie como a Índia. Entretanto, ele também se refere a rinocerontes de dois chifres na África e o nome passou a se referir a todas as duas espécies de rinocerontes africanos (o rinoceronte-branco só foi reconhecido em 1812). Em 1911 foi oficialmente considerada a localidade tipo como o Cabo da Boa Esperança.

Subespécies

A variação intraespecífica no rinoceronte-negro tem sido discutida por vários autores e não está totalmente resolvida. O mais aceito arranjo considera a existência de sete ou oito subespécies, sendo que três já foram extintas em tempos históricos e uma está à beira da extinção:

O mais utilizado arranjo alternativo de subespécie considera a ocorrência de cinco subespécies: D. b. bicornis, D. b. brucii, D. b. longipes, D. b. michaeli, e D. b. minor. este arranjo foi adotado pela IUCN, listando três subespécies iventes e reconhecendo D. b. brucii e D. b. longipes como extintas. A mais importante diferença entre os dois arranjos é incluir as subespécies das Namíbia em D. b. bicornis, onde a subespécie nominal é considerada extinta.



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