Мы используем файлы cookie.
Продолжая использовать сайт, вы даете свое согласие на работу с этими файлами.

Mieloma múltiplo

Подписчиков: 0, рейтинг: 0
Mieloma múltiplo
Micrografia de um plasmacitoma (coloração H&E)
Sinónimos Mieloma de células plasmática, mielomatose, doença de Kahler
Especialidade Hematologia e oncologia
Sintomas Dor óssea, hemorragias, infeções frequentes, anemia
Complicações Amiloidose, insuficiência renal, sangue espesso
Duração Crónica
Causas Desconhecidas
Fatores de risco Alcoolismo, obesidade
Método de diagnóstico Análises ao sangue ou à urina, mielograma, exames imagiológicos
Tratamento Esteroides, quimioterapia, talidomida, transplante de medula óssea, bifosfonatos, radioterapia
Prognóstico Taxa de sobrevivência a 5 anos: 49% (EUA)
Frequência 488 200 (afetados durante 2015)
Mortes 101 100 (2015)
Classificação e recursos externos
CID-10 C90.0
CID-9 203.0
CID-ICD-O M9732/3
CID-11 1582389689, 526287100
OMIM 254500
DiseasesDB 8628
MedlinePlus 000583
eMedicine med/1521
MeSH D009101
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Mieloma múltiplo é o cancro dos plasmócitos, um tipo de glóbulos brancos normalmente responsável pela produção de anticorpos. Em muitos casos, nos estádios iniciais da doença não se manifestam sintomas. À medida que a doença avança, os possíveis sintomas são dor óssea, infeções frequentes e anemia. Entre as complicações está a amiloidose.

Desconhece-se a causa da doença. Entre os fatores de risco estão o consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, exposição a radiação, antecedentes familiares e exposição a determinadas substâncias químicas. O mecanismo subjacente envolve plasmócitos anormais que produzem anticorpos anormais que podem causar insuficiência renal e sangue excessivamente espesso. Os plasmócitos podem também formar uma massa na medula óssea ou tecidos moles. Quando apenas está presente uma massa, a doença é denominada plasmacitoma. Nos casos em existem várias massas é denominada "mieloma múltiplo". Para o diagnóstico de mieloma múltiplo podem ser realizadas análises ao sangue ou à urina para detectar a presença de anticorpos anormais, mielogramas para detectar plasmócitos cancerosos e exames imagiológicos para detectar lesões nos ossos. Em muitos casos verificam-se níveis elevados de cálcio no sangue.

O mieloma múltiplo é tratável, embora seja geralmente incurável. A remissão da doença é possível com esteroides, quimioterapia, talidomida, lenalidomida ou transplante de medula óssea. Em alguns casos podem ser usados bifosfonatos e radioterapia para diminuir a dor das lesões nos ossos.

Em 2015, o mieloma múltiplo afetava 488 000 pessoas em todo o mundo e foi a causa de 101 000 mortes. Nos Estados Unidos, a doença desenvolve-se em cerca de 6,5 em cada 100 000 pessoas por ano, afetando 0,7% das pessoas em determinado momento da vida. A idade de diagnóstico mais comum são os 61 anos. A doença é mais comum entre homens do que entre mulheres. Sem tratamento, a sobrevivência é em média de sete meses. Com os tratamentos atuais, a sobrevivência é geralmente de 4–5 anos. A taxa de sobrevivência a cinco anos é de cerca de 49%. O termo "mieloma" tem origem no grego myelo-, que significa "medula", e -oma que significa "tumor".

Sinais e Sintomas

Alterações Ósseas

A destruição óssea acentuada ocasionada pelos plasmócitos neoplásicos leva, com freqüência, a dores ósseas, fraturas patológicas, hipercalcemia e anemia.

Infecções

Podem ocorrer infecções recorrentes, em parte devido à produção diminuída de imunoglobulinas normais, contrastando com o excesso do componente monoclonal anormal.

Insuficiência Renal

As imunoglobulinas monoclonais e proteínas de cadeia leve causam dano aos túbulos renais causando proteinúria e hematúria.

Anemia

A anemia pode ser ocasionada tanto pela infiltração neoplásica da medula óssea quanto pela diminuição dos níveis de eritropoetina em decorrência da insuficiência renal.

Sintomas neurológicos

Radiculopatia, visão borrosa e dor de cabeça são as complicações neurológicas mais comuns, causadas pelo aumento da viscosidade sanguínea. Outros sintomas incluem confusão mental, perda de controle da bexiga, paralisia das pernas e dor na mãos (síndrome do túnel do carpo). A neuropatia também pode ser um efeito adverso da quimioterapia.

Causas

Esta doença em geral desenvolve-se a partir de uma condição pré-maligna assintomática chamada gamopatia monoclonal de significado indeterminado (GMSI). A GMSI é identificável em cerca de 3% da população acima dos 50 anos. Esta condição evolui para mieloma múltiplo na taxa de cerca de 1% ao ano.

Em alguns pacientes, é identificável uma condição intermediária, também assintomática, porém num estágio pré-maligno mais avançado, denominada mieloma múltiplo smoldering.

Diagnóstico

Eletroforese de proteínas indicando gamapatia monoclonal, ou seja, superprodução de um único tipo de imunoglobulinas

Deve-se suspeitar mieloma em pacientes com anemia normocítica, insuficiência renal, dor óssea e calcemia elevada. Exames de imagem pode detectar complicações como deformação óssea. A aspiração da medula óssea com agulha longa para biópsia tem valor prognóstico. Electroforese indica um grande aumento nas imunoglobulinas (gamapatia monoclonal) geralmente IgG ou com menos frequência IgA e IgM. A confirmação diagnóstica é feita buscando as proteínas M ou beta-2-microglobulina, ambas produzidas pelas células do mieloma, e que informam sobre a agressividade do mieloma.

Outros exames de sangue úteis incluem:

  • Função renal (síndrome nefrítico),
  • Contagem de células sanguíneas (está elevado),
  • Níveis de cálcio sérico (está elevado),
  • Níveis de ácido úrico (está elevado),
  • Proteína de Bence Jones (proteína M na urina).

Tratamento

O tratamento consiste em quimioterapia, esteroides, imunoterapia, transplante de células-tronco hematopoiéticas e radioterapia. A bioterapia com talidomida, lenalidomida ou pomalidomida tem se tornado muito eficiente na remissão deste tipo de neoplasia. Raramente há cura, sendo o prognóstico frequentemente desfavorável, com sobrevivência de apenas 35% em 5 anos após o começo dos sintomas.

Atualmente, o tratamento do mieloma múltiplo pode ser realizado em uma combinação com várias classes de drogas, tais como:

  • Inibidores de Proteassoma;
  • Imunomoduladores (IMIDs);
  • Inibidores da Histona Desacetilase (HDAC).

Ligações externas


Новое сообщение