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Medicina ortomolecular

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A medicina ortomolecular (pronuncia-se ôrto ou órto) é uma prática de medicina alternativa que recomenda o uso de quantidades de biomoléculas acima dos limites definidos pela medicina. Essa prática tem suas raízes quando, nos anos de 1950, uma série de psiquiatras criaram a terapia megavitamínica, que consistia na aplicação de dosagens massivas de vitamina B3 em pacientes psiquiátricos. Com o tempo, a terapia foi ampliada e passou a usar outras vitaminas, minerais, hormônios e dietas, combinados com medicamentos e com eletroconvulsoterapia (eletrochoque).

O Conselho Federal de Medicina do Brasil (CFM) considera que as práticas ortomolecular, biomolecular ou assemelhados não são especialidades médicas nem área de atuação, não podendo ser anunciados como tal. A Asociación Española de Dietistas-Nutricionistas considera que é "pseudocientífica, enganosa, fraudulenta e potencialmente perigosa".

O CFM ainda proíbe todas as práticas ortomoleculares que não têm comprovação científica, como os tratamentos antienvelhecimento. Todavia, permite as terapias com base científica, desde que sejam indicadas por um médico e apenas após serem tratadas todas as doenças de base concomitantes.

Segundo o Instituto de Medicina dos Estados Unidos e a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, exceder os limites de tolerância de substâncias no corpo pode trazer efeitos adversos tanto a curto quanto a longo prazo.

Regulamentação no Brasil

O Conselho Federal de Medicina do Brasil autoriza alguns tratamentos ortomoleculares e proíbe os que não são suportados por evidências científicas:

Tratamentos com base científica

  1. Correção nutricional e de hábitos de vida;
  2. Reposição medicamentosa das deficiências de nutrientes;
  3. Remoção de minerais, quando em excesso, ou de minerais tóxicos, agrotóxicos, pesticidas ou aditivos alimentares.

Tratamentos sem base científica (proibidos)

  1. Aplicação de dosagens acima dos limites de segurança definidos nas normas nacionais e internacionais (megadose);
  2. Uso do EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético) para remoção de metais tóxicos fora do contexto das intoxicações agudas e crônicas;
  3. Uso do EDTA e a procaína como terapia antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para patologias crônicas degenerativas;
  4. Análise do tecido capilar fora do contexto do diagnóstico de contaminação e/ou intoxicação por metais tóxicos;
  5. Uso de Antioxidantes para melhorar o prognóstico de pacientes com doenças agudas;
  6. Uso de Antioxidantes que interfiram no mecanismo de ação da quimioterapia e da radioterapia no tratamento de pacientes com câncer;
  7. Quaisquer terapias antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para doenças crônicas degenerativas, exceto nas situações de deficiências diagnosticadas cuja reposição mostra evidências de benefícios cientificamente comprovados.

Ver também

Bibliografia

Ligações externas


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