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Hepatotoxina
Hepatotoxina (do grego Hepato-, fígado) é qualquer substância tóxica capaz de prejudicar o fígado. A hepatotoxina mais consumida no mundo e que causa mais casos de insuficiência hepática é o álcool etílico. Mesmo nutrientes essenciais como a vitamina A, o arsênico, o ferro e o cobre em doses elevadas podem ser hepatotóxicos.
Ervas medicinas
Ervas medicinas também podem ser hepatotóxicas, apesar do mito de que "produtos naturais não tem efeitos colaterais". Qualquer planta com apiol, safrol, alcaloides pirrolizidínicos ou lignanas é hepatotóxica, dentre elas se destacam:
Além das próprias substâncias das plantas, hepatotoxinas podem ser adicionadas com pesticidas ou contaminantes. Ervas medicinais também podem se tornar hepatotóxicas quando interactuam medicamentosamente com outras drogas.
Fungos
Alguns cogumelos do gênero Amanita e Aspergillus produzem aflatoxina, uma hepatotoxina cancerígena, e podem ser encontrados em alimentos armazenados inadequadamente por tempo prolongado. Animais que comem alimentos contaminados com aflatoxina podem passar seus metabolitos tóxicos aos ovos, leite e carne.
Medicamentos categoria A
Na lista da categoria A estao os medicamentos com mais de 50 casos confirmados de hepatotoxicidade:
- Alopurinol: usado na profilaxia de gota
- Amiodarona: Anti-arrítmico
- Amoxicilina-Clavulanato: Antibiótico
- Anticoncepcionais: usado para controle de natalidade
- Anabolizantes: usado para hipertrofia muscular
- Atorvastatina: usado para reduzir o colesterol
- Azatioprina e 6-Mercaptopurina: Agente imunossupressor
- Bussulfano: usado pra tratar câncer
- Carbamazepina: Antiepiléptico
- Cetoconazol: Antifúngico
- Clorpromazina: Antipsicótico
- Dantrolene: Relaxante muscular
- Diclofenaco: Anti-inflamatório não esteroide(AINE)
- Didanosina: Antimicrobiana
- Dissulfiram: Agente de abuso de substâncias
- Efavirenz: Antiviral
- Eritromicina: Antibiótico
- Fenitoína: Antiepiléptico
- Floxuridina: Antineoplástico
- Flucloxacilina Antimicrobiana
- Flutamida: Antineoplásica
- Sais de ouro: Agente imunossupressor
- Halotano: Anestésico
- Hidralazina: Anti-hipertensivo
- Ibuprofeno: AINE
- Infliximab: Imunossupressor
- Interferón alfa: Antiviral
- Interferón beta: Esclerose Múltipla
- Isoniazida: Antituberculose
- Metotrexato: Agente imunossupressor
- Metildopa: Anti-hipertensivo
- Minociclina: Antibiótico
- Nevirapina antimicrobiana
- Nimesulida: AINE
- Nitrofurantoína: Antibiótico
- Propiltiouracil: usado para tratar hipertiroidismo
- Quinidina: Arritmia
- Pirazinamida: Antituberculose
- Rifampicina: Antituberculose
- Simvastatina: Usado para reduzir colesterol
- Sulfametoxazol/Trimetoprim: Antibiótico
- Sulfassalazina: Antibiótico
- Sulfamidas: Antibiótico
- Sulindac: AINE
- Telitromicina: Antibiótico
- Tioguanina: Antineoplastico
- Ticlopidina: Inibidor de plaquetas
- Valproato: Antiepiléptico
A maioria tiveram sua hepatotoxicidade confirmada em laboratório (92%) e possuem mais de 100 casos relatados (81%). As drogas de categoria A respondem por 80% dos casos de insuficiência hepática induzida por drogas. Todos estão no mercado há mais de 15 anos. Dentre as categorias 33% são antibióticos,
Medicamentos mais hepatotóxicos
Os 10 fármacos mais frequentemente implicados com hepatite medicamentosa foram:
- Amoxicilina-clavulanato
- Flucloxacilina
- Eritromicina
- Diclofenaco
- Cotrimoxazol
- Isoniazida
- Dissulfiram
- Ibuprofeno
- Flutamida
- Nitrofurantoína
Em termos relativos o maior risco de hepatite medicamentosa é por:
- Clorpromazina: 1 em cada 739 usuários
- Azatioprina: 1 em cada 1103 usuários
- Sulfassalazina: 1 a cada 1000 usuários
- Amoxicilina-clavulanato: 1 a cada 2350 usuários
Retiradas do mercado
Os seguintes fármacos foram retirados do mercado principalmente por causa da hepatotoxicidade: Troglitazona, bromfenac, trovafloxacina, ebrotidina, nimesulida, nefazodona, ximelagatrano e pemolina.
Tratamento e prognóstico
Na maioria dos casos, a função hepática retorna ao normal semanas depois do tratamento com o fármaco responsável ser interrompido. Tratamento sintomático de insuficiência hepática. Na toxicidade por paracetamol/acetaminofeno, no entanto, a falência hepática é fulminante e pode ser fatal. Na falência hepática fulminante pode ser necessário um transplante hepático. Antigamente, os glicocorticoides e ácido ursodeoxicólico foram utilizados, mas existem poucas evidências de sua eficácia.