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Escarlatina

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Escarlatina
Glossodínia num caso de escarlatina
Sinónimos Febre escarlate
Especialidade Infectologia
Sintomas Inflamação da garganta, febre, dores de cabeça, aumento de volume dos gânglios linfáticos, manchas na pele características
Complicações Glomerulonefrite, doença cardíaca reumática, artrite
Início habitual 5–15 anos de idade
Causas Faringite estreptocócica, infeção estreptocócica da peles
Método de diagnóstico Cultura da faringe
Prevenção Lavagem das mãos, evitar partilhar objetos pessoais, evitar contacto com pessoas infetadas
Tratamento Antibióticos
Prognóstico Geralmente favorável
Classificação e recursos externos
CID-10 A38.a
CID-9 034.1
CID-11 107294155
OMIM 012541
DiseasesDB 29032
MedlinePlus 000974
eMedicine 1053253
MeSH D012541
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Escarlatina é uma doença infeciosa resultante de uma infeção por estreptococos do grupo A. Os sinais e os sintomas mais comuns são inflamação da garganta, febre, dores de cabeça, aumento de volume dos gânglios linfáticos e uma erupção cutânea característica. A erupção cutânea aparece um a dois dias após a febre e apresenta-se vermelha, com textura semelhante a lixa, e a língua pode-se apresentar vermelha e rugosa. A doença afeta sobretudo crianças entre os 5 e os 15 anos de idade.

A escarlatina é quase sempre uma complicação que afeta cerca de 10% dos casos de faringite estreptocócica ou infeção por estreptococos do grupo A. As bactérias são geralmente transmitidas através da tosse ou espirros. Podem também ser transmitidas quando a pessoa toca num objeto contaminado e depois leva as mãos à boca ou nariz. O período de incubação é de um a quatro dias. A mancha característica da doença é causada pela toxina eritrogénica, uma substância produzida por alguns tipos de bactérias. O diagnóstico é geralmente confirmado com cultura bacteriana de material recolhido na garganta.

Não existe vacina para a escarlatina. A prevenção consiste em lavar as mãos com frequência, evitar partilhar objetos pessoais, evitar contacto com pessoas infetadas. A doença pode ser tratada com antibióticos, que previnem a maior parte das complicações. Quando tratada, o prognóstico é geralmente positivo. Entre as possíveis complicações a longo prazo estão a glomerulonefrite, doença cardíaca reumática e artrite. No início do século XX, antes da descoberta dos antibióticos, a escarlatina era uma das principais causas de morte infantil.

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