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Entusiasmo

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Entusiasmo (do grego in + theos, literalmente 'em Deus') originalmente significava inspiração ou possessão por uma entidade divina ou pela presença de Deus. Atualmente, pode ser entendido como um estado de grande arrebatamento e alegria. Uma pessoa entusiasmada está disposta a enfrentar dificuldades e desafios, não se deixando abater e transmitindo confiança aos demais ao seu redor. O entusiasmo pode portanto ser considerado como um estado de espírito otimista. A internet do século XXI devido ao comportamento de manada permite uma sensação de uma opinião ser majoritária e cria o entusiasmo sem medo ou culpa.

Origem da palavra

Embora a palavra entusiasmo seja de origem grega, ela chegou até nós através dos filósofos franceses no século XVI durante o Renascimento na Europa, um período de grandes mudanças no pensamento humano até então dominado pela Igreja Católica, que foi a transição para a idade do pensamento livre. O florescimento cultural e científico renascentista deu origem a sentimentos de otimismo, abrindo positivamente o homem para o novo e incentivando seu espírito de pesquisa, tendo o entusiasmo sido escolhido por vários intelectuais da época como a palavra da moda.

Tipos

Existem dois tipos de entusiasmo: endógeno, que é gerado dentro do próprio indivíduo; e o exógeno, que depende de um estímulo externo, chamado comumente de motivação.

Fatores internos

O entusiasmo por si só não se sustenta, ninguém consegue manter-se entusiasmado se não possuir metas claras para alcançar um objetivo principal bem definido, e não se pode ficar esperando as melhores oportunidades para começar. Na maioria das vezes, é necessário ir à busca e criar as oportunidades para que as coisas aconteçam. Em outras palavras, só depende do indivíduo, ninguém pode ter entusiasmo por outra pessoa.

Fatores externos

Enquanto os fatores internos do entusiasmo surgem dos níveis mais altos da hierarquia de necessidades de Maslow e de um objetivo principal bem definido, os fatores externos podem ser vinculados à motivação. Dependendo do nível intelectual e social de cada pessoa, o fator motivacional estará em um determinado nível da escala das necessidades, o mais comum é tentar motivar as pessoas com as necessidades localizadas na base da pirâmide, necessidades fisiológicas, segurança, amor e relacionamentos. Uma política de bonificação financeira é um bom exemplo de motivador externo, mas a perenidade desse motivador é sempre de curta duração.

Bibliografia

  • ALBUQUERQUE, Jamil (2009). A Lei do Triunfo para o século 21. São Paulo: Napoleon Hill. ISBN 978-85-63149-00-8 
  • CHIAVENATO, Idalberto (1999). Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus. ISBN 978-85-35213-48-5 
  • GOLEMAN, Daniel (1996). Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva. ISBN 978-85-73020-80-9 
  • HILL, Napoleon; Sousa, Fernando Tude de (trad.) (2008). A Lei do Triunfo. Rio de Janeiro: José Olympo. ISBN 978-85-03002-39-4 

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