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Emergência hipertensiva

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Malignant hypertension
Oscilomanómetro de Von Recklinghausen com braçadeira de adulto e infantil
Especialidade cardiologia
Classificação e recursos externos
CID-10 I10
CID-9 401-405
DiseasesDB 7788
MedlinePlus 000491
eMedicine article/241640
MeSH D006974
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Emergência hipertensiva, anteriormente designada por hipertensão maligna, é uma emergência médica grave de aparecimento súbito geralmente associado a pressões sistólica superiores a 180 mm Hg e diastólicas superiores a 120 mm Hg causando comprometimento de outros órgãos. Frequentemente, compromete o sistema nervoso central, coração, pulmões e rins.

Não confundir com urgência hipertensiva, outro tipo de crise hipertensiva, mas que não gera comprometimento de outros órgãos e pode ser tratada em casa com medicação oral.

Causas

Medir frequentemente a pressão arterial é importante para diagnosticar as crises hipertensivas, pois é comum que não tenham sintomas.

Cerca de 26% da população adulta mundial é hipertensa. Destes, entre 1% e 2% dos pacientes com hipertensão arterial crônica desenvolvem, em algum momento, um quadro de urgência hipertensiva ou emergência hipertensiva. Estas condições afetam mais homens que mulheres. Apesar de 71,6% dos hipertensos fazerem tratamento específico para a condição, apenas 46,5% mantêm a pressão arterial bem controlada.

Sendo assim, a principal causa das crises hipertensivas é a suspensão brusca de medicamentos anti-hipertensivos como clonidina ou betabloqueadores (propanolol, atenolol, carvedilol...). Outra causa é o uso de drogas vasoconstritoras como cocaína, metanfetaminas, anfetaminas e fenciclidina.

Danos aos órgãos associados à emergência hipertensiva podem incluir:

Sinais e sintomas

Complicações da hipertensão arterial

Na maioria das vezes não há sintomas específicos da hipertensão. Entre os sinais e sintomas mais comuns estão:

  • Dor no peito (27%)
  • Dificuldade para respirar (21%)
  • Declínio cognitivo (20%)
  • Náusea (10%)
  • Formigamento (8%)
  • Dor de cabeça (3%)

Diagnóstico

Em pacientes com pressão sanguínea muito elevada é essencial diferenciar a emergência hipertensiva (que deve ser imediatamente tratada no hospital) da urgência hipertensiva (que pode ser tratada em casa). Deve-se fazer uma avaliação dos antecedentes relacionados à hipertensão, medicações usadas, doenças cardiovasculares conhecidas, consumo de drogas e dos sinais e sintomas que o acompanham.

O exame físico inicial deve incluir:

Os exames complementares devem incluir:

Tratamento

Pastilhas sublinguais de nitratos para serem usadas quando a via intravenosa não for acessível.

Deve ser tratado no hospital para redução gradual da hipertensão durante as primeiras 12-24h desde o diagnóstico. Várias classes de agentes anti-hipertensivos podem ser usadas, com escolha dependendo da etiologia da crise hipertensiva, da gravidade da elevação da pressão arterial e da pressão arterial habitual do paciente antes da crise hipertensiva. Não se deve reduzir a hipertensão em mais de 25% durante a primeira hora, pois a queda súbita pode causar isquemia cerebral, cardíaco ou renal.

Na maioria dos casos, é recomendado a administração intravenosa de nitroprussiato de sódio (0,25 µg/kg/minuto) ou labetalol (20 a 80 mg a cada 10 minutos) para reduzir a pressão arterial em 10% por hora até alcançar valores menores a 160mmHg por 110mmHg. Nitroglicerina (5 a 20 μg/min) é a primeira opção em caso de insuficiência cardíaca. O ritmo deve ser controlado por uma bomba de infusão.

Além disso, uma cirurgia de emergência deve ser considerada nos casos de emergência hipertensão resistente devido à insuficiência renal em estágio terminal, nefrectomia ou embolização da artéria renal.


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