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Divertículo de Zenker

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Divertículo de Zenker
ZenkerSchraeg.gif
Especialidade gastroenterologia
Classificação e recursos externos
CID-10 K22.5
CID-9 530.6
CID-11 19517675
DiseasesDB 31174
eMedicine med/2777
MeSH D016672
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Divertículo de Zenker, também conhecido como divertículo faringoesofágico, é um pseudo-divertículo da mucosa da parede posterior da faringe, logo acima do músculo cricofaríngeo e abaixo do músculo constritor inferior da faringe ou do esfíncter esofágico superior (inicio do esôfago). É o divertículo mais comum do esôfago, ocorrendo geralmente após os 60 anos de idade. É decorrente da perda da elasticidade tecidual e redução do tônus muscular. O bolo alimentar deglutido exerce pressão dentro da faringe, acima do esfincter esofagiano superior, e causa herniação da mucosa e da submucosa através da área de fraqueza anatômica, proximal ao músculo cricofaríngeo.

Recebeu este nome em 1877 pelo patologista alemão Friedrich Albert von Zenker.

Causas

Resumidamente, quando há pressão excessiva dentro da faringe inferior, a porção mais fraca da parede faríngea, formando uma bolsa (divertículo) que pode atingir vários centímetros de diâmetro.

Sendo mais preciso, quando os mecanismos de tração e pulsão têm sido considerados os principais fatores que promovem o desenvolvimento do divertículo de Zenker, o consenso atual considera os mecanismos oclusivos mais importantes: a deglutição descoordenada, o relaxamento ineficiente e o espasmo do músculo cricofaríngeo levam a um aumento da pressão dentro a faringe distal, de modo que sua parede hernie através do ponto de menor resistência (conhecido como triângulo de Killian, localizado superior ao músculo cricofaríngeo e inferior aos músculos constrictores inferiores). O resultado é uma superação da parede posterior da faringe, logo acima do esôfago.

Sinais e sintomas

No início os pacientes são assintomáticos. Nos sintomáticos teremos: dificuldade para engolir (disfagia alta), tosse intermitente, salivação excessiva (sialorreia), desconforto ou dor ao engolir (odinofagia) e refluxo gastroesofágico. Quando a bolsa aumenta teremos: halitose, mudança da voz, dor retroesternal, disfagia cervical, sons de borbulhamento à deglutição e obstrução respiratória.

Complicações

As complicações são raras e compreendem:

Tratamento

Quando são pequenos ou sem sintomas nenhum tratamento é necessário. Nos grandes, o tratamento é remover cirurgicamente (diverticulectomia) com miotomia do músculo cricofaríngeo ou na diverticulopexia com miotomia do músculo cricofaríngeo, sendo esta última a melhor técnica, por reduzir o tempo de internamento, além de ter baixo custo e baixa morbidade.


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