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Corrida às compras
Designa-se por corrida às compras o açambarcamento feito pelos consumidores de um ou mais produtos através da sua compra em quantidades invulgarmente grandes, antecipando-se à sua eventual escassez, frequentemente causada por um desastre em perspetiva ou pelo esperado aumento de preço ou dificuldade de produção ou fornecimento.
Este fenómeno é de grande interesse na teoria do comportamento do consumidor, um amplo campo de estudo económico que procura estudar as razões para a "ação coletiva como fads e modas, movimentos de mercados de valores, aumento nas compras de bens de consumo, compras excessivas, açambarcamento e pânicos bancários."
As corridas às compras podem ter como alvo escassezes verdadeiras ou motivadas por ondas de pânico.
Exemplos
A lista seguinte exemplifica alguns fenómenos de corrida às compras ocorridos em ondas de pânico:
- Fome de 1943 em Bengala
- Crise dos mísseis de Cuba de 1962, com a compra de comida enlatada nos Estados Unidos
- A crise do petróleo de 1979, que conduziu a um pânico com a compra de combustíveis.
- Problema do ano 2000
- Em janeiro e fevereiro de 2003, durante o surto de SARS, vários episódios de corridas às compras de diversos produtos (incluindo sal, arroz, vinagre, azeite, antibióticos, máscaras, e artigos de medicinas tradicionais) ocorreram na província chinesa de Cantão e em regiões vizinhas como Hainan e Hong Kong.
- Protestos por aumentos dos combustíveis em 2000 e 2005 no Reino Unido, que levaram ao açambarcamento de combustíveis e outros bens, como lâmpadas
- Explosões na fábrica petroquímica de Jilin de 2005 na China: os bens comprados foram água e comida
- Desastre de Buncefield em 2005
- Pandemia do coronavírus de 2019-2020: máscaras médicas, desinfetante com álcool em gel, comida e papel higiénico.
Notas
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Panic buying».