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Carne artificial

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Carne cultivada, também conhecida como carne de laboratório, carne de cultura ou ainda carne artificial, é a carne produzida por cultura de células in vitro de células animais, em vez de de animais abatidos. Ou seja, é uma carne que nunca foi parte de um animal vivo completo. A carne cultivada é produzida baseada em muitas das mesmas técnicas de engenharia de tecidos tradicionalmente usadas na medicina regenerativa. O conceito de carne cultivada foi popularizado por Jason Matheny no início de 2000 após a coautoria de um artigo seminal sobre a produção de carne cultivada e a criação da New Harvest, a primeira organização sem fins lucrativos do mundo dedicada a apoiar a pesquisa de carne in vitro.

Em 2013, Mark Post, um professor da Universidade de Maastricht, foi o primeiro a apresentar uma prova de conceito para carne cultivada, criando o primeiro hambúrguer cultivado diretamente de células. Desde então, vários protótipos de carne cultivada ganharam a atenção dos meios de comunicação de massa. Muitos biólogos alegam que esta tecnologia está pronta para uso comercial e simplesmente precisa de uma companhia para apoiar isso. Segundo estes, a produção de carne criada em laboratório poderia até mesmo ser mais barata que a carne comum, considerando que na carne tradicional, os custos incluem o crescimento do animal e a proteção ambiental (significando que há poucos pontos negativos associados à carne in vitro).

O processo de produção ainda tem muito espaço para melhorias, mas tem avançado em várias empresas. Suas aplicações levam a ter várias considerações morais, de saúde, ambientais, culturais e econômicas prospectivas em comparação com a carne convencional. Os grupos defensores dos animais são a favor da carne cultivada, pois ela não possui um sistema nervoso, e por isso não pode sentir dor. O objetivo da carne de laboratório não é atingir o público vegetariano, mas sim os "adoradores de carne". Eles procuram criar uma alternativa com bom preço, sabor agradável e valor nutricional compatível com o da carne natural. Tanto Brown quanto Post classificaram a criação de animais para a produção de carne como obsoleta e inimiga do ambiente. Um quinto das emissões globais de gases com efeito estufa está ligado à prática, que também consome muita água.

Em dezembro de 2020, Singapura tornou-se o o primeiro país do mundo a aprovar a comercialização de carne cultivada em laboratório.

História

Em fevereiro de 2012 Mark Post, pesquisador da Maastricht University, nos Países Baixos, afirmou que apresentaria o primeiro hambúrguer de laboratório em agosto de 2012. Houve desavença entre grupos concorrentes durante uma apresentação conjunta na reunião da AAAS (Associação Americana para o Progresso da Ciência) em Vancouver, no Canadá A afirmação deu margem para que Patrick Brown, da Faculdade de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, criticasse o outro cientista. Brown afirmou que seu grupo trabalhava com um método mais eficiente e barato, e que já havia inclusive experimentado a carne cultivada.

Primeira carne cultivada apresentada ao público em agosto de 2013.

No entanto, o primeiro hambúrguer in vitro apenas foi apresentado ao mundo um ano após o tempo previsto, em agosto de 2013, pela equipe de Mark Post. O primeiro restaurante a servir carne cultivada está em Israel.

Em dezembro de 2020, o governo de Singapura concedeu a Eat Just Inc., uma start-up de San Francisco, a aprovação regulatória para vender carne de frango produzida a partir de cultura celular de nuggets em biorreatores pela empresa californiana. Dessa forma, a cidade-estado asiática tornou-se o primeiro país do mundo a permitir a venda de carne cultivada.

Em 2021, as duas maiores empresas brasileiras de carne, BRF e JBS iniciaram investimentos em carne de cultura e podem chegar ao consumidor até 2024. A BRF investiu através da empresa israelita Aleph Farms, enquanto a JBS investiu através da empresa espanhola BioTech Foods. Também houve a iniciativa da startup brasileira Ambi Real Food em Porto Alegre.

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